terça-feira, setembro 12, 2006

Arqueologia da Retórica Moiteira - Parte 1 de infinito

Boletim Municipal nº 17, de Maio/Junho de 2001:

«O Município da Moita debateu em Abril com a Administração do Porto de Lisboa (APL) o estado de degradação paisagística e urbana decorrente da actividade de desmantelamento de navios em Alhos Vedros, tendo ficado acordadas outras reuniões técnicas para iniciar uma discussão de base para o futuro daquela actividade no concelho e recuperação do passivo ambiental e paisagístico gerados pela situação no concreto. Também ficou acordado que o ano de 2002 é o prazo limite para a prorrogação da autorização da actividade de desmantelamento nas actuais condições físicas.
Em conjunto com a equipa do Gabinete de Coordenação do Pró-Tejo, a APL visitou em Maio o cais de Alhos Vedros e a Moita no âmbito do processo de requalificação e revalorização de antigos espaços de actividade marítima no concelho. Estão também previstas visitas a outros lugares da propriedade e interesse da APL, tendo em vista a conjugação de esforços para a valorização integral da nossa frente de rio e espaços simbólicos a ela associados.»

Pois é, mais uma promessa cumprida.
E logo daquelas que até tinha prazo.
O João de Almeida, com todos os defeitos que tivesse ainda se chateava um bocadinho com o assunto.
Posto a andar e substituído pela dupla dinâmica, foi o que se viu.
O Pró-Tejo afundou e nunca mais voltou à tona.
Mas há-de haver por aí alguém que diga que isto é tudo uma grande ilusão.
Que o Cais não existe, que não foram feitas promessas e que o "colectivo" de hoje não é o de ontem e que as promessas foram de outros, porque os programas dos "colectivos" só são para cumprir quando há interesse.
Em 2009 quero ver que música tocam sobre isto. É que já só faltam menos de 3 anos para nova campanha eleitoral.

AV1

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