sexta-feira, agosto 31, 2007
Olha o Brocas...
Menos um carapau na corrida
O que eu sei é que esta malta nunca cai definitivamente do cavalo e há sempre almofadas fofinhas que os protegem.
Mas que dá um certo gozo ver este tipo de emproados armados em espigadotes a levarem uma rabeta dos velhotes, lá isso dá.
O filme do final de Verão
Ou a história de AV1 e AV2 nas Américas.
Eu cá sou o tipo que mete as mãos na Jessica Biel.
(dream on...)
Haveria necessidade?
Pois, camaradas da Concelhia, depois digam-nos como foi!
«Braço político das FARC volta à Festa do Avante!
Podem sempre perguntar como está Ingrid Betancourt e pedir explicações sobre como se eliminam adversários políticos sem ser necessário meter um requerimento e sem dar a cara.
Porque isto da moralidade e honestidade política tem dias.
Tony, temos saudades de ti!
É o grito que se ouve dos corações das moiteiras, ao aproximar-se a Feira de Setembro.
Com os homens fora a marrar com os seus conterrâneos de quatro patas, os suspiros são ensurdecedores.
Há que lhes dar algum conforto e preencher um vazio intolerável!
Audiências Homólogas
- Agosto de 2006: 3371 visitantes/6163 vistas à página.
- Agosto de 2007: 4363 visitantes/7821 visitas à página (dados às 14 horas, sendo previsível ao fim do dia números na ordem dos 4450/8000).
O melhor período até ao momento foi o anterior ao Verão (Fevereiro a Maio deste ano com cerca de 6000 visitantes e acima das 10.000 visitas mensais ao blogue).
Para quem anda há 3 anos a vaticinar-nos o declínio, a evocar a nossa falta de interesse, a atormentar as consciências com a nossa falta de credibilidade, estes números devem ser profundamente chatos.
Com a desvantagem de serem públicos, de não contarem com as nossas próprias visitas, para não falar do facto de, por imperativo ético, não fazermos comentários a nós próprios com outras pseudo-identidades ou como anónimos.
Não esqueçamos ainda que não recebemos subsídios de qualquer poder, não fazemos publicidade comercial e não usamos outro material que não seja o nosso, privado, às nossas custas e não do erário público.
E nunca esqueçamos que nesta luta contra o poder moiteiro, nós somos dois e eles apenas uma maioria absoluta.
Tal como os romanos em relação ao Astériz e Obélix, estes estão numa injusta desvantagem.
Imagem de marca
- Invoca-se a qualidade de colaborador do jornal, para se afirmar que se tem muito respeito pelo director e pela instituição, enquanto se ajuda a apunhalá-los pelas costas por acção ou omissão. Ahhhh... sei o que escrevi e, antes que me peçam contas, mantenho-o.
- Afirma-se desconhecer o que se sabe, para se passar por puro, quando todos sabemos que estas decisões passam pelo binómio shôr Presidente/Executivo da Comissão Concelhia do Partido do Colectivo, em que ninguém dá a cara pelas decisões e comunicados..
- Incita-se à bufaria, porque o que esta gente quer é saber nomes, para depois fazer ataques pessoais descabelados, no sentido de tentar enlamear quem incomoda. Veja-se o que se passou nos útimos anos com quem desagradou ao poder moiteiro (Vitor Cabral, Luís Nascimento, José António Cerejo, António Chora, António Ângelo), só não o conseguindo com qum se consegue continuar a manter na sombra (moi-même).
Nada de reclamar como seu o que não é.
Já chega o resto.
É melhor mesmo escrever sobre cócós. Sempre fica tudo a condizer.
quinta-feira, agosto 30, 2007
Uma história exemplar
- Assumiu os erros cometidos no passado em matéria de gestão e contabilidade.
- Mobilizou a oposição para um executivo de «salvação municipal».
- Criou um parque ecológico para fixação de empresas com tecnologias modernas de reciclagem de lixos.
- Controlou as despesas e fomentou o equilíbrio orçamental com novas fontes de receita.
