Queixa-se de novo Titta Maurício de ser pouco compreendido e banalmente atacado pelos nossos argumentos.
Notemos que o texto em causa visava três textos, por ordem de publicação n'O Rio, do CDS/PP, do PS e do BE.
Criticou-se então a falta de originalidade dos textos. É verdade, pois aí se repetem argumentos ouvidos às luminárias dos diversos partidos na noite das eleições.
No caso específico de TM, aplica-se principalmente a crítica de apenas se preocupar em disfarçar a rotunda derrota eleitoral do centro-direita com os problemas de liderança do PS. Percebe-se a táctica, mas não se é obrigado a aceitá-la.
Ninguém aqui é defensor do PS ou de qualquer outra agremiação, mas há um mínimo de objectividade a ter quando se analisam os resultados e não é baralhando os números de diferentes eleições, quando se criticam os outros por baralharem diferentes eleições, que chegamos a algum lado.
O PS ganhou de forma assinalável as eleições a nível nacional, depois de uma campanha eleitoral vergonhosa em especial devido às intervenções dos políticos envolvidos, nos quais se encontra um colega de partido de TM, que aparentemente ainda é jovem e não pensa ou então pensa que é engraçado, mas é apenas estúpido (fala-se do copinho de leite aguado João Almeida).
Quanto ao texto de TM, não adiante nada ao que sabemos das eleições e apenas repete o que Pires de Lima Jr e outros dizem quando apanham um microfone, uma câmara ou um jornalista por perto. E a análise esquece que ninguém votou em Ferro Rodrigues mas maioritariamente no PS e resto da Oposição.
Como o líder da coligação, qual Guterres, deu às vilas-diogo e se livrou ao veredicto eleitoral de 2006, agora teremos Santaninha e Paulinho (com Cinha Jardim a organizar eventos) a liderar novo governo que dará certamente mais ímpeto à nossa direita impulsiva. Mas acerca disso, e da incoerência argumentativa da coligação em situações quase similares, TM não fala. Acredito que esteja consciente de tudo isso, mas como é incómodo isso é esquecido. E é isso que lhe apontamos, pois ninguém o obriga a admitir fraquezas próprias, mas pelo menos devia existir o pudor de não atacar as alheias à outrance.
Mas como criticamos esta forma de tergiversar acerca dos resultados eleitorais de TM, também não concordamos com o texto da líder local do PS que extrapola (com um conteúdo argumentativo vazio) resultados para consequências a nível local. Ou de quaisquer outros que façam pouco mais do que servir de câmara de eco às direcções nacionais.
Seremos banais, porventura.
Mas não tão banais como isso.
Nota final: Da última vez que TM pediu para fundamentar as minhas opiniões acerca das minhas convicções intelectuais fi-lo sem receber (a prometida/ameaçada) réplica. Desmontar por completo a argumentação deste seu texto não é ocupação que me atraia dada a facilidade extrema da tarefa. Apenas me interessa, a mim como ao José Silva, ao António da Costa, ao Manuel Pedro, apontar as limitações daqueles que aspiram ao poder no nosso concelho, porque quanto ao país é aquilo que se vê e não se acredita.
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