sexta-feira, fevereiro 29, 2008

O Colectivo já não é o que era

O poder moiteiro parece estar em cada vez menos lento processo de apodrecimento.
O shôr presidente está de partida e vai deixar imensa terra queimada atrás.
Afirma quem com ele convive de perto que o homem anda sem paciência para isto.
Sente que já merece algo mais (de destaque) ou de menos (trabalho).
Arrasta-se em obrigações que o chateiam.
Parece que se especializou em não saber dos assuntos internos do concelho e olha para o horizonte.
Ao mesmo tempo a segunda linha debica em todas as direcções.
João III, o Faim está mais calmo, mas a conspiração continua.
Os amoitados da Baixa da Banheira têm alguma dificuldade em encontrar um registo para se fazerem notados.
O ex-multiassessor continua a «dar a cara», mas agora em formato sério, a preparar o salto.
O aristocrata dedica-se a avaliar os méritos toponímicos da sua terra e, de caminho, a avaliar a justiça e valor das figuras históricas da terra, sem uma reserva de pudor que seria aconselhável por razões óbvias.
Quanto aos cães de fila, armados em puros, desataram a morder sem dó nem piedade em todos, mesmo os que de sempre estiveram do seu lado.
O espectáculo é deprimente.
Por um lado é bom que este poder se desfaça perante os nossos olhos.
O problema mesmo é que já destruíram quase tudo o que havia para destruir.
Alguém está interessado em ficar a comandar os destinos de um concelho perfeitamente esventrado, maltratado e cada vez mais feio e incaracterístico, sem uma visão estratégica para o futuro?
Eu sinceramente não gostaria que alguém das minhas amizades fosse obrigado a assumir em 2009 toda a porcaria que estes senhores fizeram em especial nestes últimos 10-15 anos.
Fizeram a merda, afocinhem nela.
E quem tiver bom senso que se ponha a andar daqui.

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