São demasiados lacostes e rébans para isso!
Uma boa razão para não convocar o Pepe...
Dessa forma teríamos de desconvocar todos os búlgaros, russos, brasileiros, até um argentino (selecção de rugby), um nigeriano e um marfinense (atletismo), que passaram por outras selecções nossas.
Uma boa razão é que ele só está dar barraca no Real Madrid.
Isso sim é um motivo ponderoso.
O que é um encarapuçado?
Quanto ao essencial, espero mesmo que enfiem o barrete a estes tipos cujos métodos ninguém pode aceitar.
E lá vão três num só mês
Terceiro veto presidencial num só mês
(...)
O Presidente da República arrasou ontem a proposta governamental de Lei Orgânica da GNR, aprovada pelo Parlamento só com os votos do PS.
E ripa na rapaqueca que o homem está desarvorado.
quarta-feira, agosto 29, 2007
O Partido Comunista na Moita está todo roto
É um farrapo, sem igual nem a nível histórico nem nacional
Um Partido todo roto a nível local
O Partido Comunista na Moita está todo roto.
Não acerta uma.
Só ofende, renega e atraiçoa o nome e o prestígio do Partido Comunista Português a nível nacional, que gerações e gerações de portugueses interiorizaram de modo respeitoso ao longo dos últimos 86 anos.
Havia uma certa ideia do Partido Comunista
Quer gostassem muito, pouco ou nada do PCP, a ideia que perpassou ao longo de muitos anos junto de uma grande parte da população portuguesa foi a de um PCP com norte, com ética, com rumo e com uma política previsível, com uma orientação de classe e com um sentido claro.
Pela liberdade.
Pela lei, em democracia.
Pela ética.
Contra a corrupção e a escuridão no funcionamento dos diversos órgãos do aparelho de estado e da administração pública.
Pelos mais fracos.
Pelos deserdados.
Pelos trabalhadores e pelos pequenos agricultores e outros portugueses das classes mais desfavorecidas e das classes médias.
Em defesa daqueles que sozinhos não conseguem fazer ouvir a sua voz, mas que juntos e organizados podem aspirar e lutar por uma vida melhor.
Em defesa dos interesses das nossas terras e do nosso País.
Na Moita, o PCP local é o reverso exacto do PCP ao nível nacional
Na Moita, é tudo ao contrário.
O PCP na Moita é o reverso disso tudo.
Aqui, o PCP é altamente previsível, mas ao inverso de tudo o que sempre a nível nacional e historicamente demonstrou.
Na Moita, o PCP é uma desgraça.
Irreconhecível.
A culpa tem um dono, tem um nome: o PCP
E o PCP só se pode queixar de si próprio e da miserável representação partidária própria (dentro do PCP), e dos eleitos em nome do PCP (nomeadamente no governo local, na Câmara Municipal) que aqui malbaratam todos os dias o seu nome.
Não se pode queixar nem da oposição, nem dos Cidadãos, nem de quem o contesta na Moita.
Na verdade, esta terra e estas gentes têm sido muito generosas para com o PCP, centrando praticamente toda a gente e todas as forças políticas as suas críticas ao PCP local num só ponto:
- O PCP deve actuar como tal, como Partido Comunista, e deixar de renegar as suas políticas. Se o fizer, tudo fica mais claro.
- O PCP na Moita age como um Partido desnorteado, faz tudo ao contrário, alia-se do lado errado, combate contra o lado errado, defende o lado errado, comporta-se do modo errado, invoca princípios que nunca foram seus, enfim, é aqui na Moita o PCP um Partido à deriva, sem rumo, sem princípios e por isso de todo e de todos irreconhecível.
Só o PCP, alcandorado e acossado no último reduto do mau governo local, parece nada entender de toda esta situação
E nesta reclamação (“PCP, seja democrata, seja comunista, seja igual a si próprio”), e nesta denúncia (“PCP, cesse de actuar como nunca o fez em Portugal, assim não é estimado por quem de si gostava, nem é respeitado por quem a si se opunha”), todos são unânimes, uns porventura mais sinceros que outros, mas todos falam quase a uma só voz.
