sábado, abril 21, 2007

A eminência parda do regime



Pina Moura representa tudo o que de mais detestável tem o vira-casaquismo político e a promiscuidade entre política e negócios.
É do PS, já foi do PC, mas poderia ser do PSD, do CDS ou de qualquer outro partido encostado ao poder.
Este homem é um mero envólucro, sem alma definida, de cor indefinida, cujo conteúdo se enche conforme as circunstâncias.
Depois da venda a Castela, de quem se tornou o comissário junto do regime português, acumulamdo funções de deputado e administrador da Iberdrola, agora passa a administrador da TVI em aliança com a também castelhana PRISA.
Talvez ainda mais do que as nomeações de Fernando Gomes para a GALP e de Armando Vara para a CGD, esta é a jogada mais nauseabunda do socratismo, Aqueles dois não passavam de dois aparelhistas descartáveis a quem era necessário arranjar tachos grandes onde afocinhar para se calarem. Pina Moura já não é assim porque ao espírito aparelhista que desenvolveu em 40 anos de vida junta uma voracidade e um maquiavelismo ambicioso que o tornam um perigo para todos nós e para o interesse público.
Depois não digam que não avisámos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Coitadinho dele quando saiu do partido. Não foi o que se passou?.
Agora qyerem fazer o mesmo com a Odete, não é assim?.

Para quem não tem escrupulos vale tudo.