Para ocuparem um pouco do tempo que por vezes sobra no Verão e que pode ser útil para actualizar, renovar ou adquirir novos conhecimentos, ficam aqui algumas propostas sobre a evolução histórica de Alhos Vedros e a sua inserção no contexto da margem sul do Tejo.
Em primeiro lugar para um enquadramento geográfico-económico, mas não só e muito mais, o clássico livro de Maria de Alfreda Cruz, A Margem Sul do Estuário do Tejo – Factores e formas de organização do espaço (1973).
Como a (ainda) melhor introdução ao processo histórico de criação dos concelhos da margem sul, leia-se o artigo de José Manuel Vargas “De Alcochete ao Barreiro – Alguns elementos para o estudo do antigo concelho do Ribatejo”, incluído no volume História de Palmela – Palmela na História (1988). Para complementar existe um outro artigo, mais antigo, de João Luís da Cruz, sobre os “Concelhos Ribeirinhos da Margem Sul do Tejo” no Boletim da Junta da Província da Estremadura (nºs 38-40 de 1955).
Como retrospectiva da evolução de Alhos Vedros, continua actual a obra do Padre Carlos Alves, Subsídios para a História de Alhos Vedros – Informações paroquiais de Alhos Vedros e Moita (1992, com nova edição mais recente).
Embora sobre o actual concelho do Barreiro, mas com boa informação sobre o que foi parte do concelho de Alhos Vedros até ao início do século XVI, de Ana de Sousa Leal, O Barreiro e a Expansão Portuguesa – Imagens do concelho dos séculos XV a XVII (1992).
Da mesma autora e de Fernando Pires, é do maior interesse o pequeno volume Alhos Vedros nas Visitações da Ordem de Santiago (1994).
Para um enquadramento do que resta actualmente em Alhos Vedros e região envolvente em termos de património, com abundante documentação, de Eulália Paulo e Paulo Guinote, A «Banda d’Além do Tejo» na História (2000).
Sobre o imbróglio da autonomização da Moita do concelho de Alhos Vedros, leia-se ainda o trabalho de Maria Clara Santos, Moita – Vila há 300 anos (1991).
Quando tivermos mais tempo, recomendaremos a leitura de textos de época com descrições da região, mas por agora fica-se por aqui. Como quase tudo isto já não está disponível para compra, nada como fazer uma vista à Biblioteca Municipal que, se não tem, devia ter este tipo de documentação. Boa sorte.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário