O oliude captou uma das imagens que eu tenho tido mais preguiça em arranjar pelos meus meios, que é a das "lezírias alhosvedrenses", onde pastam de forma pacífica e ruminante, uns quantos exemplares de gado vacuum.
A coisa consegue, se nos abstrairmos da envolvência, convencer-nos por uns 3 segundos que estamos em zona mesmo de arreigada tradição taurina e até conseguimos imaginar qualquer autarca amoitado e aficionado, ou mesmo um antropólogo, a surgir pela esquerda baixa em trajes de campino, trotando em seu belo alazão.
O mais engraçado é que esta zona, que pelas suas características e localização até teria todo o sentido em ficar como está ou até melhor protegida em termos naturais, é terreno para queimar em novos loteamentos ou terrenos de usos múltiplos (eufemismo em muitos casos para barracões de cash & carry ou depósito de porcarias várias) se as propostas do novo PDM seguirem em frente. O que interessa se aquilo até fica perto de linhas de água a caminho do Tejo?
Se os terrenos disponibilizados para a construção de estruturas como Escola C+S, a Piscina Municipal, o campo do Banheirense e até para a capela da Fonte da Prata podem estar encavalitados em linhas de águas, porque não poderia ser esta também o caso?
AV1 (com foto sacada do Alhos Vedros City)
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