Nuvens negras pairam sobre o empreendedorismo empresarial local depois da decisão da CMM autorizar os seus serviços a limpar as bostas da VII Romaria a Viana do Alentejo (Versão 2007.02).
Duas empresas que estavam a ser criadas com grande investimento de capital cultural - a Bost-o-Matic e a Bostóminut - encaram assim com grande apreensão o seu futuro, visto que irão perder um negócio que se adivinhava florescente, pois a Moita é terra de muita bosta à mostra, para além de que vem aí a Feira de Maio, outro momento grande para a produção bostífera moiteira e consequente necessidade de a remover da via pública.
Deste modo, perdido o negócio da romaria, ficando só as sobras das bostas da Feira de Maio e a porcaria derivada que normalmente os moiteiros produzem nas esplanadas e ao andarem pelas ruas (pois nunca conseguem acertar nas papeleiras com os restos dos maços de cigarros, os papéis envolventes dos gelados ou qualquer lenço de papel a que se tenham acabado de assoar) estas empresas deverão ver-se obrigadas a lançar uma OPA mútua de maneira a ficar só uma a operar na Moita e assim assegurar um nível de rendimentos tido como aceitável para qualquer empresário de sucesso que queira fazer uma mansão em terreno comprado em tempo de vacas magras no Penteado e que se espera urbanizável a curto prazo. Fora a compra de um novo jipe.
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