Não conhecemos pessoalmente O Broncas, blogueiro do vizinho e moitense Arre-Macho.
Nem isso interessa nada.
Mas isso é apenas para explicar porque não temos foto dele actualizada, mas apenas esta aí de finais dos anos 70.
Mas gostamos dele na mesma.
O que sabemos, pelo que dele lemos, é que deve ser mesmo um dos últimos comunistas da sua geração que ainda acredita que o PCP da Moita é formado por proletários e que há esperança de regeneração do poder moiteiro.
A sua prosa inflamada e entusiasmada faz-nos recuar para tempos heróicos, de muita luta e muito suor, muita pomba assassinada e muitos amanhãs que cantavam (mas que deram músicas muito desafinadas).
É alguém que ainda tem a pureza proletária no coração, mas que parece não ter percebido que à volta dele já estão noutra: desde os que já se reformaram e estão bem na vida aos que se querem é amanhar na vida.
Mas pela sua ingenuidade resistente, nós gostamos e respeitamos O Broncas.
Quase tanto como o Leonel Coelho.
Porque eles nos fazem lembrar que a História está sempre presente.
E que um Museu pode ser um estado de espírito e não necessariamente um lugar.
Sem comentários:
Enviar um comentário