quinta-feira, julho 31, 2008
Assim se vê a força do AVêPê
Julho de 2007: 4.820 visitantes.
Julho de 2008: 9.213 visitantes (e o dia não acabou).
Julho de 2007: 8.102 visitas.
Julho de 2008: 13.729 visitas (e a meia-noite está a mais de uma hora).
Para quem sempre nos vaticinou o declínio deve ser chato.
Incluindo os alhosvedrenses pé-de-salsa, sempre cheios de maneiras e peneiras.
Em especial porque a tertúlia amoitada dos banheirenses parece um defunto à espera que o enterrem.
Razões possíveis para a comunicação de Cavaco Silva
Por isso as cinco hipóteses mais importantes para que ela seja feita são, por ordem crescente de importância:
5 - A Manuela Ferreira Leite vai fazer um lifting aos glúteos, de
modo a ficar qual Andreia Rodrigues.
4 - Vão ser feitas estátuas do Cristiano Ronaldo na Praça da Alegria e no
Intendente como homenagem às suas conquistas futebolísticas e bolísticas.
3 - O Júlio Isidro vai ser extraditado e proibido de fazer mais programas
televisivos.
2 - A Diana Chaves vai ser declarada Reserva Ecológica Nacional e
Património da Portugalidade.
1- O Manuel Madeira vai ser designado como Conselheiro de Estado, especializado em todas as matérias relevantes para o desenvolvimento nacional.
Acho eu...
O PSD tem uma nova imagem
Kamarada Madeira, olhe que nós vamos à procura...
É que meterem o lobo a queixar-se que as ovelhinhas estão pouco mansas tem a sua graça, mas revela uma certa falta de vergonha.
Parem as rotativas !
Famous Last Words...
Andreia Rodrigues na Maxmen
- Não é loura falsa e é uma bela morenaça.
- É mais divertida na entrevista.
- Tem um traseiro mais pujante.
- Há prova de ter mamilos.
Quanto ao que fez até hoje - parece que apresentava um programa qualquer às tantas da noite que nunca vi - não me interessa nada.
quarta-feira, julho 30, 2008
Pérolas de sabedoria
Ruth Marlene na FHM
E daqui nada precisamos de ir ao peditório para a campanha!
«PCP reafirma: PDM – Instrumento necessário
Kamaradas, pá, vão-se todos katar e koçar.
Então levam 10 anos a fazer um novo PDM e a culpa é de quem?
Quem são os incompetentes?
Nem sequer sabem fazer contas, quanto à idade do actual PDM!
E depois a pressa agora é resultado quê?
Receiam não conseguir as promessas que fizeram para vos levarem ao colo na anterior campanha eleitoral?
Não chega o dinheirinho que o Tribunal de Contas permitiu ir pedir emprestado?
Estão com receio de mais alguma coisa?
Há outras contas por pagar?
Acordos por cumprir?
Protocolos por fazer andar?
E depois temos afirmações perfeitamente ridículas como as que em seguida se transcrevem:
Mas incomoda-vos que a Oposição tenha vergonha de participar em falcatruas institucionais?
Ou a Assembleia Municipal é uma espécie de Conselho de Justiça da FPF em que o presidente manda e desmanda o que quer?
E que treta de comunistas são vocês que se converteram à democracia burguesa das discussões à mesa e deixaram de reconhecer o direito ao protesto e ao abandono de espaços ditos «democráticos» que são desrespeitados por vós mesmos?
Tenham vergonha e um mínimo de coerência na vossa argumentação.
Mas então o Partido do Colectivo gosta muito dos hábitos burgeses parlamentares quando tem a maioria, mas já não gosta quando não tem?
Vamos relembrar episódios em que o PC fez o mesmo que a actual oposição local fez?
Ou a vossa memória é curta?
Os eleitos do PC nunca abandonaram reuniões em protesto com a forma de condução dos trabalhos?
Puxem lá pela cabeça, ó abelhinhas.
Tenham-nos no sítio.
Assumam que querem impôr um PDM que vos interessa e a alguns outros e que se estão a lixar para as formalidades, a menos que sejam as vossas formalidades.
Olhem, releiam lá a última frase transcrita da forma certa:
Assim assenta muito melhor ao que se tem passado.
Tende vergonha, kamaradas.
Mas as leis interessam para alguma coisa?
«Presidente da Câmara da Moita está seguro que o PDM será aprovado sem recurso à ratificação governamental
Isto é maravilhoso: se o shôr e shôtôr Presidente, Excelência Magnífica, acha que nada está em desconformidade e que tudo pode ser aprovado a trouxe-mouxe, então quem somos nós para discordar?
Não é ele formado e iluminado na celebração de acordos, protocolos e outros engenhosos documentos de grande valor como aquele que criou o Parque Temático virtual?
E o que dizer de um PDM que leva uma década a ser elaborado, reformado, remendado, aprovado, reprovado, quase ratificado, afinal não, emendado outra vez e de novo discutido?
Em todo este tempo o magnífico e exccelentíssimo doutor, engenheiro, arquitecto, João Lobo foi vereador com o pelouro do Urbanismo e Presidente da Câmara.
Acaso não notará ele que tudo isto demonstra até que ponto é vasta a sua inabilidade nestas matérias?
Acaso não perceberá que não é por dizer que o sol é verde que ele é mesmo verde?
Ou por dizer que o cego vê, que ele passa mesmo a ver?
E depois é sempre uma emoção ver um comunista (mesmo que pretenso...) alegar prazos e formalidades para fundamentar decisões.
A Revolução segue dentro de momentos... por requerimento selado e dentro do prazo.
terça-feira, julho 29, 2008
Verão Quente
Estamos a gostar de ver...