Desde o PSD ao PS, passando pelo BE, como igualmente pelos Partidos sem representação no Executivo Municipal como o MPT, o CDS-PP e o PCTP-MRPP, e não só, sem aqui se esquecerem os Cidadãos e os movimentos cívicos e os Blogues activos na defesa cívica desta terra e destas gentes, todos são unânimes na denúncia deste Partido aqui localmente tão desfigurado.
Irreconhecível.
Só o PCP não entende.
Miséria das misérias, do lado do PCP é só desgraça.
Os 18 erros maiores do PCP na Moita (lista não exaustiva)
Muitos mais vícios haverá, esta reflexão não pretende ser um tratado de ciência, mas eis mesmo assim alguns dos maiores erros do PCP na Moita:
- Aliou-se do lado errado. É clássico o PCP ser aliado dos trabalhadores e das populações, dos democratas e dos que defendem os interesses das suas localidades. Na Moita, é ao contrário. O PCP aliou-se nomeadamente na última década às grandes fortunas, aos maiores especuladores fundiários, aos grandes apostadores na roleta da transformação dos Solos rurais em REN e RAN para novos Solos Urbanizáveis sem REN e sem RAN, desde que comprados de véspera por 4 ou 5 grandes Empresas. A tostão, para rentabilizarem da noite para o dia a milhão. Com o beneplácito do PCP na Moita, e o carimbo e assinatura da Câmara Municipal “in situ”.
- Rodeou-se dos quadros técnicos errados. Advogados externos de causas sinistras foram chamados ao coração do poder na Câmara para advogarem matérias escaldantíssimas por dentro (em nome do Município) e por fora (como patronos dos grandes Clientes com a barriga encostada ao balcão da Câmara). Arquitectos externos a jogarem a 2 carrinhos, na Revisão do PDM e no trabalhinho depois a preceito junto dos ditos grandes Clientes com a barriga encostada ao balcão da Câmara. E mais e mais e mais haverá para contar, conforme a seu tempo se há-de averiguar.
- Entendeu as leis da forma errada. Julgou que era possível violentar sucessivas Leis da República, fugir ao seu cumprimento, entortá-las a belo prazer, e interpretá-las “stricto sensu” sempre contra a visão mais democrática, contra o sentido da participação e do controlo popular e legalmente previsto da vida e do funcionamento das instituições em democracia. E julgou ainda mais erradamente porque em certos momentos se inebriou com o apoio fácil e ilusório de altos funcionários do aparelho de estado central e regional.
- Projectou um desenvolvimento do modo errado. Apostou no crescimento desenfreado das áreas urbanizadas com mais e mais betão para mais e mais Fogos para Famílias inexistentes e para mais e mais Parques de Empresas para um tecido empresarial imaginário. Com hipoteca de tudo o que fosse solo rural e reservas ecológica ou agrícola existentes. E com esquecimento total da recuperação urbana das localidades envelhecidas, desertificadas e abandonadas do Município.
- Ligou-se emocional e interesseiramente ao lado errado da sociedade local. Na hora de procurar saber de que lado bateria o seu coração, o PCP local enleou-se com os poderosos e esqueceu os fracos, os Munícipes sem poder de “lobby” nem riqueza ou capacidade de pagar políticas. E fê-lo ao arrepio completo de toda a sua tradição de muitas décadas. Trocou na Moita a sua alma, e o preço (Já saldado? A pagar futuramente?) é miserável.
- Encarou erradamente as grandes questões do Solo, das áreas protegidas e do interesse futuro do Município. E fê-lo na Moita ao contrário de todo o pensamento mais responsável e patriótico, de sectores transversais a toda a sociedade portuguesa, inclusive claro do PCP a nível nacional, conforme na Moita em Maio de 2007 claramente se demonstrou.
