quinta-feira, agosto 23, 2007

Mas então porque anunciaram que havia intervenção do público?

O Gabinete de Sua Excelência Altíssima e Irrepreensível, o Presidente Eleito Moiteiro, Sua Magnificência Alva e Pura, faz publicar na imprensa, em especial em O Rio, uma nota em que afirma ter sido a reunião de 9 de Julho da mais pura legalidade ao não permitir a intervenção do público, pois era uma reunião pública extraordinária e não ordinária (agora escuso-me aos trocadilhos evidentes sobre a ordinarice de..., pois, cala-te boca).

O que o Gabinete de Sua Majestade Reluzente não explica é porque divulgou no site da CMM até cerca de 48 horas antes e fez circular pela imprensa uma nota em que afirmava que essa participação era permitida.
Equívoco ou incompetência dos serviços?
Cautela e arrependimento tardio?
Falta de tino?
Não vou aventar qual a hipótese certa.
O que é certo é que no site da CMM até ao fim de semana anterior ao dia 9, no Rostos Online, etc, a reunião foi divulgada como sendo pública e com período reservado à participação dos munícipes.
Se o Gabinete de Sua Alteza Brilhante, Reluzente e Desmemoriada não se lembra, todos nós nos lembramos.

E sobre todo o episódio devemos subscrever inteiramente a resposta do director de O Rio, quando escreve:

«Independentemente da legalidade (ou não) do que se passou na referida reunião pública extraordinária, o que não contestámos nem contestamos, no que diz respeito a comparações com certas atitudes do presidente do Governo Regional da Madeira, não retiramos nada do que foi escrito. Antes pelo contrário, sobre este assunto o melhor é ficarmos (agora) por aqui. Porque, a seu tempo, como diria o meu amigo Lourivaldo, muita água deverá ainda cair neste quintal.»

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