«Posicionando-se desde o início ao lado do grande capital e do imperialismo norte-americano, Prodi foi mais longe nas políticas anti-sociais e militaristas do que puderam ir os governos do seu predecessor Sílvio Berlusconi, refreados por uma forte oposição popular.
Com o assentimento da sua ala mais à esquerda, a União votou a favor da guerra no Afeganistão e no Líbano, aprovou uma rigorosa lei de segurança, prolongou a idade da reforma em cinco anos, promoveu o rearmamento da Itália, apoiou as missões militares e aumentou o orçamento da Defesa em cerca de 35 por cento. Ainda sob a vigência do «centro-esquerda», foram criados os centros de acolhimento temporário, que funcionam como verdadeiros campos de concentração para os imigrantes ilegais.
As sondagens dão à direita 10 a 12 pontos percentuais de vantagem sobre o conjunto dos partidos de esquerda. Todavia, Berlusconi, que já se lançou na campanha eleitoral, prometendo reduções de impostos, a reforma da justiça e combate à criminalidade, não desdenha eventuais apoios à esquerda para governar mais calmamente. «Se no seio da esquerda há pessoas de boa vontade dispostas a partilhar connosco certas responsabilidades para realizar reformas talvez impopulares, nós não recusaremos», confirmou Bercusconi (Le Monde, 29.01), certamente recordado das conversas que manteve recentemente com o líder do novo Partido Democrático, Valter Veltroni. (Do Avante, com passagem pelo Kaos).»
Com o assentimento da sua ala mais à esquerda, a União votou a favor da guerra no Afeganistão e no Líbano, aprovou uma rigorosa lei de segurança, prolongou a idade da reforma em cinco anos, promoveu o rearmamento da Itália, apoiou as missões militares e aumentou o orçamento da Defesa em cerca de 35 por cento. Ainda sob a vigência do «centro-esquerda», foram criados os centros de acolhimento temporário, que funcionam como verdadeiros campos de concentração para os imigrantes ilegais.
As sondagens dão à direita 10 a 12 pontos percentuais de vantagem sobre o conjunto dos partidos de esquerda. Todavia, Berlusconi, que já se lançou na campanha eleitoral, prometendo reduções de impostos, a reforma da justiça e combate à criminalidade, não desdenha eventuais apoios à esquerda para governar mais calmamente. «Se no seio da esquerda há pessoas de boa vontade dispostas a partilhar connosco certas responsabilidades para realizar reformas talvez impopulares, nós não recusaremos», confirmou Bercusconi (Le Monde, 29.01), certamente recordado das conversas que manteve recentemente com o líder do novo Partido Democrático, Valter Veltroni. (Do Avante, com passagem pelo Kaos).»
O erro do «Bercusconi» é mesmo do jornal, deve ser editado por amoitados.
2 comentários:
Por aqui, a vergonha está escassa.
Pois, damos entrada a ursos.
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