domingo, julho 26, 2009

Quem fica de fora?

No jornal SemMais que vinha com o Expresso de sábado vem a notícia da aprovação da maior iniciativa de investimento público de requalificação da zona ribeirinha sul do rio Tejo.

Adivinhem qual é o concelho que fica nas traseiras deste investimento que vai contemplar Almada, Seixal e Barreiro, tudo autarquias CDU que vão gostar muito do Poder Central nos próximos anos?


Correcto!!! A Moita, essa nova centralidade anunciada pelo iluminado presidente Lobo em 2005 e repetida ao longo dos tempos em que foi discutido o PDM.

Bem pode o Raminhos gastar o seu latim a falar na necessidade de recuperar a zona ribeirinha, de flarem em devolver o rio á população e essas tretas que só servem para renovar o parque automóvel de uns quantos empreiteiros e amigos.

A câmara moiteira não tem dinheiro, nem tem essa prioridade, portanto nada fará de relevante na requalificação efectiva da zona ribeirinha que não seja com negócio atrás.

Entretanto as restantes câmaras do arco ribeirinho sul, beneficiando da proximidade da ponte Vasco da Gama ou agora com este programa ambicioso, vão aproveitar para se renovar, enquanto a moiteirama se contenta em servir de dormitório de segunda com entulhos com vista para o rio e uma ciclovia que daqui a nada está a rachar por todos os lados.

E assim se vê como a conversa fiada do poder moiteiro e as suas queixas do poder Central, mais não passam do que de uma cortina de fumo para ocultar a sua incompetência e incapacidade. Daqui a meia dúzia de anos é que se notará ainda mais o extremo atraso do nosso concelho em relação aos que o rodeiam, mas então já a dupla de aposentados andará bem longe, porque da vidinha já terão tratado.

3 comentários:

Anónimo disse...

É o costume. A Moita fica sempre de fora.
Já ouviram falar de algum investimento público de realce para a Moita ?
E porquê ?
Será que não engraçam com a gente, ou os nossos governantes locais não são capazes de captar o que quer que seja ?

O Broncas disse...

É o resultado da birrenta visão de quem já se reformou. O bembom da vidinha traz lascismo, desatenção e naturalmente reduz a capacidade negocial.
Mesmo assim receberam um prémio.

Anónimo disse...

É interessante a posição destes rapazes, 2 pesos e duas medidas.
Os projectos para o arco ribeirinho sul caracterizam-se em larga medida por construção, mas, como lhes convém para a propaganda, tudo bem.
No concelho é que construir está mal.
Nas outras terras, à constução chamam desenvolvimento. Aquí, dizem que é atrazo.
Assina: vizinho do sportinguista