Sou um amante do atletismo, no sentido em que gosto de ver as transmissões tlevisivas de Campeonatos do Mundo ou Jogos Olimpicos.
por isso faço os possíveis por acompanhar os campeonatos que estão em decurso em Osaka e em que a participação portuguesa lá avança titubeante e, em alguns caos, com as desculpas do costume.
Felizmente, desta vez com menos, pois há uma segunda linha de atletas que, mesmo não lutando por medalhas ou por isso mesmo, se deixam dos choradinhos do costume.
Estou farto das desculpas por causa do clima.
Das desculpas por causa da intoxicação alimentar.
Das desculpas por causa do empurrão do outro.
Das desculpas por causa da pressão e da responsabilidade da competição.
Caramba.
Chega a ser demais.
Se não conseguem suportar a pressão, então não nos gastem o dinheiro a ir passear até tão longe.
Fiquem em casa, sentadinhos com ar condicionado e um refresco à mão e já não há calor, pressão, adversários, o piso torto e todas essas maleitas.
Façam como eu.
E não se queixem.
Tudo isto porque admiro mesmo aqueles atletas que resistem a isso tudo e, mesmo sendo nórdicos, não se queixam do calor e ganham as provas onde entram ou garantem apuramentos contra todas as previsões.
Daqueles que conseguem no último salto ou no último ensaio dar o melhor de si.
Daqueles que, mesmo sendo quase completos desconhecidos como o saltador em altura Kyriakos Joannou, chegam à final, batem duas vezes o recorde do seu país e levam, felizes, uma medalha para casa.
Estou farto de vencedores teóricos.
Estou farto de vencedores morais.
Pensava que esse tempo já tinha acabado mas parece que isto é contagioso.
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