Aplaudimos que isto aconteça finalmente neste concelho.
E depois não deixa de ser curioso como os frentistas profissionais - não esqueçamos que é essa uma das marcas de água da estratégia política do Partido do Colectivo - ficam todos eriçados quando se deparam com uma frente a sério e não fabricada na Soeiro ou na Dinis Ataíde.
Habituem-se e não mandem o Madeira desancar na próxima edição do Jornal da Moita, porque se no Barreiro se aliaram ao PSD, não se queixem agora da "Direita" local.
E quanto ao PS é sempre bom não se esquecerem do namoro em Lisboa e do casamento havido há uns anos.
Quanto ao Bloco, inimigo figadal de estimação, lembrem-se que o Raminhos nem é homem para grandes rupturas e se, desta vez, decidiu bater também na mesa é porque algo anda muito mal no reduto dos autistas comunalistas locais, presos pelos interesses e protocolos entremeados ao longo dos últimos anos e essenciais para terem sobrevivido às peripécias do D. João I, o Almeida.
Portanto, e apesar do balão de oxigénio dado pelo Tribunal de Constas mesmo a tempo de gastarem à tripa-forra no último ano de mandato, quer-me parecer que, desta vez, os ventos começam a rodar a sério...
E não deixa de ser emblemático o silêncio sepulcral da tertúlia amoitada dos banheirenses, que andam caladinhos que nem ratos a espreitar por onde o barco começa a meter água...
O PDM moiteiro - A opinião de António Chora
«Na Moita dita do Ribatejo
Assembleia Municipal ou anedota nacional?
O actual processo de revisão do Plano Director Municipal do Concelho da Moita, já decorre há cerca de 10 anos.Depois de no passado a CCDR-LVT ter chumbado a maioria das propostas que lhe foram apresentadas, transformando o actual PDM numa uma manta de retalhos, veio agora a mesma CCDR-LVT dar um parecer definitivamente negativo à última versão do PDM.
Moita, 29 de Julho de 1008
Antonio Chora
Hoje
A Senhora Deputada Mariana Aiveca manifestou o propósito de, com esta visita, contactar mais uma vez directamente com os Moradores e Proprietários das localidades e dos campos da Barra Cheia e dos Brejos da Moita, e assim corresponder de novo a diversas solicitações, relacionados com problemas mais sofridos pelas populações.
A questão da poluição estará bem na ordem do dia da visita. Recorda-se ser este um problema grave, nomeadamente por via da suinicultura da Cortageira e pelas águas que correm dia e noite, todo o ano na Ribeira da Moita, sendo para mais assuntos que se arrastam há longos anos sem aparente solução à vista.
A visita decorrerá entretanto numa altura crucial em que se encontra vivíssimo o processo de revisão do PDM, pelo que será também um momento de troca de informações e de opiniões e ocasião para a manifestação de solidariedade para com as gentes da Várzea da Moita.
A Deputada Mariana Aiveca será acompanhada por Autarcas e Dirigentes do Bloco de Esquerda (BE).
Cordialmente
24 Julho 2008
Movimento Cívico Várzea da Moita
Uma oposição, finalmente...
E a notícia continua aqui.
O PDM moiteiro volta a ter destaque na imprensa nacional
«Documento foi aprovado na assembleia sem conhecimento da câmara, mas tem de voltar a discussão pública por vontade da CCDR. Cidadãos e oposição equacionam recurso a tribunal
O parecer da comissão regional de ordenamento do território chegou atrasado à Moita, mas foi suficiente para levar a revisão do Plano Director Municipal (PDM) do concelho a voltar ao mesmo ponto em que estava há três anos. À revelia da câmara, mas com o apoio da maioria que a governa, a assembleia municipal deu luz verde, na sexta-feira, à alteração do plano, de acordo com o que entendeu serem as pretensões da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, que considerou o novo PDM lesivo para o ambiente e para o Estado.
A câmara terá agora de submeter novamente o PDM a discussão pública, antes de apresentar à CCDR e, mais tarde, à assembleia municipal aquela que será a quinta versão final do documento desde 2005.
Mas a atitude da assembleia, que aprovou simultaneamente as alterações e a versão final corrigida do PDM, mereceu ontem duras críticas da oposição e do grupo de cidadãos que há anos contesta o processo de revisão, que admitem recorrer aos tribunais para impugnar as decisões da maioria CDU.
Para os autarcas do PS, PSD/CDS-PP/MPT e BE a assembleia não possui poderes executivos e, como tal, não pode sobrepor-se à vereação. O executivo camarário nem sequer teve conhecimento oficial do parecer da CCDR, que rejeitou o novo PDM por este transformar em terrenos urbanizáveis solos que estão em reserva ecológica, onerando as obras do TGV e da nova travessia do Tejo e desrespeitando normas ambientais de planos de ordenamento do território vigentes.
Para a oposição, as três alterações aprovadas pela CDU na assembleia (os restantes deputados retiraram-se em protesto antes da votação) são "francamente insuficientes" face ao parecer da CCDR, pelo que o novo período de discussão pública terá de contemplar todo o documento.
O entendimento do presidente da câmara, João Lobo (CDU), é outro: "O que está em causa [na nova discussão pública] são as alterações aprovadas pela assembleia municipal", garantiu ontem aos jornalistas numa conferência de imprensa. É que para João Lobo, o parecer da CCDR "chegou fora do prazo e sem fundamentação", daí que todo o PDM, à excepção das três modificações, não tenha de ser objecto de nova consulta. "A lei diz que a CCDR pode emitir um parecer dentro de um prazo que não pode ser prolongado. A lei é a lei", justificou.
