
«No decurso de uma campanha eleitoral dizem-se bastantes mentiras. Mente-se para sintetizar e simplificar um pensamento, mente-se para avançar mais depressa, mente-se por convicção (é o caso mais trágico, porque na realidade o mentiroso não está a mentir, ele diz algo falso por falta de informação), mente-se por vício. (...) Portanto, não vos chega por vezes a nostalgia de um qualquer que diga a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade ?»
(Umberto Eco, Comment voyager avec un saumon, Grasset, 1997, p. 94)
(Umberto Eco, Comment voyager avec un saumon, Grasset, 1997, p. 94)
Repetimos aqui um excerto já por nós publicado em 26 de Janeiro deste ano, quando outros vigilantes nos tentavam morder os calcanhares.
AV1

Sem comentários:
Enviar um comentário