Chegam-nos ecos da indisponibilidade, ou puro e simples silêncio, dos principais vultos do poder moiteiro e amoitado em relação à iniciativa do movimento cívico da Várzea da Moita (podia ser antes Várzea de Alhos Vedros, mas pronto, agora é tarde) em organizar uma grande Conferência sobre a Política de Solos em Portugal.
As razões implícitas ou explícitas são mais ou menos óbvias, sendo que algumas das explícitas do tipo "não participo porque tenho as minhas razões" são bastante giras e articuladas.
No entanto, eu acho natural este alheamento pela iniciativa, em epsecial ao mais alto nível do poder moiteiro.
Porquê?
Porque há quem não consiga discutir ou debater nada sem ser com os que concordam e dizem amén.
E ainda há quem saiba que não tem nada para dizer e que mais vale não fazer figuras tristes, tipo desenvolver o desenvolvimento.
Aliás, não foi nada por acaso que quando em Almada se discutiu o futuro da Margem Sul por iniciativa do Diário de Notícias e a presença de todos os outros autarcas da zona ribeirinha, o shôr Presidente tenha preferido - trankilamente - ir para os calores de Cabo Verde veranear em nome da cooperação.
Devem ter sido problemas de agenda.
Certamente que as autarquias moiteira e do Tarrafal estariam tão assoberbadas de acontecimentos que não poderiam ter cooperado em outra data.
E assim num debate com cobertura e divulgação nacional, o poder moiteiro primou pela ausência.
O que nos diz muito e explica a atitude actual.
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