Embora vejam com bons olhos o retrocesso na aprovação do PDM, os vereadores da oposição defenderam ainda que o processo não deveria avançar sem que fossem tornados públicos o relatório da Inspecção-Geral das Autarquias Locais (IGAL), ainda sob sigilo, e o resultado das averiguações da Polícia Judiciária sobre o processo.
"Enquanto esses esclarecimentos não forem feitos, é impossível uma votação transparente do PDM", advertiu o vereador do Bloco de Esquerda, Joaquim Raminhos.
Inconformado com as decisões da assembleia, o Movimento Cívico Várzea da Moita vai mesmo avançar com uma acção no tribunal administrativo. "Foi um erro e uma desatenção terem aprovado as alterações, que terão de ser discutidas, e a versão final que deveria resultar desse processo", censurou um dos responsáveis do movimento, Ângelo António.
O movimento avisa ainda que não abdicará de escrutinar novamente todo o PDM, independentemente da vontade da CDU. "As três alterações são apenas uma operação de cosmética em relação às dez páginas de denúncias da CCDR", disseAntónio Ângelo. Para o movimento, o próprio parecer da CCDR, que também deixa no ar a ameaça da impugnação do processo, é omisso face aos principais perigos do PDM.»
Catarina Prelhaz, 29 Julho 2008.
segunda-feira, julho 28, 2008
A Várzea escreve à Presidência da República
A/c
Exmº Senhor Doutor José Luís Fernandes
Assessoria para os Assuntos Políticos
Assessor para as Comunidades Portuguesas e Municípios
Exmº Senhor Chefe da Casa Civil,
e
Exmº Senhor Doutor José Luís Fernandes
É para mim uma satisfação, se bem que também uma naturalidade, saber pelo V/ Ofício 05541de 28 de Julho corrente que a nossa Mensagem de pedido premente de ajuda na defesa da lei na Moita, de 10 de Julho pp, mereceu a melhor atenção da parte da Presidência da República.
Será com gosto, e uma viva expectativa, que darei agora conhecimento desta notícia às Concidadãs e Concidadãos que habitam a nossa terra.
Na verdade, já a 18 de Dezembro de 2006, uma delegação de Vizinhos aqui da Várzea da Moita foi recebida e muito bem recebida na Presidência da República, na altura pelo Exmº Senhor Engº Jorge Moreira da Silva, Consultor para a Ciência e Ambiente, da Assessoria para a Juventude, Educação, Ciência e Ambiente.
Nessa altura, foi-nos possível informar a Presidência da República, e através de Vós, o Senhor Presidente, do facto de muita gente considerar a Moita e a "luta de cidadania em torno do PDM na Moita" como uma pequena, mas significa trincheira de resistência das populações e dos democratas a favor e em defesa do estado de direito democrático em Portugal, pelo ambiente e pelo ordenamento do território, pelo solo rural e em defesa da Reserva Ecológica, pelos direitos e interesses legítimos e protegidos por lei das pessoas, nomeadamente das pessoas do campo, com menor poder de "lobby" junto de certo tipo de poder político. E contra tudo o que de mais "sinuoso e esquisito" a baixa política pode significar.
Em todo este processo, e para além da nossa própria consciência e formação cívicas, temos tido recorrentemente presente, "et pour cause", a Intervenção do Presidente da República na Cerimónia das Comemorações dos 96 anos da Proclamação da RepúblicaLisboa, 5 de Outubro de 2006.
Por isso tudo, e porque entretanto todas as nossas preocupações, e também toda a vasta documentação entretanto acedida, e o considerável domínio da nossa parte da questão "PDM da Moita", não pararam de se avolumar, solicitamos por favor ao Senhor Presidente da República que receba, ou mande receber pela sua Casa Civil, nesta nova fase crucial e delicadíssima da nossa resistência, uma delegação de Cidadãs e Cidadãos do Movimento Cívico Várzea da Moita.
Na expectativa das vossas prezadas notícias, apresentamos os nossos cumprimentos respeitosos, extensivos em primeiro lugar, claro, ao Senhor Presidente da República.
Cordialmente
e
Movimento Cívico Várzea da Moita em varzeamoita@gmail.com
Já não há trabalhadores caladinhos como antigamente
«Comissão de trabalhadores acusa presidente da câmara de Setúbal
"A presidente da câmara e alguns responsáveis de serviços da autarquia ameaçam, sistematicamente, os trabalhadores, executando mobilidades forçadas, ao ponto de, no espaço de seis meses, existirem trabalhadores objecto de mobilidade por três vezes, tudo isto com o objectivo de os aterrorizar psicologicamente", refere a CT em comunicado. "Ao arrepio da lei, a Câmara Municipal de Setúbal apresenta aos seus trabalhadores notações periódicas como dados adquiridos, sem que previamente tenham sido definidos critérios objectivos de avaliação e sem que estes tenham sido dados ao conhecimento dos trabalhadores", acrescenta o documento.»
Mas claro que tudo tem sido "pacífico".
Isto o patronato é igual em todo o lado e seja qual for a sua cor.
Até qu'enfim!
Bem que nos podiam ter mandado um mail a tempo e horas. Assim fomos "pescar" ao blogue do V. Cabral, mas vocês sabem que aqui a malta vem com maior frequência (andamos nas 500 entradas diárias). Não precisam de agradecer pela correcção de algumas gralhas.
Comunicado de imprensa
A Assembleia Municipal da Moita na sua reunião de 25 de Julho passado, teve início com uma declaração do seu presidente que afirmou ter sido a ordem de trabalhos alterada passando a ser a seguinte:
1- Apresentação do PDM pela equipa que o elaborou
2- Votação das propostas de alteração do Sr. Presidente da Assembleia segundo nota informativa do Sr. presidente da Câmara.
