Tem andado arredia esta nossa rubrica, mas esperamos que agora volte (embora a inspiração ainda esteja meio fraquita) para não mais fraquejar.
Moita - o centro do mundo e arredores. Já aqui se escreveu que para muitos moiteiros o Éden, esse primevo Paraíso Terrestre, foi erradamente descrito no Antigo Testamento, pois em boa derdade localizou-se exactamente no espaço delimitado pelo início da Avenida Teófilo Braga e na zona envolvente à chamada Caldeira, inscrevendo-se o seu centro no mesmo ponto onde milénios depois se ergueram os nobres Paços do Concelho da nossa terra. Pode parecer um exagero mas não é, bastando para provar a existência de tal crença (embora não a realidade efectiva de tal localização) o facto de qualquer criatura que ocupe um qualquer cargo de destaque na estrutura moiteira de poder, mesmo não sendo moiteiro de gema, se o tornar ou então se transformar num amoitado, categoria segunda no universo dos agentes de tal poder. Pode vir de onde vier, mas após uma permanência tão longa como 20 minutos num dos cadeirões do poder, observando os passantes pelas janelas de um qualquer gabinete, sente nascer em si uma afinidade pela Moita que só consegue traduzir tratando-a de forma preferencial em relação a todas as outras localidades do concelho, em especial no que se refere a investimentos directos em obras ou em apoio a iniciativas. E os números não deixam mentir, como bem se tem percebido nos últimos anos. Não se iludam quando começarem a falar-vos no dinheiro gasto nos parques de Alhos vedros e da Baixa da Banheira, pois esse nasceram quando na Moita já lá estava um e nem vamos comparar o enquadramento na vida da comunidade do Parque da Moita e do de Alhos Vedros. Até podem falar na Piscina Municipal de Alhos Vedros, mas olhem que essa será talvez a excepção que confirma a regra, embora pareça estar, para quem a observa do Bairro Gouveia, enterrada na vala ao lado da qual conseguiram arranjar espaço para a localizar. Mas, tirando pequenos detalhes, depois existe toda uma outra multiplicidade de sinais demonstrativos da estima particular do autarca moiteiro pela sua capital, desde a forma como foi traçado o alargamento da Estrada Nacional a partir da Fonte da Prata até ao modo foi desenhada e tem sido implementada a muito propagandeada rede de ciclovias. O último esforço em prol da "projecção da imagem" da Moita tem sido a tentativa de "colocar a Moita no mapa", o que não deixa de ser estranho, pois eu lembro-me de lá a encontrar, excepção feita aos mapas dos planaltos caucasianos. Aparentemente, esse esforço tem-se traduzido em chamar o Herman José, matar touros na Praça Daniel do Nascimento e enterrar pipas de massa num concerto do Tony Carreira. Mas, como vimos pelo post, anterior, há grandes cabeças por detrás desta estratégia.
Moita - o centro do mundo e arredores. Já aqui se escreveu que para muitos moiteiros o Éden, esse primevo Paraíso Terrestre, foi erradamente descrito no Antigo Testamento, pois em boa derdade localizou-se exactamente no espaço delimitado pelo início da Avenida Teófilo Braga e na zona envolvente à chamada Caldeira, inscrevendo-se o seu centro no mesmo ponto onde milénios depois se ergueram os nobres Paços do Concelho da nossa terra. Pode parecer um exagero mas não é, bastando para provar a existência de tal crença (embora não a realidade efectiva de tal localização) o facto de qualquer criatura que ocupe um qualquer cargo de destaque na estrutura moiteira de poder, mesmo não sendo moiteiro de gema, se o tornar ou então se transformar num amoitado, categoria segunda no universo dos agentes de tal poder. Pode vir de onde vier, mas após uma permanência tão longa como 20 minutos num dos cadeirões do poder, observando os passantes pelas janelas de um qualquer gabinete, sente nascer em si uma afinidade pela Moita que só consegue traduzir tratando-a de forma preferencial em relação a todas as outras localidades do concelho, em especial no que se refere a investimentos directos em obras ou em apoio a iniciativas. E os números não deixam mentir, como bem se tem percebido nos últimos anos. Não se iludam quando começarem a falar-vos no dinheiro gasto nos parques de Alhos vedros e da Baixa da Banheira, pois esse nasceram quando na Moita já lá estava um e nem vamos comparar o enquadramento na vida da comunidade do Parque da Moita e do de Alhos Vedros. Até podem falar na Piscina Municipal de Alhos Vedros, mas olhem que essa será talvez a excepção que confirma a regra, embora pareça estar, para quem a observa do Bairro Gouveia, enterrada na vala ao lado da qual conseguiram arranjar espaço para a localizar. Mas, tirando pequenos detalhes, depois existe toda uma outra multiplicidade de sinais demonstrativos da estima particular do autarca moiteiro pela sua capital, desde a forma como foi traçado o alargamento da Estrada Nacional a partir da Fonte da Prata até ao modo foi desenhada e tem sido implementada a muito propagandeada rede de ciclovias. O último esforço em prol da "projecção da imagem" da Moita tem sido a tentativa de "colocar a Moita no mapa", o que não deixa de ser estranho, pois eu lembro-me de lá a encontrar, excepção feita aos mapas dos planaltos caucasianos. Aparentemente, esse esforço tem-se traduzido em chamar o Herman José, matar touros na Praça Daniel do Nascimento e enterrar pipas de massa num concerto do Tony Carreira. Mas, como vimos pelo post, anterior, há grandes cabeças por detrás desta estratégia.
AV1
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