«Tribunal Constitucional condena financiamento ilegal
O Tribunal Constitucional (TC) condenou o PSD a pagar uma coima de 35 mil euros por ter recebido ilegalmente da construtora Somague um donativo indirecto de €233.415, valor que terá que entregar ao Estado. Segundo o acórdão do TC divulgado esta segunda-feira, a Somague também fica obrigada a pagar uma coima, neste caso de 600 mil euros.
Em 2002, durante a liderança de Durão Barroso, a Somague pagou uma factura no valor de €233.415 por serviços prestados ao PSD e à JSD pela Novodesign, uma empresa de comunicação. Este procedimento configura um donativo indirecto proibido e punível com coimas e perda a favor do Estado dos valores ilegalmente recebidos, segundo um acórdão do TC de 27 de Junho.
O presidente da construtora foi igualmente multado bem como o secretário-geral adjunto do PSD responsável pela área financeira à época, José Luís Vieira de Castro. O secretário-geral do partido era José Luís Arauto que já afirmou publicamente ter delegado tais procedimentos no seu adjunto. Vieira de Castro encontra-se incomunicável por razões de saúde.»
3 comentários:
E os outros?
Só o PSD é que usa este esquema?
Pensava que em tempos tinha saído um livro de um militante importante do PS sobre "sacos azuis" e tal. E a defesa de certa Santa de Felgueiras não encaixa também em certo "saquito"?
E no PCP, nada? Nenhum esquema? A sério?
E no CDS/PP não houve um Capelo generoso?
Isto aparece agora e não é nada por acaso. Nada por acaso.
Do PCP deixo aqui um deles recentissímo mas com o qual parece ninguém se importar. Estranho, ou talvez não!
A merda é toda a mesma, só mudam a cor do rótulo, os partidos em Portugal só têm dois propósitos, servir os grupos económicos que os dominam e o outro é a ambição pessoal de quem está dentro dos partidos. Em comum são todos os vampiros da nação, vivem dum sistema corrupto criado por eles próprios que continua a empurrar e a subjugar uma imensa maioria que vive com cada vez maiores dificuldades e que perde cada vez mais direitos. Está tudo a ser reduzido a números, os números do enriquecimento da escumalha, e os números em que transformaram as pessoas, simples mão de obra.
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