Por Joaquim Raminhos
Antes de ser aprovado este projecto de PDM já está desactualizado, face à nova realidade vivida na nossa região, que será influenciada pela passagem do TGV, da ponte Barreiro-Chelas e o aeroporto no Rio Frio.
O Bloco de Esquerda votou contra este processo de revisão do PDM, porque defendemos um Projecto de Desenvolvimento Sustentável para o nosso Concelho. Defendemos um PDM que reflicta as características geográficas e ambientais da região onde estamos inseridos, tendo presente o factores económicos, sociais e culturais do Concelho da Moita.
No passado dia 22 de Outubro/2008, na Sessão de Câmara Pública, o processo de revisão do PDM (Plano Director Municipal da Moita), constou da ordem de trabalhos. Desta vez o Executivo CDU, veio apresentar o resultado do 2º Discussão Pública, onde se registaram 17 reclamações, mas apenas 3 foram consideradas aceites no âmbito desta discussão, uma vez que se cingia apenas às três alterações que foram aprovadas pela Assembleia Municipal da Moita.
Na hora da votação, a maioria absoluta da CDU, aprovou o documento final, tendo toda a oposição votado contra.
Esta sessão não foi de festa, mas sim o velório da revisão do PDM da Moita.
Após um longo calvário recheado de atropelos democráticos, de factos pouco explícitos e de falta de respeito a muitos dos nossos munícipes, este projecto de PDM, está "doente"desde a nascença, sofrendo de urbanismo e especulação imobiliária, tendo os acordos e protocolos como pano de fundo. Onde era RAN passa a REN, onde era REN passa a solo urbano, e assim vamos de revisão em revisão, servindo muitos interesses menos os da população do Concelho da Moita.
Esta sessão não foi de festa, e por mais que o Presidente da Câmara queira fazer crer, para trás ficaram as dezenas de reclamações de munícipes apresentadas em 2005, que não chegaram a obter uma resposta; para traz ficou a falta de explicação convincente, da sobreposição de REN sobre os solos da Várzea da Moita, que já eram RAN; para trás ficaram os Protocolos e compromissos assumidos com os "negociantes" dos solos; para trás ficaram as inspecções do IGAT e da Polícia Judiciária, de que ainda não se revelaram os resultados publicamente.
Antes de ser aprovado este projecto de PDM já está desactualizado, face à nova realidade vivida na nossa região, que será influenciada pela passagem do TGV, da ponte Barreiro-Chelas e o aeroporto no Rio Frio.
O Bloco de Esquerda votou contra este processo de revisão do PDM, porque defendemos um Projecto de Desenvolvimento Sustentável para o nosso Concelho. Defendemos um PDM que reflicta as características geográficas e ambientais da região onde estamos inseridos, tendo presente o factores económicos, sociais e culturais do Concelho da Moita.
O BE defende que se proceda a uma nova revisão do PDM, assente na requalificação dos núcleos urbanos mais envelhecidos, assente numa requalificação da nossa zona ribeirinha, que se estende numa extensão de 20 km, assente no apetrechamento de infra-estruturas que proporcionem uma maior qualidade de vida às populações que aqui habitam.
É este o nosso compromisso com os Munícipes do Concelho da Moita.
Na hora da votação, a maioria absoluta da CDU, aprovou o documento final, tendo toda a oposição votado contra.
Esta sessão não foi de festa, mas sim o velório da revisão do PDM da Moita.
Após um longo calvário recheado de atropelos democráticos, de factos pouco explícitos e de falta de respeito a muitos dos nossos munícipes, este projecto de PDM, está "doente"desde a nascença, sofrendo de urbanismo e especulação imobiliária, tendo os acordos e protocolos como pano de fundo. Onde era RAN passa a REN, onde era REN passa a solo urbano, e assim vamos de revisão em revisão, servindo muitos interesses menos os da população do Concelho da Moita.
Esta sessão não foi de festa, e por mais que o Presidente da Câmara queira fazer crer, para trás ficaram as dezenas de reclamações de munícipes apresentadas em 2005, que não chegaram a obter uma resposta; para traz ficou a falta de explicação convincente, da sobreposição de REN sobre os solos da Várzea da Moita, que já eram RAN; para trás ficaram os Protocolos e compromissos assumidos com os "negociantes" dos solos; para trás ficaram as inspecções do IGAT e da Polícia Judiciária, de que ainda não se revelaram os resultados publicamente.
Antes de ser aprovado este projecto de PDM já está desactualizado, face à nova realidade vivida na nossa região, que será influenciada pela passagem do TGV, da ponte Barreiro-Chelas e o aeroporto no Rio Frio.
O Bloco de Esquerda votou contra este processo de revisão do PDM, porque defendemos um Projecto de Desenvolvimento Sustentável para o nosso Concelho. Defendemos um PDM que reflicta as características geográficas e ambientais da região onde estamos inseridos, tendo presente o factores económicos, sociais e culturais do Concelho da Moita.
O BE defende que se proceda a uma nova revisão do PDM, assente na requalificação dos núcleos urbanos mais envelhecidos, assente numa requalificação da nossa zona ribeirinha, que se estende numa extensão de 20 km, assente no apetrechamento de infra-estruturas que proporcionem uma maior qualidade de vida às populações que aqui habitam.