- Colocou-se totalmente a reboque do governo local. O que seria mau se tivéssemos aqui agora um bom governo, mas se revelou catastrófico porque pior governo local do que na Moita em Portugal não há. E não podia. O PCP sempre fez gala de se apresentar como um Partido de vanguarda, e não como um atrelado de reboque. E muito menos ainda como um partido agachado e de rastos a correr atrás de um mau governo local que, mau grado o emblema do PCP na lapela dos seus dirigentes, só faz porcaria e só desrespeita as leis na Moita. Irreconhecível.
- Definhou e agonizou como organização activa e de luta. Como Partido organizado e actuante, não existe. As suas arruadas na Moita levam 5 a 6 pessoas, e praticamente todas funcionários ou dirigentes municipais. Como Partido de discussão interna e debate das grandes questões locais, já era. Como força autónoma, não há. Tirando os louros e as bandeirolas nacionais e históricas, que muitos ainda seguem sem fazer grandes perguntas, o futuro “deste” PCP na Moita é muito incerto. Pudera. As novas gerações que o digam.
- A 1ª linha escondeu-se. E o PCP deixou a sua defesa entregue a uma 2ª linha de gente que diz “que sim, que sim, que sim” e a uma 3ª linha do mais reles e miserável que a marginalidade e os bordéis da política partidarizada podem oferecer. Com efeito, dirigentes a falar ou a escrever algo de válido, porventura pacífico ou contestável, mas decente e apresentável, não há. A darem a cara em defesa das políticas ou da ausência delas, localmente, zero. A debaterem os grandes temas concelhios, nem pensar. Restam algumas segundas linhas da estirpe ”Yes Sir, Yes Man”, e uma camada de 3ªs linhas (ou serão os próprios dirigentes, agindo encarapuçados e de modo disfarçado) que vêm a terreiro com a linguagem mais desbragada, mais reaccionária e mais torpe dos piores momentos das lutas de ratos em ambiente de sarjeta nacional. De fazer corar os mais porcos defensores da Legião Portuguesa, na sua luta de então contra os comunistas e os democratas.
- Malbaratou erradamente amizades e solidariedades passadas. Na Moita, o PCP hipotecou amizades passadas. Presidentes de Câmara eleitos em Listas do PCP após o 25 de Abril são já vários os que não se revêem neste PCP local. Muitos outros comunistas têm dó deste PCP aqui, agora. Democratas que passaram uma vida ora convergindo, ora divergindo do PCP, mas sempre o respeitando, têm hoje medo do PCP. Têm medo que, se disserem “99,99% que sim” ao PCP, por sinceramente assim o entenderem, mas caso sintam necessidade de acrescentar “0,01% que não”, possam ser corridos com epítetos de renegados, de traidores, de cínicos, de anti-democratas, de ladrões, de homossexuais e outros que tais.
- Não soube fazer alianças políticas locais. Localmente, o PCP teve o mérito de unir toda a oposição, PS, PSD e CDS-PP, BE, e outros Partidos contra si. Não cuidou de procurar nem pontes nem entendimentos. Por ter maioria na Câmara, desprezou unidades e alianças, e ficou exactamente como critica outros de estar: só, sozinho, sem ninguém.
- Desligou-se erradamente do contacto com as populações. Não há reuniões nem do PCP nem da Câmara de modo descentralizado, e quando as há (da Câmara) é para cumprir calendário. À mínima voz divergente, sobressai o autoritarismo mais vil e contrário à tradição do PCP. Ora porque as pessoas são muitas, e os dirigentes só falam com grupos a retalho. Ora porque as pessoas colocam questões incómodas. Ora porque previsivelmente poderão falar com descontentamento de questões que o poder já está farto de ouvir. Tudo são motivos para fazer imperar o autoritarismo de um poder ilusório e para se aprofundar o fosso do divórcio entre o PCP e os eleitos locais do PCP, de um lado, e os Munícipes, do outro.