3- Não se votaria o PDM pois a aprovação de tais propostas implicavam uma nova audição publica por um período de 22 dias.
Não tendo a Assembleia Municipal feito parte de qualquer Comissão de acompanhamento e tendo havido apenas uma reunião ao longo de todos estes 10 anos de elaboração do PDM, com a vinda da Policia Judiciária à Câmara de onde levou discos de computadores e protocolos de duvidosa legalidade feitos pela Câmara e os futuros construtores dos terrenos a desanexar de REN para solo urbano, não tendo a Assembleia Municipal conhecimento do relatório da Inspecção do IGAL, (inspecção fechada a sete chaves no gabinete do Sr. Presidente e só consultada com pedido ao mesmo), mas sendo esta do conhecimento do Sr. Presidente da AM, sendo do conhecimento dos membros da Assembleia que tal relatório relata casos de incumprimento do PDM em vigor e outras, tendo a AM reunido apenas uma vez a 9/07/08 com a Comissão de Urbanismo da Assembleia e a pedido da oposição.
Entendemos que:
Era bom ouvir a apresentação. dos responsáveis pela elaboração do PDM .
1- Que o parecer da CCDR devia ser tido em conta pela C.M.Moita, independentemente de ter sido emitido já fora do tempo previsto na lei. Pois esta questão é formal (fora dó tempo), outra coisa é o conteúdo, e a substância do Parecer e esse conteúdo não pode ser ignorado. Aliás, se a AM aprovar um PDM que não respeite as conclusões da CCDR, arrisca-se a que o PDM tenha que ser ratificado pelo Conselho de Ministros, com os atrasos que isso implica.A lei actual (DL 380/99 com alterações em 2007) diz que a CCDR pode suscitar a ratificação do PDM em C. Ministros e é isso que a mesma afirma ir fazer no seu parecer.
2 - Que não faz qualquer sentido o presidente da AM fazer ele próprio propostas com base numa nota informativa do responsável pelo Urbanismo e rubricada pelo Presidente da Câmara Municipal, pois o que devia acontecer em nosso entender era a CM solicitar a retirada de tal ponto da ordem de trabalhos da AM e proceder ela às alterações e correcções sugeri das pela CCDR, fazê-las aprovar em sessão de Câmara discuti-las com um Grupo de Trabalho da AM e posteriormente verificar se as alterações/correcções da CCDR foram vertidas para um novo projecto de PDM e só então séria marcada uma AM.
3 - O presidente da AM não tem maior legitimidade do que qualquer outro membro da AM para apresentar propostas. E não deixa de ser caricato que uma AM que funciona na base de Grupos Municipais, nesta questão não seja um grupo municipal (o da CDU por exemplo) a apresentar propostas.
4 - A AM não tem capacidade técnica (insistimos técnica) para, em plenário com dezenas de membros, julgar se as alterações propostas pela CCDR estão totalmente contempladas nas propostas do Presidente da AM.
Neste sentido a oposição solicitou que o Sr. Presidente retirasse a sua proposta e se procedesse aos esclarecimentos sobre o PDM dados pelo Arq. Bruno Soares terminando aí a sessão.Recusou o Sr. Presidente tal proposta o que levou a oposição a sair em bloco da sala, deixando a CDU sozinha.Vamos pedir cópia da acta e estudar a possibilidade legal de impugnar a sessão da Assembleia por alteração da ordem de trabalhos.
Continuamos a afirmar estar este PDM ferido de várias ilegalidades e inconformidades que é necessário alguém responsável travar para bem da população do concelho.
A Oposição
PS, PSD, BE
Moita, 28 de Julho de 2008
Ainda estou à espera...
Afinal este espaço não serve só para anunciar coirtes de trãnsito ou de abastecimento de água, certo?
Já agora, quanto ao pessoal da oposição e que tal um press-release e não esperarem que seja o pessoal da Várzea a ter sempre o trabalho todo?
Deslocalização do Pelourinho
Tendo sido respondido em boa hora pela responsavel do executivo, que tal não era previsivel e que não estava informada sobre isso, mas que se opunha a tal facto se essa deslocação ocorre-se, sabendo todos nós como isto funciona.
Desconhecendo-se o protocolo existente com as entidades envolvidas, tal como a existência de algum projecto de arranjos exteriores a levar a efeito, relativo a possiveis obras para o local.
Não se deve deixar em aberto que as duvidas persistem no contexto de quem tem que informar tendo em atenção que outro Pelourinho, este Cultural, boletim informativo da responsabilidade da junta de freguesia já foi deslocado.
Pois veja-se nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2006, estava inscrito e contemplado com projecto o valor de 2.000,00 €, para a execução do Pelourinho respectivo boletim informativo da freguesia.
Chegado ao fim de gestão de 2006, foi detectado que o respectivo Pelourinho (boletim informativo) não tinha sido emitido, mas o valor disponibilizado para o mesmo tinha sido deslocado, não se sabe para onde?
Novamente nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2007 e 2008, voltou a estar inscrito e contemplado com projecto o valor de 2.000,00€.
Completado os seis meses de 2008, continua-se a verificar que o Pelourinho (boletim informativo) continua a não ser publicado, e as verbas destinadas a feitura do mesmo, continuam “deslocadas” sem paradeiro certo.
É deveras preocupante mas certa esta deslocação do Pelourinho, (boletim informativo) tal como as verbas disponiveis para o mesmo.
Entende-se a preocupação dos eleito da oposição.
