José ou João - aparentemente são os nomes essenciais para se ser Presidente da Câmara moiteira nas últimas décadas. Digam-me o que disserem estas coisas não acontecem por acaso. Mais de 25 anos com Presidentes com apenas estes nomes deve querer significar qualquer coisa. O quê, exactamente, não sei, mas lá que a coisa tem a sua curiosidade tem, com quatro indivíduos diferentes a ocuparem o mesmo lugar numa sucessão que passou dos Josés para os Joões. Ficamos então à espera da leva dos Joaquins, que sempre poderia ser inaugurada com alguém que todos nós bem conhecemos e que, aposentado por aposentado, até seguiria uma nova tradição de Presidentes reformados da docência. Ou então poder-se-ia prolongar a era dos Joões, indo buscar à Junta moiteira mais um homónimo dos dois últimos, em nome da "renovação" do pessoal político, mesmo se à primeira vista e pela capilaridade ninguém pensasse que o mais novo é mais novo. Mas tudo isto significaria que, a manter-se a tradição, o actual vizir ficaria sem chegar a califa, o que seria uma pena para ele, claro, mas também para a sua guarda pretoriana. Porque um presidente sem J no primeiro nome seria o verdadeiro sinal da mudança, o símbolo de uma nova era, de progresso e desenvolvimento nunca visto, de transparência democrática, respeito pela cidadania, pelo ambiente, pela verdade, pelos bons costumes e tudo isso e mais o que se conseguisse arranjar. O fim da Moita como Zona J da Margem Sul. Ou talvez não. Logo se vê.
Juvenal Gogominhos (um candidato ao vosso dispor para Plesidente da Junta)
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