quarta-feira, maio 07, 2008

Manuel Alegre, o "Purista", contra o acordo ortográfico


Este homem, que em nome da Pátria levou tantos Portugueses e Portuguesas a dar-lhe o seu voto e que até teve alguns apoiantes do Brasil, como foi o caso de Gilberto Gil, não lhe bastou ter ficado e continuado no partido que o traíu, mesmo contrariado, apenas para assegurar o seu elevado nível de vida e as benesses arquistas de ser um "notável" do PS.

Defraudou as esperanças de quem nele tinha votado e que pretendia que após as eleições ele abandonasse o partido que o tinha traído, pelo menos essa seria uma decisão coerente.

Criou o Clube do MIC, mas não quis ir para a direcção do Clube.

Apoiou o governo, votando a favor das medidas, mais anti-sociais e anti-patrióticas, (embora com declarações muito políticamente correctas), mesmo sabendo que neste governo existem iberistas convictos como o Mário Lino.

Não teve a coragem de criar um partido que refundasse o Socialismo Democrático e desse um novo alento à Democracia Portuguesa.

Este homem, agora também é contra o acordo ortográfico, juntamente com a Zita Seabra e o Pacheco Pereira entre outros, fazendo com isso a grande jogada das editoras portuguesas que têm o Lobby de editar manuais escolares desadequados para Portugal e também para os PALOPS, tanto em termos de preços como de conteúdos, além de serem de um despesismo sem sentido na parte de impressão. (Os livros escolares não precisam de ter uma tão elevada gramagem no papel impresso, que apenas os encarece e os torna mais pesados, os livros e manuais escolares deveriam ser leves, impressos em papel de jornal e baratos, muito baratos, isso é que levaria a cultura e o falar português a todos e também com edições de muitas centenas de milhares de livros, distribuídos em todo o Mundo que fala Português, e não as pequenas edições carissimas, que as editoras portuguesas fazem actualmente.)

Outra vertende dos retractores da não ratificação do acordo ortográfico, a que Manuel Alegre agora aderiu, seria a circunscrição do Português PT a tornar-se uma língua resídual como o Galego, o Catalão, ou o Basco, pois apenas seria falada aqui no continente europeu, em Portugal Continental e Insular, deixando por isso de ser uma língua Universal, onde se comunicam quase 300 milhões de pessoas.

O manter de duas grafias, o Português PT e o Português BR, faz com que aconteçam aberrações como tradutores de Português para Português, o que na minha opinião é um exemplo aberrante do que poderá ser o futuro do Português e da sua quiça, junção com o Castelhano, ou com o Galego, para aí todos os Portugueses e Espanhóis se poderem comunicar como os palhaços o fazem actualmente nos Circos.

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