- Avaliou erradamente a reacção popular. O PCP contava que as pessoas assistissem desinteressadamente e de costas voltadas à sua errada política e ao desgraçado governo local. Apregoa e defende o contrário, mas sabe-lhe bem localmente que o povo seja apático e desinteressado. Que possa discordar, mas que não o faça para além das 4 paredes de uma taberna, ou muito para lá dos momentos das febras, com pão, toiros e vinho em momento de festa. Enganou-se. Saiu-lhe na rifa um descontentamento e uma resistência de cidadãos a sério. E não gostou mesmo nada.
- Perdeu erradamente a iniciativa política. Há 2 anos que a iniciativa política escapou completamente à Câmara e aos eleitos PCP, sendo que nesse Partido há anos que não se nota nem se passa nada localmente. Tudo o que há de novo e interessante ou polémico surge da resistência dos Cidadãos, dos Blogues, dos opinadores e das notícias objectivas na comunicação social local, bem como dos restantes Partidos. Do PCP, zero.
- Silenciou-se erradamente nos debates fundamentais. Corolário disso, impera do lado do PCP o silêncio total sobre as questões fundamentais. Sobre o que é importante. Instado reiteradamente a descer a terreiro e a aceitar debater em democracia o que realmente interessa ao Município e aos Munícipes, como responde o PCP local? O que diz? Nada. Zero. Silêncio amedrontado total.
- Contra-atacou erradamente contra pessoas e não por causas nem projectos. Bem, silêncio total, talvez não. Simplesmente, sobre factos, políticas, projectos, causas, é o silêncio dos sepulcros. Mas a algazarra no ataque sujo e calunioso aos mensageiros, essa é total. Ao ponto de muitos se interrogarem como seria num outro estado de coisas e numa outra relação de poderes, se estes políticos menores tivessem um poder maior? Como seria? O que seriam capazes de fazer, de mandar, que desmandos ousariam cometer se tivessem o poder das polícias e dos tribunais sob o seu controlo? As pessoas aqui têm medo, só de pensar.
- Geriu erradamente as relações com a comunicação social. É um facto que, lendo com atenção a comunicação social local e regional, bem como os órgãos de tiragem nacional que recorrentemente se debruçam sobre o estado a que isto chegou na Moita, sobressai uma evidência: a imprensa é isenta, mas não perde uma para apontar os respectivos holofotes às enormes interrogações que a Moita levanta, sendo fácil perceber-se que nas entrelinhas da comunicação social, as vestes descritas do rei local fazem claramente perceber que ele vai nu e com as vergonhas ao léu, mas que disso finge não ter consciência e do facto mostra não ter vergonha nenhuma.
- Destruiu por muitos anos que hão-de vir a sua imagem e o seu prestígio e identidade locais. Serão precisos muitos e muitos anos para que quem viver possa esquecer os prejuízos contra o PCP que o PCP na Moita está a provocar a si próprio. Quem simpatizou, não mais vai confiar. Quem nunca antes o conheceu, o que neste período aprendeu é de lastimar. Quem tinha dúvidas, ganhou certezas. Na fotografia, o PCP não poderia ficar pior, não poderia a sua imagem mais sofrer. É aos seus, na Moita, é a eles e quase só a eles que terá de agradecer.
O PCP errou em toda a linha, em tudo o que era possível errar, e em todos os momentos da sua actuação na Moita de há uma década e tantos anos para cá na Moita, pelo menos.
A quem se pode queixar?
A quase ninguém mais do que ao seu próprio círculo interno de dirigentes locais.
Pode ainda queixar-se à falta de controlo e de visão dos seus dirigentes regionais e nacionais, cegos (por não quererem ver) e de mãos atadas (por não quererem agir), perante toda este afundamento dramático do PCP na Moita.
António S. Ângelo
PhotoShop para moiteiros
-E daí, não se consegue lá grande coisa, dizem os leitores...
