A história é simples: José Roquette tinha um empreendimento turístico daqueles enormes para as margens do Alqueva e a Quercus deu parecer negativo ao Plano de Pormenor.
As razões do parecer negativo e as eventuais inimizades entre a instituição ambientalista e alguns empresários são assunto demasiado cabeludo para me meter nisso.
Mas já acho curioso como os autarcas alentejanos, que já são de várias cores e o de Reguengos de Monsaraz até é do PS, passaram agora a abraçar tudo o que é projecto turístico, abandonando qualquer outra tentativa para desenvolver os seus municípios que não seja aceitar campos de golfe e as hordas de betos citadinos e cámones à procura de paisagens planas.
Claro que perante o chumbo, o patusco Presidente da Câmara de serviço (só o perfil é um monumento ao ego do portugal dos pequeninos, pois até se destaca que o home' foi "juiz classificador de columbofilia") aparece logo a defender o empresário por causa dos empregos e tal, sabendo-se que num empreendimento daqueles os indígenas ficarão com as migalhas.
Isto já nem no Alentejo se pode confiar nas tradições.
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1 comentário:
Eu já gosto mais destas duas pérolas:
"Presidente da Assembleia Geral da Gestalqueva"
Ólh'á isenção do marmelo. Até já chamam ao grande projecto hídrico que ia irriga o Alentejo de "Terras do Grande Lago". Cámones, é o que eles são.
"Mensagem
Brevemente..."
E a última como mensagem do sôr presidente é do melhorio.
E depois ainda dizem ca gente é xuxalista. São uns cómicos, é o qu'é! É o qu'é!
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