Acordei a ouvir o noticiário da TSF: por um lado o espaço-euro já tem 15 membros, sendo que os dois últimos são micro-membros, Chipre e Malta. O que não os impede de já terem PIBs per capita superiores ao nosso.
Por outro, anunciam-se os aumentos típicos da época.
E o mais estranho é como subindo quase tudo acima dos 2%, o Governo anuncia uma inflação de 2,1%.
Atenção que não falo no aumento do tabaco ou mesmo das portagens.
Falo dos aumentos enormes em bens essenciais: o pão e o leite no caso da alimentação; a electricidade, o gás, a gasolina no caso das energias; o valor das prestações bancárias no caso dos empréstimos para aquisição de habitação.
Realmente este é um país singular onde três das fatias mais relevantes no orçamento de uma família (habitação, transportes, alimentação) sobem a ritmo galopante, mas se promete uma inflação de país civilizado.
No meu caso bastam os últimos aumentos da prestação da casa e do combustível para se irem embora, no mínimo, 5% dos rendimentos mensais.
E a inflação e eventual aumento salarial são de 2,1%?
Vão gozar com outro.
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