quarta-feira, janeiro 26, 2005

A Estante III


«No decurso de uma campanha eleitoral dizem-se bastantes mentiras. Mente-se para sintetizar e simplificar um pensamento, mente-se para avançar mais depressa, mente-se por convicção (é o caso mais trágico, porque na realidade o mentiroso não está a mentir, ele diz algo falso por falta de informação), mente-se por vício. (...) Portanto, não vos chega por vezes a nostalgia de um qualquer que diga a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade ?»

Umberto Eco, Comment voyager avec un saumon (Grasset, 1997, p. 94)

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