É este o nosso compromisso com os Munícipes do Concelho da Moita.
Joaquim Raminhos
Vereador BE – C. M. Moita
8 comentários:
Na ânsia de dizer mal quem está desactualizado é o bloco de esquerda. O aeroporto não vai ser no Rio frio : "Antes de ser aprovado este projecto de PDM já está desactualizado, face à nova realidade vivida na nossa região, que será influenciada pela passagem do TGV, da ponte Barreiro-Chelas e o aeroporto no Rio Frio."
Deves ganhar muitos votos sem estudar. É como aquela tentativa de parar a discussão pública que o BE perdeu.
Lapsos qualquer um tem. Não é isso que tira ou dá razão ao artigo.
Alguém discutiu o traçado da CREM e as influências nas ligações rodoviárias futuras da região?
A Moita vai ser um concelho orientado para o quê?
Turismo, Agricultura, Industria, Comercio, Habitação.
Em que medida o PDM dá indicações? Os orçamentos municipais dão indicações?
Na verdade para a CMMoita a questão principal andou sempre à volta de quem pode ou não construir e quanto valem os terrenos elegiveis para urbanizações.
De certa maneira foi esse o problema que o PDM criou, apenas se falou de urbanizações.
Pois é meus caros, isso é que importa discutir. O que fez de jeito nestes anos todos de governação PCP/CDU no concelho da Moita? Aproveitou os fundos comunitários para algumas obras, algumas delas discutíveis quanto a serem essas ou outras, mas as outras como a ETAR e infra-estruturas desportivas davam menos nas vistas, e depois aprovou a betonização do concelho, qual matar a galinha dos ovos de ouro, desprezando o verdadeiro desenvolvimento económico, o trabalho em prol da fixação aqui de empresas e de emprego. Como não têm ideias se não as de ganhar dinheiro à custa do betão e das urbanizações novas, tem desprezado os núcleos urbanos antigos, que se arrastam em degradação visual e ambiental (veja-se a baixa da Banheira, Alhos Vedros e a Moita), autorizando oloteamento e a construção nas zonas agrícolas e ecológicas onde pode. A culminar temos a alteração ao PDM, onde têm que pagar o que receberam já de obras várias, normalmente antes das campanhas eleitorais, para fazer vista, dos especuladores imobiliários. A Câmara da Moita é assim como que um Robin dos Bosques ao contrário, pois tira aos pobres para dar aos ricos. A alteração ao PDM é tão escandalosa que até a Quercus, que sempre fechou muito os olhos às câmara do PCP/CDU, criticou. Isto não é de comunistas, eu ainda acredito que os comunistas sérios não aprovam este estado de coisas. Só um cego não vê. Não é cego quem não quer ver. Lamentável. Isto não é da esquerda. Amigos comunistas, estão de acordo com este estado de coisas? Esqueçam lá agora, neste assunto, o Sócrates e as asneiras e injustiças do governo qu possam sentir, fixem-se nisto. Por o governo ser mau a câmara não tem que necessariamente ser boa. Esta não é, decididamente. A alteração ao PDM não vai passar. A população não vai deixar e vai lutar e apelar a todos os meios que disponha para o evitar.
A única grande obra que a revisão do PDM não prevê é o TGV e é também aí que os corredores vitais impostos pelo PROT falham.
A não aprovação do PDM tem levado a muitos prejuízos para o concelho que a seu tempo irão ser imputados aos responsáveis.
Quanto ao texto do Raminhos:
é uma vergonha um vereador não conhecer o PDM: a revisão do pdm prevê o aeroporto e a ponte barreiro-cheias (reivindicação antiga do pcp); o be tentou parar o inquérito público e perdeu em tribunal; fez-se uma inspecção ao urbanismo e não deu nada; agora falam de núcleos antigos e na baixa da banheira (será que conhecem o concelho) e ainda que haja casas debolutas estas têm proprietários.
É uma vergonha termos uma oposição tão fraquinha!
Qual é a proposta de PDM da oposição? Não existe ...
Nem TGV, nem o aeroporto nem a ponte Barreiro-Chelas(reivindicação antiga do pcp), não oconseguirão nenhum destes projectos, malditos despesistas anti-patrióticos. Todos os que forem a favor destas obras do regime, têm de ser apontados pessoalmente e depois julgados pelo povo em tribunais populares, por traição e esbanjamento do erário público e deverão pagar dos seus bolsos o futuro hipotecado de uma Nação, se não tiverem dinheiro ou bens porque são despesistas sem noção de bem público poderão pagar em trabalhos forçados.
AV2
Olha boa !
fiquei agora, a saber que afinal o Aeroposto e TGV só vêm para cá porque o PCP reinvidicou!
BOA, MUITO BOA,LOLOLOLOLOLOLOLOLL, afinal quem é que anda feito com o governo.
Tens dúvidas? O governo queria o aeroporto na Ota para valorizar o Almeida Santos e o Mário Soares e o Mário Lino considerava o terreno menos apto.
Estes "socialistas" ...
E quem é afinal o verdadeiros dono dos terrenos urbanizáveis em volta do "antigo" aeroporto da OTA? E do "novo" aeroporto? Alguém sabe?
Mas este PDM realmente de "Central" só se fôr uma central de betão.
Até mais.
Enviar um comentário