Mas para os moiteiros, esta ferramenta foi a grande inovação estética para a concepção do cartaz deste ano para as Festas da Moita, vejam como utilizado com perícia moiteira, pode dar este efeito:
Não! Você não está sobre o efeito dum psicotrópico, é mesmo verdade, este é o cartaz das Festas da Moita deste ano, onde os moiteiros criativos, obrando atrás da moita, puderam finalmente utilizar a ferramenta Smudge Tool, para alegria de todos os amoitados e desgosto do patrocinador.
Texto de António Ângelo
Aqui neste blogue, brevemente.
Entretanto, também podem passar pelo Arre-Macho e ler esta prosa do António Chora, como aperitivo.
O Verão vai-se mantendo quentinho.
AVP Serviço Público
Ai, 'tadinhos, a pressão e não sei o quê
por isso faço os possíveis por acompanhar os campeonatos que estão em decurso em Osaka e em que a participação portuguesa lá avança titubeante e, em alguns caos, com as desculpas do costume.
Felizmente, desta vez com menos, pois há uma segunda linha de atletas que, mesmo não lutando por medalhas ou por isso mesmo, se deixam dos choradinhos do costume.
Estou farto das desculpas por causa do clima.
Das desculpas por causa da intoxicação alimentar.
Das desculpas por causa do empurrão do outro.
Das desculpas por causa da pressão e da responsabilidade da competição.
Caramba.
Chega a ser demais.
Se não conseguem suportar a pressão, então não nos gastem o dinheiro a ir passear até tão longe.
Fiquem em casa, sentadinhos com ar condicionado e um refresco à mão e já não há calor, pressão, adversários, o piso torto e todas essas maleitas.
Façam como eu.
E não se queixem.
Tudo isto porque admiro mesmo aqueles atletas que resistem a isso tudo e, mesmo sendo nórdicos, não se queixam do calor e ganham as provas onde entram ou garantem apuramentos contra todas as previsões.
Daqueles que conseguem no último salto ou no último ensaio dar o melhor de si.
Daqueles que, mesmo sendo quase completos desconhecidos como o saltador em altura Kyriakos Joannou, chegam à final, batem duas vezes o recorde do seu país e levam, felizes, uma medalha para casa.
Estou farto de vencedores teóricos.
Estou farto de vencedores morais.
Pensava que esse tempo já tinha acabado mas parece que isto é contagioso.
O que é um voo religioso?
Isso seria um ponto a favor - garantia de protecção contra atentados - e um contra - as hospedeiras.
Embora possamos sempre ter a esperança de serem voos com a dita protecção, mas com hospedeiras à imagem da Eva primordial.
Mas talvez seja um conceito a desenvolver, esta dos voos e linhas aéreas temáticas.
Por exemplo se passassem a existir voos políticos, talvez resolvessemos o problema das vítimas inocentes dos atentados.
Já no caso dos voos autárquicos, seria útil a criação de uma quota para passageiros com QI acima de 80, para defesa das minorias e para houvesse alguém minimamente apetrechado em caso de emergência.
Mais detalhes aqui e o apropriado comentário aqui.
O Alentejo já não é o que era
As razões do parecer negativo e as eventuais inimizades entre a instituição ambientalista e alguns empresários são assunto demasiado cabeludo para me meter nisso.
Mas já acho curioso como os autarcas alentejanos, que já são de várias cores e o de Reguengos de Monsaraz até é do PS, passaram agora a abraçar tudo o que é projecto turístico, abandonando qualquer outra tentativa para desenvolver os seus municípios que não seja aceitar campos de golfe e as hordas de betos citadinos e cámones à procura de paisagens planas.
Claro que perante o chumbo, o patusco Presidente da Câmara de serviço (só o perfil é um monumento ao ego do portugal dos pequeninos, pois até se destaca que o home' foi "juiz classificador de columbofilia") aparece logo a defender o empresário por causa dos empregos e tal, sabendo-se que num empreendimento daqueles os indígenas ficarão com as migalhas.
Isto já nem no Alentejo se pode confiar nas tradições.
terça-feira, agosto 28, 2007
A treta da ETA
Isto é treta e é apenas uma forma de este poder nacional, poder alicerçar e cimentar uma política de vigilância aos seus inimigos internos, que serão todos os cidadãos verdadeiramente nacionalistas Portugueses!
