O anúncio a cartões de crédito com o Joe Berardo sentado numa paisagem entre o belo e o agreste, de mãos postas em forma de pirâmide?
Agora, sinceramente, alguém pensa ir passar a usar aquele cartão específico por causa do homem?
É que, desculpem-me os que me acham apenas despeitado, mas para além de acumular dinheiro de forma nem sempre transparente e de ter criado uma Fundação, se bem se lembram, originalmente para dar uso a parte desse dinheiro de uma forma "respeitável", o que tem o rapaz para querermos ser como ele?
Já sei!
A capacidade de endrominar o Estado e de, com um golpe de mágica, ter conseguido que o poder político lhe desse o controlo de uma das instituições culturais públicas mais importantes do país.
E ainda dizem que em Portugal a sociedade civil é fraca.
Pelo menos essa é a toeira dos nossos "gestores de sucesso".
Sim, estou mesmo a ver.
Pode ser fraca, mas está longe de ser parva.
AV1
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2 comentários:
O anuncio do cartão American Express destina-se as classes A e B. A classe na qual me incluo, de C a Z não irá seguir o exemplo J.B.
A colecção Berardo é pertença de um investidor privado, o proprio Berardo, porque razão não deve ser ele proprio a gerir e rentabilizar a sua colecção ?
Se o estado disponiboliza o CCB, que estava as moscas e a morrer, para que o publico possa ter acesso a uma das melhores coleções de arte, qual o mal ?
Eu digo-lhe qual o mal: Joe Berardo tinha uma Fundação com o seu próprio Museu.
Se queria controlar a colecção, era melhor não a ter vendido.
Agora venmdê.la e exigir ao comprador manter o controlo só cá nesta santa terrinha.
Quanto ao CCD, embora não seja um regular de todos os dias ou todos os fins de semana, não me parece que esteja às moscas, pelo menos que esteja mais às moscas que muitos outros museus.
Aliás, numa das últimas exposições em que lá passei (da Frida Kahlo), a afluência era tal que preferi sair pouco tempo depois de lá estar.
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