domingo, abril 26, 2009

Um Poema a uma ideia de Pátria ! (com comentário)

Um poema de Joaquim Paço d'Arcos, que o enviou em forma de comentário, mas que merece um post, embora não concordando que o 25 de Abril tenha sido essa calamidade que o autor declara, mas sim um final de um ciclo, porque o Estado Novo, não se renovou a tempo de evitar o golpe de estado, criando uma federação de Estados Portugueses, mas creio que estes 35 anos foram apenas um interregno da nossa Pátria e que com a reconquista do espaço Lusófono, atingiremos o Portugal gigante que fala o autor, agora já sem colonizadores e colonizados e sim colaboradores dum projecto que só agora irá começar.
Por isso o final deste poema, tem de ser mudado e urgentemente, penso eu de que...

Portugal já resistiu a antipatriotas e já os eliminou mitas vezes durante a sua História Milenar e não hão-de ser estes novos federalistas "europeus" e estes porcos ibéricos que acabarão com Portugal, nem que tenhemos de ser nós os Portugueses, a acabar com eles !

25 de Abril de 1974
Duzentos capitães! Não os das caravelas
Não os heróis das descobertas e conquistas,
A Cruz de Cristo erguida sobre as velas
Como um altar
Que os nossos marinheiros levavam pelo mar
À terra inteira! (Ó esfera armilar, que fazes hoje tu nessa bandeira?)
Ó marujos do sonho e da aventura,
Ó soldados da nossa antiga glória,
Por vós o Tejo chora,
Por vós põe luto a nossa História!
Duzentos capitães! Não os de outrora...Duzentos capitães destes de agora (pobres inconscientes)Levando hílares, ufanos e contentes
A Pátria à sepultura,Sem sequer se mostrarem compungidos
Como é o dever dos soldados vencidos.
Soldados que sem serem batidos
Abandonaram terras, armas e bandeiras,
Populações inteirasPretos, brancos, mestiços (milagre português da nossa raça)
Ao extermínio feroz da populaça.
Ó capitães traidores dum grande ideal
Que tendo herdado um Portugal
Longínquo e ilimitado como o mar
Cuja bandeira, a tremular,
Assinalava o infinito português
Sob a imensidade do céu,
Legais a vossos filhos um Portugal pigmeu,
Um Portugal em miniatura,Um Portugal de escravos
Enterrado num caixão d'apodrecidos cravos!
Ó tristes capitães ufanos da derrota,
Ó herdeiros anões de Aljubarrota,
Para vossa vergonha e maldição
Vossos filhos mais tarde ocultarão
Os vossos apelidos d'ignomínia...
Ó bastardos duma raça de heróis,
Para vossa punição
Vossos filhos morrerão Espanhóis!

(Joaquim Paço d´Arcos.)

2 comentários:

Anónimo disse...

Um poema de merda feito por um pedaço de merda. Que a ira da liberdade e da justiça caia sobre o reles pescoço de tão vil criatura.

Anónimo disse...

Realmente. Um texto de merda. Ideias de merda. A sorte desse otário é não estar antes do 25 de Abril de 74. Porque concerteza não escrevia esta merda. Para alguma coisa serviu a revolução dos capitães: para se publicarem merdas destas.