Euro Regiões, a nova investida dos porcos ibéricos !
Tudo isto é uma mentira!
Apenas interesses económicos Galaicos como a Caixa Galiza, esatrão interessados nesta treta.
O governo da UNS, patrocina este programa, mostrando como a sem vergonha e o anti-patriotismo deste governo de malandros, não tem limites na sua saga de destruição da nossa independência, Luís Filipe Menezes está solidário com este atrofio à nossa inteligência. Não somos nós que precisamos deles, são eles que precisam de nós, para usufruirem o espaço Atlântico que Portugal subjugado a Espanha lhes proporcionará.
Quem não vê é porque não quer ver, ou tem interesses.
O Partido Socialista tem como objectivo único a entrega de Portugal a Espanha e a destruição da nossa identidade cultural. São os piores inimigos da nossa Pátria, não têm vergonha de o ser e agora com o alibi da ETA, vão começar a prender os Patriotas que dizem estas verdades.
É hora das forças armadas acabarem com esta 3ª república e instaurar um governo nacional que defenda os Portugueses!
AVP Tele-Escola
O primeiro pólo vai abrir na Baixa da Banheira, num anexo ao Fórum, e o segundo naquele edifício ali mesmo ao lado da Càmara, à esquerda de quem desce da avenida das largadas.
Por questões de comodidade dos principais interessados.
Evidentemente.
Para acompanhar
Como achei desde o início, à primeiras palmadinhas nas costas e sorrisos dos que dão a cara, irá seguir-se uma campanha de bota-abaixo pela segunda linha do aparelhismo barreirense.
Se há quem se oponha por razões fundamentadas, já começaram a aparecer os vigilantes em certos comentários a falar em abaixo-assinados contra e tudo o mais.
Apenas o costume, digo eu..
Borlex
Tirou-me as palavras da boca (o que é uma porcaria)
Portanto, caro leitores. Muito cuidado com quaisquer notícias ou mensagens sobre assuntos científicos que estejam ou tenham origem na Internet. Esta é um poço de informação inesgotável e credível mas para quem tem já algumas bases sobre os assuntos, de outro modo arriscamo-nos a ser uma presa fácil para qualquer especulador mal informado ou até mal intencionado.»
Utilidade pública
Não antevejo grande sucesso, porque a maioria dos moiteiros não distingue uma champanhola vintage da zurrapa da tasca da esquina.
Mas talves os shôres mais importantes percebam e assim, ao contrário dos subordinados, tirem o rabo com maior frequência dos gabinetes.
segunda-feira, agosto 27, 2007
Até chega a dar dó, outra vez
Até chega a dar dó
Eu acho - mas se calhar sou demasiado exigente - que deveria existir um mínimo exigível de rigor às patacoadas do nosso estimado Nuno Cavaco sobre questões climáticas.
No seu último post, para alfinetar este nosso (paciência, os videos estão a custar a aparecer, mas estão lá), incluem-se imagens e ligações para um site em que não se afirma nada do que NC afirma e cujos dados são apresentados com avisos como estes:
«these data are still experimental, no warranty»
«No warranty, expressed or implied, is made regarding the accuracy or utility of the data! False ice concentrations can occur due to bad weather systems.»
Não é por nada, caro ex-multiassessor, membro do Rebabartivo Concelhio, autarca eleito, especialista em variados assuntos político climáticos e actual jovem esperança do Partido do Colectivo, mas por favor, ao menos tente dar um pouco de luta e não se cubra de ridículo desta maneira.
Leia as coisas antes de as citar.
Se não lhe ensinaram isso em lado nenhum, já podia ter aprendido connosco.
Olhe que com a nossa provecta idade, não vamos cá estar para sempre e o seu caso já começa a ser preocupante.
Olhá bela ideia!
Noruega apresenta a primeira prisão ecológica
A Noruega apresentou hoje aquela que diz ser a “primeira prisão ecológica do mundo”, na ilha de Bastoey, onde os 115 detidos aprendem a proteger o Ambiente.»