Onde estará este Pelourinho?
E ficaram 4...
«Carlos Dantas e 30 militantes da JP batem com a porta ao CDS
Pelo menos 30 militantes da Juventude Popular do distrito de Setúbal vão entregar os cartões de militantes do CDS nos próximos dias, seguindo os passos do ex-presidente da distrital Carlos Dantas, que a 8 de Abril terminou dois anos de mandato e virou costas ao partido. A decisão, anunciada ontem ao DN, reflecte o descontentamento dos militantes sadinos face à liderança nacional de Paulo Portas, que, segundo o vice-presidente da JP, Tiago Cabanas Alves, "não promove a meritocracia, mas o amiguismo e clientelismo".O mais recente episódio da crise, que os militantes admitem poder anunciar o fim do CDS no distrito - onde o partido elegeu um deputado nas legislativas - teve lugar sexta-feira quando Carlos Dantas, da direcção de Portas, formalizou a desfiliação, em rota de colisão com o alegado "silêncio" da direcção nacional sobre o projecto que os militantes de Setúbal apresentaram para o distrito. A gota que fez transbordar prende-se com a escolha dos candidatos para as próximas eleições, assumindo Carlos Dantas, em declarações ao DN que o distrito tem quadros próprios que poderiam concorrer aos vários órgãos.»
Mas, que mal pergunte, o Carlos ainda é jovem?
É que ele não é assim tão mais novo que eu, se a memória não me falha...
domingo, julho 27, 2008
Estou com alguma curiosidade...
A ordem das conferências presta-se a diversos jogos pois se os primeiros a falar marcam a agenda, os segundos têm a hipótese de rebater o que foi dito antes.
De qualquer maneira, vai ser entretido, como dizia antigamente o Quinito.
Uma Oposição unida
O PDM moiteiro - Crónica de uma palhaçada política
«Assembleia Municipal da Moita: Maioria CDU aprova alterações ao PDM na ausência da oposição
E a descrição da triste forma de agir de um poder moiteiro desorientado e prepotente continua...
Exposição de Fotografia de Raul Costa
sábado, julho 26, 2008
E sobre o PDM, nada...
Discute-se o assunto mais importante para a vida próxima deste concelho e eles encolhem-se.
O PDM leva bombarda de todo o lado e mandam o Madeira avançar.
O mestre deve andar a banhos.
Ou então anda a proteger o lombo.
A pensar no futuro.
As coisas inesperadas também acontecem
O pessoal do Arre-Macho, ainda ontem, parecia não acreditar...
Ei!!! Vitelo lindo!
Eu sei que fui de férias mais cedo e que normalmente não sofro esta praga que se abateu sobre Alhos Vedros nos últimos anos.
está bem que estas largadas são mais divertidas e patuscas, mas os coitados dos vitelos vão ficar traumatizados para o resto da vida.
E eu com a coisa.
Apre...
Todos os muros se abatem
PDM ao fundo?
Amigos, Vizinhos,
25 Julho: A direcção política da Moita sofreu esta noite um novo e importante desaire. A vitória sorriu uma vez mais para o lado das populações
A direcção política da Moita sofreu esta noite de 25 Julho mais uma vez um importante desaire.
A vitória esta noite voltou uma vez mais a sorrir para o lado das populações e dos democratas.
Foi só mais uma batalha na nossa dura e já longa resistência de 3 anos, desde o dia 5 de Julho de 2005.
As ameaças mantêm-se.
Mas hoje de novo, perderam e ficaram à míngua os Especuladores e os seus aliados no governo local, e resistiram de pé em geral os Munícipes que amam a liberdade e a transparência em democracia, e as populações dos campos do sul da Moita muito em particular.
Como se recordarão, hoje realizou-se a Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal (AMM), para onde, conforme "estava escrito nas estrelas", e conforme surgiu ao longo da semana nos dizeres e nos escritos dos eleitos do Partido Comunista à testa da Câmara Municipal da Moita (CMM), se perspectivava a aprovação final do Plano Director Municipal (PDM) da Moita.
Era com efeito propósito da direcção política da CMM:
- Aprovar hoje em definitivo PDM, e fazê-lo em confrontação directa contra a tomada de posição da CCDR-LVT (doc de 10 fls) de inicícios de Julho 2008
- Não enviar o PDM para ratificação governamental, em confrontação directa contra a tomada de posição da CCDR-LVT de inícios de Julho 2008, que aí anuncia que ela (CCDR-LVT) requererá sempre essa ratificação, acompanhando o pedido com o seu parecer negativo
Contudo, o filme é agora outro bem distinto:
PDM volta à estaca zero e seguir-se-á:
- Reenvio hoje do Projecto da AMM para CMM
- Abertura em data ainda incerta de novo Período de Discussão Pública de 22 dias (metade do período em 2005 que foi de 44 dias), cf. imposição legal
- Nova aprovação de mais uma versão final em futura Sessão de CMM, após a Discussão Pública. Será a 5ª final
- Reenvio dessa versão final da CMM para CCDR-LVT
- Apreciação da CCDR-LVT
- Reenvio da CCDR-LVT para a CMM
- Reenvio da CMM para AMM
- Nova Sessão da AMM com eventual deliberação e aprovação ou não em AMM
- Ratificação governamental forçada por iniciativa da CCDR-LVT
Uááuuuu!
Para quem tinha já a sentença redigida e pronta a ser lida, tudo para a noite de 25 de Julho 208, afinal ainda não foi desta.
Vale a pena lutar!
- A defesa da lei e dos direitos e interesses legítimos das populações, que a lei protege, há-de no final sair vitoriosa!
