segunda-feira, outubro 08, 2007

A legitimidade do protesto quando nasce...

... não é para todos.

«“A Câmara Municipal considera, ainda, que o encerramento de um estabelecimento de ensino apesar de lesar profundamente os alunos e as suas famílias, face a uma escola sem auxiliares de acção educativa, que não garante as condições de segurança e de higiene, bem como, a indispensável qualidade de ensino às crianças que a frequentam.” – acrescenta a nota da Câmara Municipal da Moita.» (Rostos Online)

Eu até concordo com as reclamações dos pais em causa. Percebo-a e apoio-a.
O que não entendo é a posição da CMM, que nada faz para resolver o problema, só com o sentido de capitalizar o desagrado.
Mas em outras situações, quando os protestos se lhe dirigem, já não encontra legitimidade nas manifestações das populações.
Veja-se o caso da Escola Prímária de Sarilhos Pequenos.
Tentem lá falar numa Assembleia Municipal ou reunião pública de vereação. Cortam-lhes logo o pio.
Tentem lá chegar-se aos Paços do Concelho Moiteiro.
Aí, para protestar, é preciso fazer um requerimento primeiro e ficar à espera na fila.
Porque o respeitinho é muito bonito.
Mas só às vezes.

Já agora, se lerem bem, a frase tem um "apesar" que depois não se percebe onde vai dar no resto da frase.
As falhas nesta matéria continuam irresolúveis.
Tanto professor(a) naquela casa e tão pouco jeitinho.

2 comentários:

Carlos (Brocas) disse...

É a tão apregoada (IN)COMPETENCIA carago...

Anónimo disse...

tanto inteligente que anda por aí, carago....