terça-feira, setembro 12, 2006

Apenas mais do costume

O Brocas parece ter ficado admirado com a descoberta de que o jovem opinador local, o Nosso Cavaco, andou lá por um blog da Marinha Grande a postar um texto como seu que é uma mera cópia (copy+paste) de um post do Indymedia, sem o citar ou linkar.
Mas onde está a admiração?
Não é aquilo que NC tem feito com a maioria dos seus textos, que são quase sempre adaptações mais ou menos apuradas daquilo que lhe sopram de cima e que são publicados de acordo com calendários cómodos?
Não é aquilo que NC faz no Banheirense (sem link, ora então, que um tipo tem de deixar de ser parvo e não dar a outra face), onde escreve sobre isto e aquilo sem nunca linkar ninguém, com receio que beneficiar o rank page da concorrência? Por exemplo, quando me desanca nunca faz a ligação para os textos em causa, mas felizmente isso não impede que num universo de vários milhões, o AVP esteja regularmente entre os 100.000 mais ligados, o que é modesto, mas é sério e honesto?
E, mais do que isso, não é tão interessante que no blog da Marinha Grande onde fez a cópia rabiscada de língua ao canto da boca, tenha ido mais longe na inanidade da teoria da conspiração anti-americana primária do que no texto do Banheirense sobre o 11 de Setembro, onde insinua e finge que coiso mas não coiso? É que por lá tem 20 visitas diárias (hoje apenas 13 de acordo com o Bravenet e amanhã um pouco mais por causa do link do Brocas e deste texto) dos colegas de blog, enquanto por cá nas mesmas 20 sempre tem algumas pessoas menos permissivas à falta de vergonha.
Ele agora até pode ir a correr justificar-se e meter o link, mas desde dia 6 que a vergonha está lá, a prova da indigência mental e desonestidade de métodos a que infelizmente nos fomos habituando e descobrindo à medida que se ia percebendo que, por exemplo, em privado NC defende coisas diferentes das suas posições públicas.
Mas faz bem, essa é a chave para o sucesso na política rasteira que vivemos, em especial por estas bandas onde quem tem um neurónio é rei, para não usar um provérbio deselegante.

AV1

11 comentários:

Anónimo disse...

Hi, hi, hi,
gostoso, gostoso, foi vê-lo hoje na corrida a fotografar o patrão.

Anónimo disse...

Depois não sobra tempo para produzir prosa...

nunocavaco disse...

Bem isto não é um comentário de resposta é apenas uma opinião que eu tenho formada já lá vão uns bons meses. Em primeiro lugar, aquela do que eu digo em privado ser diferente do que digo em público deixe para os meus amigos (que felizmente são muitos) considerarem. Em segundo lugar é divertido vê-los numa correria maluca para apanharem isto ou aquilo que faço. Não me atingem, principamente depois de saber as vossas verdadeiras identidades. Já-lho tinha escrito e não sei se reparou mas a minha postura mudou um pouco em relação a si, por vários motivos que um dia lhe direi pessoalmente quando eu bem entender.

Mas vou aproveitar o comentário do boi, até porque lá vi muitos, para escrever que tirei muitas fotografias na corrida, gosto de fotografar ainda que não tenha jeito para a coisa, tal e qual o boi. Aliás estou convencido que um vez enviei uma fotografia ao boi a pedido dele mas, posso estar errado porque a linguagem bovina prega-nos muitas partidas. Continuando porque estamos em festa e assim aproveito as grandes audiências deste maravilhoso blog. O Presidente da Câmara de Barrancos também esteve na corrida. O Jerónimo de Sousa visitou a festa hoje como é seu costume. Lá foi o homem espalhando simpatia e palavras de conforto pelas ruas da freguesia da Moita. Foi um dia em cheio. Ontem uma figura pública do nosso concelho fez questão de não me cumprimentar, se calhar não me viu, mas como falou a todos os que estavam comigo deve ter sido de propósito. É assim, boa educação não se compra. Não revelo o nome porque o homem é um dos milhares de milhões de pessoas por todo o mundo e quiça universo que visita o alhos vedros ao poder e assim poderá ler o que escrevi.
Por hoje despeço-me aguardando que escrevam sobre coisas ou pessoas mais interessantes do que eu.
Um abraço

Anónimo disse...