- A violação da lei, o aviltamento da democracia e a destruição do Solo Rural em Reserva Ecológica, lá onde faz falta e é a sério, e a deslocação da nova REN para onde a querem colocar, sem aqui nada acrescentar ao ambiente e só ser de fingir, bem como o abuso de poder contra as gentes da Moita, da responsabilidade dos poderes públicos de mão dada com a especulação fundiária, não passarão!
Releia-se igualmente:
Quinta-feira, 17 de Julho de 2008
Moita, sábado 26 Julho'08
sexta-feira, julho 25, 2008
Quem souber que diga...
Desculpem-me lá a falta de informação.
O Destroyer está de volta
Para compensar
Este é da autoria do JJCN e pelo menos não dá uma imagem triste da nossa terra que fica com um ar extremanehte habitável.
Pela calada da noite? Não sabiam de nada?
C'a lindos qu'eles ficam na te'visão.
Agora o shor Presidente e a shora Presidente podiam ter ditos menos umas inverdades, que é agora o nome novo para aquilo que antigamente se chamava...
Cuidado com as Alforrecas !
Fica bem
Para ler e pensar
A nossa resistência não é pois nem contra o PCP nem contra a CDU, mas sim contra esta política reles realizada e defendida à pala do PCP e da CDU
Porque hoje é dia de Assembleia Municipal da Moita, onde se prevê que a machadada final (Será dada? Será final?) nas gentes e na terra do concelho será desferida, podereis ver ainda:
Cordialmente,
Sempre é verdade
Damos a conhecer desta forma, a quem foram atribuídos os prémios da X Maratona Fotográfica.
O MELHOR CONJUNTO:
Edgar Cantante
TEMAS:
BRANCO AZUL E OUTRA COR
Edgar Cantante
MENÇÃO HONROSA
Manuela Lamy
UM PASSADO COM FUTURO
Prémio: Manuela Lamy
A MEMÓRIA QUE NOS RESTA
Prémio: Rodrigo Estiveira
MAIOR QUE OS NOSSOS OLHOS VÊEM
Prémio: Maria José
UM RIO NO TEU OLHAR
Prémio: João Mouro
A entrega de prémios acontecerá no dia 26 pelas 19.00 horas, num dos pavilhões existentes no Largo do Coreto - AlhosVedros, uma vez que por motivos alheio à organização da CACAV, a Capela da Misericórdia não foi cedida para este evento.
Um abraço fraterno da,
Direcção da CACAV
É verdade?
Eu sei que a malta funciona em circuito fechado, mas isto é um bocado onano-endogâmico.
Numa perspectiva antropológica, como é evidente!.
quinta-feira, julho 24, 2008
Se foram buscar a artilharia pesada...
Só assim se compreende que hoje no Jornal da Moita apareça Manuel Madeira a escrever sobre aquilo que notoriamente desconhece, o que é muito, mas neste caso é ordenamento do território.
E com tantas citações de legislação e louvores ao PDM moiteiro só me posso interrogar se isto não será texto encomendado...
... a outro.
Que fez o trabalhinho em nome do Colectivo.
Ao mestre, por exemplo.
Que não tem peso político, nem figura atemorizadora.
porque isto é claramente a preparar catrapilada na Assembleia Municipal.
Quando chamam o Hulk é sinal que estão por tudo.
Até para usar a tropa fandanga da intimidação, pelo berro e ameaça.
Preparem-se pois, que o Barrote está de volta.
Ska Rules!
O Ska marca o verdadeiro início da música popular Jamaicana, ganhando importância nos anos 60 na altura em que a ilha ficou independente. Os grupos de Ska eram geralmente uma mistura de instrumentos eléctricos e metais, muito populares no jazz (saxofone, trompete, trombone). O Ska é um som enérgico em contratempo cujas origens são uma mistura de calypso das caraibas e musica folk jamaicana, com muita influencia do R&B dos anos 50 e rock’n’roll dos estados unidos. THE RATAZANAS, formados em 2005 dão-nos esta música de raíz que nos faz “skankin’ to the beat“ ou „Skankar ao ritmo“ – assim se chama a típica dança do Ska. Embora sejam novos na cena musical, já chamaram a atenção – nos últimos anos tocaram com velhas estrelas como THE AGGROLITES e THE SLACKERS!
quarta-feira, julho 23, 2008
terça-feira, julho 22, 2008
O Parecer da CCDR-LVT sobre o PDM moiteiro
O Parecer da CCDR-LVT sobre o PDM moiteiro
Ficam só a primeira e última página.
Logo que possível colocamos o documento todo.
Carta ao Primeiro-Ministro sobre PDM da Moita
Excelentíssimo Senhor Primeiro-ministro José Sócrates
Governo da República
Lisboa
Excelentíssimo Senhor Primeiro-ministro
Na presente mensagem,
· na Parte I damos-lhe notícias e agradecemos reconhecidos a sua intervenção, Senhor Primeiro-ministro, e a intervenção do Governo e da CCDR-LVT cf. o nosso pedido constante da nossa "Carta ao Primeiro-ministro" a si dirigida no passado dia 9, com cópia na hora dada a conhecer ao Senhor Presidente da CCDR-LVT;
· na Parte II pedimos ao Governo que compreenda de uma vez por todas alguns erros crassos, que, a par de outros que felizmente já captou, ainda não compreendeu e que persistem na análise da Administração do Estado sobre a complexa teia de violações de lei, de procedimentos tontos ao deus-dará e de erros absurdos e de palmatória em toda a matéria do PDM da Moita;
· e na Parte III convidamos o Senhor Primeiro-ministro e o Governo, ao nível que por vós for considerado possível e adequado, a visitarem a Moita do Ribatejo, terra de gente hospitaleira, antes das decisões seguintes e mais importantes serem tomadas, e nomeadamente sempre antes da ratificação ou não ratificação em Conselho de Ministros de uma eventual e indesejada aprovação em Assembleia Municipal do Projecto do PDM da Moita.
