1ª fase – O 25 de Abril como Revolução
Nos primeiros anos que se seguiram a 1974, a comemoração do 25 de Abril foi profundamente festiva e hegemonizada fortemente por aquilo que se consideram as forças políticas da “esquerda” nacional, apresentadas como directas herdeiras da oposição ao Estado Novo e, por isso mesmo, com um capital de legitimidade insuperável para apresentarem os acontecimentos de Abril de 1974 como “seus”.
Combinação entre protagonistas e analistas. São os actores do que se passou que fornecem as principais leituras dos acontecimentos.
2ª fase – O 25 de Abril como Indefinição
Combinação entre protagonistas e analistas. São os actores do que se passou que fornecem as principais leituras dos acontecimentos.
2ª fase – O 25 de Abril como Indefinição
Com o passar do tempo, surge uma segunda geração de figuras, tanto como protagonistas como no papel de analistas. (Anos 80).
3ª fase – O 25 de Abril como Evolução
Em seguida, temos a fase em que o “revisionismo” se torna mais forte e em que a memória já é construída em grande parte pelos “vencedores” finais de todo o processo. Quando a versão da História é aquela que coincide com os interesses do(s) grupo(s) que conseguiram
4ª fase
Ainda não atingimos o momento em que os actores desapareceram, deixando apenas os seus testemunhos que, já não sendo de viva voz, podem ser “pilhados” da forma mais conveniente possível e se tornam passíveis das mais variadas apropriações e simplificações. É o caso verificado, por exemplo, com o 5 de Outubro e o 28 de Maio, reduzidos no discurso comum actual, a acontecimentos de uma lógica, clareza, simplicidade e linearidade que nunca tiveram.
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