Veio e foi o Almeida, veio e irá o Lobo, chegou e até quando durará o Faim, por enquanto apenas anível de freguesia?
Nesta rede renovadora de Joões no poder moiteiro local, o que impressiona é a permanência de um discurso que insiste numa retórica vaga, que se detém em detalhes que se prendem no irrelevante e raramente se tradus em actos efectivos.
No último O Rio (com honra de páginas centrais, como agora seria de esperar, que não há margem para brincadeiras) lá vem a conversa de que é necessário despoluir o Tejo e que é preciso regularizar as linhas de água e as margens ribeirinhas e limpar a caldeira da Moita e parali e paralá.
Acho que não há ninguém que não concorde, não subscreva, não coiso e tal.
Mas o problema são os actos, minhas amigas e amigos, os actos.
E os actos são iniciativas, a nível da Moita, perfeitamente faraónicas como o mastronço do dique que sorveu bom dinheirinho e o actual reperfilamento que vai sorvendo outro tanto, e vamos ver o que modifica a sério na "relação entre a população e o rio"como é costume dizer-se por aí.
Mas perante esta entrevista de João Faim a O Rio, restam outras declarações incontornáveis como o facto da Junta de Freguesia pagar renda, o que parece estranho ao seu presidente, mas é normal no caso de inquilinos do usufruto de prédios alheios, uma investida pela questão da REN para a considerar caduca e mais uns considerandos que, no fundo, no fundo, servem para ocupar uns parágrafos, justificar a foto e pouco mais, pois pelo que sei nestes últimos meses a JF Moita existir ou não, vai dar ao mesmo.
Claro que se espera agora a grande entrevista a Fernanda Gaspar, presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, na qual poderemos ficar a perceber o que foi feito neste ano quase completo que já lá vai indo no novo mandato e quantas foram as promessas eleitorais cumpridas.
Assim como os projectos para a melhoria de vida das populações, defesa do ambiente e desenvolvimento económico, que não se limitem ao "agora temos Modelo e daqui nada seremos a freguesia com mais superfícies comerciais do 3º mundo" à beira-Tejo plantado.
Ou a entrevista ao presidente da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira já está agendada para data anterior?
AV1
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