Quem quiser afrontar aqui no concelho o poder moiteiro precisa de, mais do que peneiras ou ambições pessoais, ter uma ligação forte à terra, ser alguém conhecido e, se não consensual, pelo menos respeitado por todos os que não apoiam protocolos manhosos, estratégias lamacentas de ataque pessoal e a promoçção de carreiras com base nos cartões partidários.
Claro que, em seu bom juízo e atendendo à agência de emprego partidário em que se tornou a CMM e o poder local, ninguém quereria ganhar uma aleição para governar com uma estrutura técnico-administrativa toda minada.
Mas há sempre mártires.
E já agora um conselho suplementar, que decorre de mera táctica básica do combate político: quando alguém é mesmo importante não responde à 2ª ou 3ª linha da equipa adversária.
É verdade que também pode ser por dificuldades de expressão, mas os "eleitos" moiteiros normalmente mandam avançar essas 2ªs e 3ªs linhas para atacar a oposição local.
Só assim se explicam alguns textos de vultos como o Madeira ou o jovem Cavaco, para não falar em outros juniores que por aí aparecem.
A esses nem vale a pena responder directamente.
Não vale a pena descer a esse nível.
Isso fazemos nós.
Qualquer figura da oposição local que se queira dar ao respeito só fala para (ou interpela) o primeiro nível do poder local instalado.
Perder tempo com a arraia do aparelhismo é isso mesmo, uma perda de tempo.
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5 comentários:
Concordo com o post totalmente, mas penso que não será fácil encontrar uma lista assim, é que a oposição é tão fraquinha:
António Ângelo está desacreditado;
Raminhos não é consensual nem no bloco de esquerda, tal como o Vitor Cabral;
O Luís Nascimento é consensual no PSD porque aqui na Moita só existem 2 militantes, ele e a esposa;
Assim vai ser muito complicado.
Gostei da tua tática para a formação da frente...
olha faz-me lembrar a frente do nosso ataque, do nosso meio campo de tudo na nossa selecção no jogo contra a Dinamarca
Grandes treinadores
Beijinhos da lagartinha de Alhos Vedros
E prá concorrência tudo, tudo!
Estou inteiramente de acordo, escrevo muito de tempos a tempos, mas mesmo não estando muito para aí virado, para liderar nada, não desço ao nível de responder aos jagunços provocadores do PC. Mas defendo e muito, e tudo farei nesse sentido, para que seja possível uma ampla frente democrática de salvação do concelho da Moita. É altura de pormos a nossa terra acima de qualquer interesse comezinho pessoal de alguém e muito menos partidário. Os partidos são polos aglutinadores de pessoas que se revêem em certos princípios de sociedade, mas infelizmente são liderados e aproveitados por gente que pensa muito mais neles do que na comunidade. Não vai ser fácil assim vencer as oposições internas, ainda mais com a intriga que aí virá dos detentores do poder, os pseudo-comunistas locais. Mas esta frente, liderada pelo PS e pelo BE, a que o PSD local deverá decidir se quer alinhar numa frente de esquerda democrática descomplexada, deverá entrar de espírito independente "clubista" e ser capaz de chamar a si independentes que façam a diferença e comunistas desiludidos com esta gestão desastrosa e ditadora do PCP/CDU locais. Nelas se deve incluir movimentos como o da Várzea e o seu líder natural António Ângelo. Ele e este movimento fizeram mais mossa mais oposição ao "Kremlin" mafioso que dirige este concelho do que qualquer partido da opOsição. Mas é preciso passar à prática, pensar mais em pessoas e perfis sem complexos de que o partida a ou b têm mais lugares do que outro. São mais as coisas que nos devem unir do que aquelas que nos possam dividir. É hora de fazer um 25 de Abril no concelho da Moita.
Com esta sensibilidade e este discurso, não chegas a descortinar as coisas que nos devem unir.
Mais juizo companheiro!
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