«Repare-se que o metro não pára na passadeira. As pessoas é que têm que parar. Os maquinistas apitam para alertar os peões, mas não param», exemplifica José Calado, comandante da esquadra de Trânsito da PSP de Almada.
«Que formação foi dada às crianças e aos idosos? Hão-de habituar-se, mas enquanto não se habituam, vão sendo atropelados», constata, recordando o incidente de segunda-feira, perto da Praça S. João Baptista, em que o metro não travou a tempo de evitar tocar numa mulher de 74 anos.
Fonte do Metro Sul do Tejo explicou à Lusa que a vítima circulava, a pé, na área dos carris do metro, e não ouviu o maquinista apitar: «o condutor não conseguiu travar a tempo e deu-lhe um pequeno toque no ombro. A senhora desequilibrou-se, caiu e magoou-se no braço, mas não foi nada de grave», garantiu.
«Grande parte das pessoas que socorremos em situações deste tipo têm mais de 60 anos», afirma Mário Santos, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Almada.
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