Parece que 40 dos 130 alunos da Escola Profissional da Moita se manifestaram contra a cobrança das aulas de reposição e o aumento dos preços nos produtos do bar.
A notícia no Jornal da Moita é uma espécie de anti-notícia, porque embora noticie, tem imenso cuidado em dar logo o contraditório no ante-título:
«Escola tem cerca de 130 alunos, manifestaram-se cerca de 40»
É do género, foram pouquinhos, não interessa muito. Mesmo se representam cerca de 30% do total de alunos. Com muito menos há quem embadeire em arco nas manifestações e greves.
E depois no título não muito gordo:
«Alguns alunos da Escola Profissional da Moita, direcção considera manifestação precipitada»
Se a imprensa em geral seguir este modelo de notícia teremos títulos do género: «o Partido tal teve x votos, mas y eleitores não votaram ou votaram em outros» ou «greve teve adesão de z trabalhadores, mas w não fizeram».
E por aí adiante.
É uma espécie de notícias envergonhadas.
São feitas, mas parece que pedem desculpa.
O mais interessante é que isto se passa com uma escola privada que tem como parceiros, para além do ME, apenas as autarquias moiteiras e amoitadas, as tais que defendem o ensino público, o fim das propinas, o direito à greve e que criticam muito o aumento do custo de vida.
Seria interessante saber o que pensam, neste caso, os responsáveis locais pela Educação do problema em causa.
Se os alunos só têm razão quando se queixam das condições do ensino público.
Se quando é das parcerias da CMM devem ter calminha e os jornais devem noticiar, mas com precaução.
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8 comentários:
estes inteligentes (leia-se AV) sabem de tudo. desde quando é que a CMM tem interferência na Escola Profissional?
tenham juizo....
moiteira
A CMM estabeleceu a parceria obrigada?
E não se incomoda com o que lá se passa?
Se explorarem os alunos mantêm o protocolo e a parceria, é isso?
Em defesa do ensino público?
Deve-se falar apenas daquilo que se conhece. Eu sou aluno da Escola e a manifestação foi feita pelos alunos faltosos. Os colegas queixaram-se dos valores das aulas de reposição, ou seja, podemos faltar cerca de 310 horas em 10 anos e a direcção disse que caso os alunos faltassem mais do qe essas horas poderiam, ou não, ter aulas de reposição e essas aulas obviamente tem um custo. Deviam de vir conhecer a escola em vez de só dizerem mal. É privada mas tem mais condições que as nossas escolas publicas. Venham conhecer, é um convite. jô
não eram 10 anos, mas sim 3, lol
Jo, o maior respeito pelas suas opiniões.
Só um detalhe: peça que lhe ensinem a escrever sem erros de palmatória.
Fica mal para a imagem da EPM.
Diz o roto ao nu....
Pior que ser ignorante é insistir na ignorância.
Parece-me que é tanto aluno da EPM como o Papa.
Então é por causa da parceris é que a escola constroi edificios sem licença da Câmara e não acontece nada?
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