E quanto ao plágio?

Anónimo disse...

Olhe Nuno, ñão me parece que saiba quem eu sou e se sabe, então sou eu que sei quem lhe contou, o que revelaria algo interessante sobre uns assuntos que eu depois lhe contaria pessoalmente.

Mas quanto ao plágio?
É irrelevante, claro!
É tudo muito colectivo, já sei.

nunocavaco disse...

Se acham que foi plágio, tudo bem. Já referi que divulguei porque recebi no mail e me pediram divulgação. Estou em crer e não me custa nada escrever, que vocês até têm razão, mas parece-me que as acusações de eu não escrever nada meu e de querer subir na hierarquia são puxadas à conversa de uma forma muito deselegante. Mas deixe lá.

Anónimo disse...

Essa da subida na hierarquia desta vez é do Brocas. Eu respeito as autorias.
Os textos divulgados a pedido, indicam-se como tal.

Desculpe-me lá, mas no seu curso nunca lhe ensinaram a citar as fontes?

Eu acabei o meu há cerca de 20 anos e lembro-me como se fosse hoje quando me disseram que, seja em que área for, se deve respeitar a propriedade intelectual alheia.
A cadeira em causa fi-la em 1983, mas nem por isso me esqueci.

Apesar de haver quem me chame "trafulha".

Mas deixe lá.

nunocavaco disse...

Essa do trafulha tem graça, porque você nunca me chamou nada, não é? Isto é mesmo assim, mas apesar de muitos defeitos que tenho não sou rancoroso. Mas continuo a achar graça à vossa tentativa de desvalorização do que escrevo, escrevendo que são coisas que vêm de cima. Sou militante do P.C.P. e sempre admite que defendo as opiniões do meu partido, do celectivo e claro que por essa ordem de ideias muito do que eu defendo e escrevo é produto do que aprendi e aprendo no seio do meu partido. Se assim não fosse era estranho mas, daí a não ser eu a escrever vai um longo caminho. Claro que está que muitas das minhas leituras são de autores de esquerda e até do P.C.P., por questões ideológicas e até me considero um mau opinidor (e não um fazedor de opinião). Não reconheço ter nenhuma aptidão especial para a escrita e apenas o faço por imperativos morais e políticos, de batalha política, que na minha opinião passa por ganhar consciência do que me rodeia. Agora não me admiro depois do que escrevi que venham atacar mais um pouco, mas antes disso escrevo mais uma vez que não me ralo porque estou de consciência tranquila.
Sou um aparte eu, posso afirmar exactamente o mesmo em relação ao avp mas não o faço porque considero isso uma maneira deselegante de tratar as coisas, para não lhe chamar outra coisa. Muito do que escreve baseia-se em livros e artigos que leu e isso é normal, ninguém inventa nada. Agora pergunto eu, o que quer que eu faça, que não escreva ou que escreva apenas sobre assuntos específicos da política local?
Antes que me responda digo-lhe que não consigo.

Anónimo disse...

Meu caro Nuno, basta escrever com lisura de processos e blogar como deve ser.

Quanto ao meu caro Trotsky, esperava que as férias o tivessem acalmado, o sol e tal, as garinas e coiso.
Vá lá, calmex.

Ponto Verde disse...

ACHAM QUE SE ELE TIVESSE IDEIAR PRÓPRIAS ERA MARXISTA E DO PCP?

Anónimo disse...

Este Trotsky está a necessitar de levar nas orelhas.

E eu cheguei para lhe tratar da saude!