26.12.2007, Jorge Talixa
A nova Lei das Finanças Locais "é perversa, porque premeia sobretudo aqueles que permitiram o crescimento de selvas de betão", acusa António José Ganhão, presidente da Câmara de Benavente e vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses.
O autarca salienta que a nova lei "daria crescimentos de 90 por cento nas verbas a transferir para municípios como Sintra e outros, onde os processos imobiliários tiveram o seu maior crescimento", e que não se compreende que um município como Benavente, que procurou um crescimento sustentável, tenha as suas transferências da administração central reduzidas em 10 por cento nos últimos dois anos. O autarca comunista sustenta que o preâmbulo da nova lei até refere que pretende "premiar as boas práticas ambientais e combater o crescimento de receitas à custa daquilo que conhecemos como selva urbanística", mas que esta ideia não foi vertida no diploma. Este corte nas transferências financeiras da administração central tem sido justificada com o facto de os impostos directos cobrados per capita no concelho de Benavente serem superiores à generalidade dos municípios portugueses.»
O autarca salienta que a nova lei "daria crescimentos de 90 por cento nas verbas a transferir para municípios como Sintra e outros, onde os processos imobiliários tiveram o seu maior crescimento", e que não se compreende que um município como Benavente, que procurou um crescimento sustentável, tenha as suas transferências da administração central reduzidas em 10 por cento nos últimos dois anos. O autarca comunista sustenta que o preâmbulo da nova lei até refere que pretende "premiar as boas práticas ambientais e combater o crescimento de receitas à custa daquilo que conhecemos como selva urbanística", mas que esta ideia não foi vertida no diploma. Este corte nas transferências financeiras da administração central tem sido justificada com o facto de os impostos directos cobrados per capita no concelho de Benavente serem superiores à generalidade dos municípios portugueses.»
Muita falta de vergonha, é o que é.
E tudo serve como desculpa.
Até já vejo os amoitados todos a esfregar as mãos para justificarem o alargamento do flop da Fonte da Prata com estas justificações
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