De forma alargada e com escassa vergonha.
Renascendo velhas tentações totalitárias, de forma directa ou indirecta (através de prolongamentos associativos controlados ou de novas organizações "de base" criadas de propósito) o poder moiteiro decidiu cilindrar as iniciativas existentes no cocnelho cuja organizaçãoe escapava ao seu domínio ou onde não infiltou informadores e controleiros suficientes.
Para além do lançamento de boatos - sobre o SAP, sobre as contas dos Carnavais da SFRUA -, para além das iniciativas cívicas protagonizadas sempre pelos mesmos de sempre, só que agora mais barrigudos e calvos - os abaixo-assinados por causa da Secundária, as amizades com o Parque José Afonso - agora também temos a tentativa de clonagem de eventos realizados anteriormente fora da sua alçada, como sejam a Romaria a Viana do Alentejo ou o eXporádico.
Usando para esse efeito task-forces de amoitados felicíssimos por lhes darem destaqu, o poder moiteiro pretende, à revelia de qualquer sentido de boas maneiras e respeito pelo trabalho alheio, apropriar-se de realizações que não são suas, em vez de as apoiar.
O que é estranho é que isto surge num contexto em que se afirma escassez de verbas para apoiar o associativismo e se cortaram os subsídios às colectividades.
Significa isto que se procura estrangular o que possa ser feito de forma autónoma, ou pela substracção do apoio ou pela clonagem da iniciativa.
Para isso já há dinheiro.
Entretanto, promessas eleitorais, inclusivamente reafirmadas meses depois das eleições pela vereadora do pelouro respectivo, como o projecto Alhos Vedros Cultural continuam a não existir fora da área da propaganda e aposto que a desculpa é o Poder Central e que a coisa só aparecerá mesmo em vésperas das eleições de 2009 como a requalificação da Praça da República.
Só uma comissão de festas para organizar uma romaria à Nossa Senhora da Falta de Vergonha no Trombil é que ainda não se lembraram de criar.
sábado, março 03, 2007
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