Será que existem actos de negligência, omissão, incompetência, falta de ética, transparência ou legalidade sem pessoas que os pratiquem?
É que o nosso caro e puro João Figueiredo continua a criticar o AVP porque acha mal que as nossas críticas atinjam pessoas.
Quando se lhe chama a atenção para o facto de aqui se criticarem actos públicos, decisões políticas e projectos, ele replica que isso atinge, por tabela, as "pessoas".
Não percebo esta lógica, confesso.
Pelos vistos há quem ache que quando se praticam actos menos adequados ao interesse público - vamos poupar agora nos adjectivos - só devem ser criticados os "actos" e não as pessoas.
Um dia ainda me hão-de conseguir explicar como é que os actos surgem ex nihilo.
Sem agentes, que é como quem diz as "pessoas".
Será que como são feitos com recurso a bens públicos, acharão os doutos que não existem lesados nem responsáveis pelos actos?
Ou que os actos só existem se provados em Tribunal, dez anos depois?
Acho que a teoria valentiniana-isaltina-fuelgueirista-pintista tem alguns adeptos no poder moiteiro e seus camaradas amoitados.
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1 comentário:
Veja-se o caso da Caldeira da Moita e do seu dique.
A Câmara da Moita e os seus eleitos (aqueles que decidem, claro), acumularam erros atrás de erros.
Responsabilidade pessoal de cada num?
Não! Nem do colectivo!
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