Há muito que não dávamos uma de cosmopolitas e divulgávamos material de leitura indispensável pó zé-povinho que se quer ilustrado e a perceber do que fala ou escreve em matéria internacional.
Porque aqui não se lê só a Playboy.
Nesse aspecto a Foreign Affairs é uma óptima hipótese, embora agora já tenhamos uma edição nacional da Foreign Policy, só que é fraquinha.
Já nesta edição, de número duplo, temos muita coisa boa, em especial a continuação dos depoimentos dos candidatos à presidência americana, mas principalmente um preocupante artigo sobre os brutais custos ambientais do desenvolvimento económico chinês.
No fundo, todos vamos pagar pela completa desregulação ambiental que por lá se passa em matéria industrial, onde a obediência às exigências internacionais é letra morta. Ao pé deles os ambientalistas moiteiros são uns anjos.
Para além disso, um muito bom artigo sobre a situação no Iraque e outro, de Michael Mandelbaum, sobre a expansão dos regimes democráticos, sem intervenção activa americana.
Custa pouco mais de 10 euros e vale mesmo a pena ler-se mais do que A Dica da Semana ou as análises de política internacional do Avante.
Mensagens
Sem comentários:
Enviar um comentário