Assim,
Parte I – Agradecimento a todos os que têm sido solidários com a nossa Resistência, ou pelo menos isentos e justos
Escrevemos com clareza mediana há dias numa Carta[1] a si dirigida, Senhor Primeiro-ministro, e ao Governo, as nossas gravíssimas preocupações sobre um ror infindável de violações de numerosas leis da República, de violações múltiplas e flagrantes da Constituição e do interesse público, bem como dos interesses legítimos e dos direitos legalmente protegidos das populações da Moita, violações essas presentes de fio a pavio na Revisão do Plano Director Municipal da Moita (PDM) e no Projecto de novo PDM da Moita.
O desfecho da coisa estava anunciado para a Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal da Moita, agendada à pressa para o passado dia 17 do corrente, na base da suposição por parte do Senhor Presidente da Câmara Municipal da Moita (CMM), e do Senhor Presidente da Assembleia Municipal da Moita, de que estaríamos confrontados com um acto tácito por parte da CCDR-LVT de aceitação por parte dessa entidade, sem pestanejar, do Projecto de PDM proposto.
O golpe de teatro aconteceu, contudo, no minuto inicial da projectada Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal.
Com efeito, o seu Presidente suspendeu nesse dia 17 do corrente de imediato os trabalhos, que mal haviam acabado de começar, por motivo da chegada à CMM de um Relatório de 10 páginas, com a chancela da CCDR-LVT, onde em síntese se diz, e muito bem, que "a proposta de Revisão do Plano Director Municipal da Moita revela incumprimento de normas legais e regulamentares (…) e desconformidades com os Instrumentos de Gestão Territorial eficazes".
E onde se esclarece que, "por consequência, em cumprimento dos pontos A) e B) da Conclusão, a CCDRLVT emite parecer desfavorável à proposta de Revisão do Plano Director Municipal da Moita."
Para mais se acrescentar, com oportunidade liminar, que "a apreciação pelo Governo do pedido de ratificação do PDM é suscitada através da CCDRLVT", que logo aí avisa que "a CCDR-LVT manterá a posição desfavorável, assumida no parecer que deu, relativamente às desconformidades com PROT-AML e PROF-AML".
Muitas pessoas tinham-se dirigido nessa noite aos Paços do Concelho, na Praça da República, na Moita, como boi a caminho do abate. Todas estavam dramaticamente apreensivas, face à perspectiva muito negativa de uma machada final a ter lugar nessa Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal, pois na verdade antevia-se um duelo decisivo[2], que poderia ser perigosamente desfavorável ao estado de direito democrático e às populações da Moita, com a imediata aprovação do Projecto de PDM, e a vitória nessa noite na Moita da especulação fundiária e dos favores ilegais aos poderosos e aos 'lobbystas', sobre o Estado de direito democrático.
Tal não aconteceu, ou tal não aconteceu ainda.
Por isso, também a vós, Senhor Primeiro-ministro, e ao Governo, dizemos mil vezes obrigado pela vossa compreensão e intervenção em defesa da lei!
Sendo, que a vossa intervenção ainda não chega, é preciso mais para se poder garantir de facto a defesa do interesse público nesta matéria.
Com efeito, e apesar de a Batalha do PDM da Moita de 17 Julho 2008 ter sido vitoriosa para o lado das Populações, a nossa luta só pode continuar.
É verdade que, na Batalha da Moita de 17 de Julho de 2008, para a qual havíamos preparado um Apelo aos Membros da Assembleia Municipal da Moita, Quinta-feira 17 Julho 2008, quem ganhou foram as populações desta nossa terra, foi a razão e a luta pela defesa do Ambiente, dos direitos e interesses legítimos das pessoas, e pela defesa da Lei.
Mas a as nossas dificuldades ainda não acabaram, muito longe disso, como naturalmente não acabou a nossa resistência.
A data de 17 de Julho foi apenas um momento, numa caminhada muito difícil e cheia de obstáculos, onde o objectivo que as pessoas pretendem (que se faça justiça, que vença a razão e a lei justa e em vigor, não aquela que o poder político local prometeu em privado a meia-dúzia) ainda está lá muito longe.
Por favor, continuem de olho vivo muito atentos[3] e ao lado da defesa da lei e do ambiente, bem como dos direitos das populações, conta a especulação fundiária, que tanto precisamos da ajuda e intervenção de todos.
Entretanto,
Parte II – Acusamos frontal e politicamente: A Administração tem sido frouxa e muito distraída, até mesmo conivente com os violadores da Lei em matérias cruciais
Acontece que no cômputo geral da intervenção positiva da CCDR-LVT com o seu documento referido[4], as populações e muitos dos Munícipes que defendem a Lei na Moita, contra o seu rasgar e espezinhar por bandas da própria Administração do Estado, a diversos níveis, têm seriíssimas razões de queixa não só da actuação ao lado dos especuladores fundiárias por parte da CMM, contra o Ambiente e contra a Lei e contra os Munícipes, mas também de diversos órgãos da Administração directa do Estado.
Nós acusamos politicamente a Comissão Técnica de Acompanhamento (CTA) da Revisão[5] do Plano Director Municipal da Moita (PDM), bem como a Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional (CN-REN), e não só, de violação da lei ou fraca e incompetente defesa do interesse público[6].
