Ouve-se e quase não se acredita

Parte dos arguidos do caso Apito Dourado, cuja instrução parece ir começar amanhã, nem se vão dar ao trabalho de negar os catos que lhes são imputados.
Ao que parece vão alegar a inconstitucionalidade das leis que definem como crime aquilo que fizeram.
O que sempre uma rematada pouca vergonha, não deixa de ser uma boa ideia a seguir por todos aqueles que, tendo andado por aí a roubar e a aldrabar, podem sempre invocar que a lei que serve para os condenar é discriminatória em relação a modos de vida alternativos e lesiva das liberdades, direitos e garantias dos indivíduos que ganham a vida com base na gestão do alheio.
E que há tantos por aí, de vários formatos, tamanhos e cores.

AV1