Parece que afinal as mudanças climáticas são um mito inventado pelos capitalistas, tal como as Torres Gémeas foram implodidas.
O estranho é que Bush também não acredita ser necessário desenvolver políticas contra o aquecimento global sendo conhecida a sua não adesão ao protocolo de Quioto.
Os extremos tocam-se e as irracionalidades têm todas traços comuns, já o sei.
Fica aqui um excelente portal de links sobre variadíssimos temas relacionados com estes problemas, assim como a ligação para esses malandros que nos andam a ssustar com estas coisas, cambada de alarmistas.
Aqui têm uma denúncia dos perigos do ambientalismo, feita por um empedernido apoiante de Bush que, curiosamente, afirma que as teses ambientais são o cavalo de Tróia do socialismo contra o capitalismo, só para verem a confusão que por aqui vai e as alianças que se encontram nestas posições.
Aqui têm outra denúncia contra as teorias do aquecimento global.
Já aqui têm um artigo muito interessante sobre Global Warming - A Socialist Perspective , cuja leitura seria útil a alguns especialistas na matéria, por forma a perceberem como Marx até escreveu algo que se aplica à situação.
E aqui até se afirma que o aquecimento global é uma realidade, no mesmo site marxista que, pelos vistos, não anda a ler os blogs certos.
E o que dizer destas declarações de Heloísa Apolónia ainda há pouco mais de um ano:
«Alterar políticas para combater as alterações climáticas
O que é revoltante é que as soluções apontadas, as medidas necessárias continuam sempre a ser adiadas, nomeadamente pelos países que têm maiores responsabilidades no fenómeno das alterações climáticas como os EUA, que literalmente têm declarado uma guerra “lenta” ao mundo quando emitem cerca de 25% da totalidade de gases com efeito de estufa e viraram costas ao Protocolo de Quioto, com o argumento que não querem prejudicar a sua economia.
Com efeito as políticas ambientais têm estado sempre ao serviço das políticas económicas, quando é preciso pôr as políticas económicas ao serviço da justiça social e da justiça ambiental, porque, de contrário, o efeito é aquele a que temos vindo a assistir: efeitos devastadores nos recursos naturais, muitos deles a escassear a passos largos, e os índices de poluição a galopar com efeitos muito significativos sobre o clima global do planeta.
Sabe-se muito bem hoje quais as consequências das alterações climáticas nas próximas décadas, caso não sejam tomadas medidas para travar a sua aceleração: generalização de picos e extremos de secas e intempéries durante períodos prolongados, maior regularidade de catástrofes naturais, subida dos níveis do mar com graves impactos nas zonas costeiras, aumento de doenças e epidemias, entre outros.»
O que é revoltante é que as soluções apontadas, as medidas necessárias continuam sempre a ser adiadas, nomeadamente pelos países que têm maiores responsabilidades no fenómeno das alterações climáticas como os EUA, que literalmente têm declarado uma guerra “lenta” ao mundo quando emitem cerca de 25% da totalidade de gases com efeito de estufa e viraram costas ao Protocolo de Quioto, com o argumento que não querem prejudicar a sua economia.
Com efeito as políticas ambientais têm estado sempre ao serviço das políticas económicas, quando é preciso pôr as políticas económicas ao serviço da justiça social e da justiça ambiental, porque, de contrário, o efeito é aquele a que temos vindo a assistir: efeitos devastadores nos recursos naturais, muitos deles a escassear a passos largos, e os índices de poluição a galopar com efeitos muito significativos sobre o clima global do planeta.
Sabe-se muito bem hoje quais as consequências das alterações climáticas nas próximas décadas, caso não sejam tomadas medidas para travar a sua aceleração: generalização de picos e extremos de secas e intempéries durante períodos prolongados, maior regularidade de catástrofes naturais, subida dos níveis do mar com graves impactos nas zonas costeiras, aumento de doenças e epidemias, entre outros.»
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Mas a lista de contra-sensos poderia continuar.
De um lado os marxistas que defendem o aquecimento global como tese útil para ajudar a desmontar o sistema capitalista.
Do outro lado, os sectores mais ultra-conservadores americanos a desmentir o fenómeno com o apoio de um grupo de marxistas aparentemente desorientados com o que (não) sabem.
AV1 (climatologista quando em sono REM)
Mas a lista de contra-sensos poderia continuar.
De um lado os marxistas que defendem o aquecimento global como tese útil para ajudar a desmontar o sistema capitalista.
Do outro lado, os sectores mais ultra-conservadores americanos a desmentir o fenómeno com o apoio de um grupo de marxistas aparentemente desorientados com o que (não) sabem.
AV1 (climatologista quando em sono REM)
2 comentários:
Vejo que fizemos a mesma leitura e o mesmo tipo de abordagem, será que sem o sabermos fazems parte de alguma conspiração???
Eu estou convencido que sim.
A conspiração do bom-senso.
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