O PS recusou hoje que valesse a pena o Procurador Geral da República cessante, aquele senhor que parece sósia de um dos duendes da série Noddy, acho que o Sonso, ir prestar declarações à Assembleia da República sobre o caso do famigerado «envelope 9», que entretanto conheceu um desfecho bufo, em que alguém acedeu a informação sensível que lhe terá sido dada por um ninguém e recolhida por outro ninguém.
Mas eu até compreendo os argumentos aduzidos pelo PS.
O meu problema é com o mensageiro, o deputado Ricardo Rodrigues, emérito parlamentar de origem açoriana que veio despachado para o Continente nas últimas legislativas para fazer esquecer o seu aparente envolvimento num outro famigerado caso da Justiça nacional, o do Farfalha.
Provavelmente já ninguém se lembra que quando a coisa estoirou, este senhor se demitiu muito rapidamente do executivo de Carlos César.
Agora aparece como a voz da avaliação do PS sobre o desempenho do PGR.
Alvo do boatos maliciosos ou não, a vida política tem destas coisas.
A memória é curta e Lisboa e o Largo do Rato lavam mais branco.
AV1
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