Com efeito, os manobrismos mais manhosos em torno do PDM da Moita foram sempre sendo encapotadas sob o manto alegadamente nobre e credível do alargamento da REN em dobro a novas áreas do Sul do Município, suposta e enganadoramente compensadores da perda em singelo nas áreas de desclassificação e desanexação programadas.
Uma criança de tenra idade teria percebido a marosca desde logo.
Mas o contorcionismo político reles da argumentação engendrada conseguiu --- pasme-se --- iludir assim quem adora ser iludido[7], com a tese peregrina e fraudulenta assente em 2 patranhas, qual delas a mais despudorada e evidente:
1. A falácia do ganho ambiental supostamente vistoso, se bem que de facto nulo, nas novas áreas protegidas, mas já antes ecologicamente defendidas[8];
2. O embuste da perda ambiental alegadamente desprezível, apesar de comprovadamente máxima, nas terras assim abruptamente desguarnecidas.
A CTA e a CN-REN, e outros organismos responsáveis do acompanhamento de todo o Revisão do PDM e da preparação do Projecto de novo PDM da Moita, não compreenderam, e deveriam ter compreendido, que a Moita e o Ambiente nada ganhavam com as novas deslocações de REN para as zonas de Solo Rural da Várzea da Moita (Sul do Concelho), ardilosamente propostas pela CMM[9], e que a Moita e o Ambiente tudo perdiam com o apagamento puro e simples do mapa do Solo Rural, em RAN e em REN das exclusões matreiramente propostas pela CMM[10].
No saldo contabilístico do deve e do haver da protecção ambiental das terras do Concelho da Moita, na balança da salvaguarda da sua permeabilidade e do seu equilíbrio ecológico, tudo a Moita perde quando desaparece a REN e a RAN e os Solos Rurais em cerca de 400 hectares do Solo do Município, e nada a Moita ganha quando se alarga a REN a áreas já antes ambientalmente protegidas com Lei adequada e suficiente.
O Projecto de novo PDM da Moita é assim um verdadeiro "monte de erros de planeamento", temperado com violações da lei parágrafo sim, parágrafo sim, que só engana quem quiser ser enganado.
Uma burrada completa!
A deslocação da REN de onde é retirada (e faz falta, sendo a sua perda irrecuperável), para a sua transplantação para zonas de puro arbítrio, puro erro, puro logro (onde falta não faz, e nada acrescenta, tirando tirania sobre as gentes do lugar).
O projecto de novo PDM da Moita tem efectivamente ainda como outras traves mestras alguns traços emblemáticos de mau planeamento, a saber, o esquecimento deliberado e sistemático do miolo desertificado, abandonado e envelhecido do interior das nossas localidades, de par com a expansão e o crescimento de novas áreas urbanas, implantadas em solo rural que deixa de o ser, em zonas de RAN[11] e REN[12] condenadas a mais e mais betão.
Simultaneamente, desclassificam-se zonas de protecção ecológica, com mata, sem casas e sem gente nem agricultura, criando-se por oposição novas áreas de REN em cima de outras áreas concelhias noutros lugares pejadas de gente, de casas, de gado, de campos de horto-frutícolas, de estradas e auto-estradas, de núcleos urbanos, com uma vida humana e económica já muito consideráveis.
Se estas soluções fossem apresentadas como uma proposta de mestrado ou doutoramento numa qualquer Universidade a sério, redundavam de imediato num chumbo vergonhoso para os seus subscritores.
Como é possível que tantos Engenheiros, Juristas, Arquitectos e outros Quadros Técnicos, e demais Altos Funcionários com décadas de tarimba, todos altamente letrados, tenham sido embarrilados que nem anjinhos, isso é o que não cabe na cabeça de nenhum de nós.
E é isso o que nos leva a pedir-lhe, Senhor Primeiro-ministro, e ao Governo, que tudo seja feito em sede e momento próprios para travar tais erros e corrigir tamanha asneirada.
Sem o que as populações não se calarão e sem o que o nosso protesto e a nossa resistência política e judicial terão de ser seguramente levados a todas as instâncias possíveis de informação, de denúncia e apelo e recurso que no nosso País e neste Mundo em nossa vida houver.
E finalmente,
Parte III – Convidamo-vos a visitarem esta terra e verem a realidade com os próprios olhos, bem como anotarem a REN de verdade que alguns querem destruir, e a REN de fingir com que muitos vos querem iludir, e a nós punir
É com muito gosto e vivo empenho que convidamos o Senhor Primeiro-ministro e o Governo, ao nível que por vós for considerado possível e adequado, a visitarem a Moita do Ribatejo, terra de gente hospitaleira, antes das decisões que se irão seguir e que serão as mais importantes a serem tomadas, e nomeadamente sempre antes da deliberação de ratificação ou de não ratificação em Conselho de Ministros de uma eventual e indesejada aprovação em Assembleia Municipal do Projecto do PDM da Moita.
As Senhoras e os Senhores serão muito bem recebidos, e sobretudo poderão aperceber-se no terreno da objectividade e da lhaneza das nossas posições e da nossa resistência a favor da Lei, contra os golpes baixos da baixa política local, com altos e estranhos patrocínios, nesta terra boa das Freguesias de Alhos Vedros e da Moita, e de outras zonas do nosso Concelho.
Na expectativa das suas importantes notícias, agradecemos cordialmente.
Moita, 21 de Julho de 2008
Em coordenação e a pedido das Cidadãs e os Cidadãos que assinaram abaixo[13] a "Carta ao Primeiro-ministro" e em nome do Movimento Cívico Várzea da Moita.
Cordialmente,
antónio manuel da silva ângelo[14]