Aqui era fácil.
Mandávamos os prevaricadores para a ilha do Rato e deixávamo-los lá sem outro alimento que não fosse a bela da taínha oleosa e do caranguejo raquítico e mai'nada.
domingo, agosto 26, 2007
Verão Molhado
Inundações em finais de Julho na Inglaterra.
Inundações na Coreia do Norte
Inundações no Sul do Texas.
O furacão Dean abre a temporada em meados de Agosto, em plena época de veraneio na Jamaica.
Obviamente, tudo isto são maquinações do Al Gore.
Interessante
Já as festas de Alhos Vedros deste ano parecem ter sido consideradas, unanime e excepcionalmente, objecto de um maior apoio do que em outras alturas.
Será que, afinal, as montanhas se movem?
Eu se fosse ao Vieira...
Afinal o Fernando Santos sempre conquistou um empate no campo do adversário.
sábado, agosto 25, 2007
Parece que para alguns...
Um deputado da oposição questiona uma medida presidencial - a tentativa de depôr juízes do Tribunal Constitucional - e os vigilantes-deputados saltam ´dos lugares para se expressarem à pancada.
Desde que para nós sobre o lixo, ninguém se rala
Quase todos os poderes são iguais
Manhã risonha
Hoje de manhã Polónia x Holanda, as duas equipas melhor apetrechadas no torneio, as polacas com um par de morenas de fazer chorar as pedras da calçada, mas de nome impronunciável, e as holandesas com um trio de loiras espadaudas capazes de colocar a babar o tuga mais impenitente e anti-misógino (uma Staelens, uma Stam e uma outra qualquer que nãm'alembro).
E a manhã fica logo mais interessante.
sexta-feira, agosto 24, 2007
Afinal, afinal...
Descoincidências acontecem
Ainda me lembro de, quando procurava explicar algumas posições do AVP em 2005, no período pré-eleitoral autárquico, mais na defensiva, aparecerem logo por aí a dizer que isso poderia ser sinal de que teriam acertado em algo.
Não tinham razão na altura.
Nem têm razão em agora quererem ilibar o João Figueiredo de ser o António do Telhado.
Nem nunca se escreveu isso por aqui.
O que se apontaram foram descoincidências no tempo e no espaço.
Descruzamentos de vidas e trajectos, tão só.
Porque bem sabemos que os judeus, romanos, Pilatos e o imprerador romano da época (quem era?) não tiveram o mesmo papel na crucificação do Cristo histórico.
Cada um contribuiu, por acção ou omissão, na coisa.
Mas só uns sujaram mesmo as mãos.
Outros limitaram-se a virar as costas e lavar as suas.
Mesmo sabendo que.
Descoincidências II
Será que?
quinta-feira, agosto 23, 2007
Unidade Anti-Moiteira!
Descoincidências
A Lenda das Três Verdades
- Era uma vez uma reunião que era para ser com a participação do público e foi assim anunciada uns dias antes.
- Depois, alguém se arrependeu e mandou reescrever a nota onde podia, à moda dos Sócrates na Wikipedia.
- Por fim, para tentar apagar o rasto, aparece na manhã do dia 9 de Julho esta entrevista de Sua Opulência Majestática, Operática e Fantasmática a dizer que o que era para ser nunca foi, teoria agora retomada pelo Gabinete alegando que afinal não sei quê e uma lei não sei qual.
O Eixo Roma-Berlim, desculpem, Barreiro-Moita
Dúvidas da Tarde
Haverá elementos comuns?
E porque será que ultimamente ninguém "dá a cara" pelos actos do poder moiteiro, refugiando-se no cómodo, mas cada vez mais daninho e mal cuidado, matagal das designações gerais e colectivas?
Entre isso e o pseudo-anonimato de que acusam outros, venha o demo e escolha com cuidado.
Em suma, será que cortaram as solanáceas aos elementos do poder moiteiro e já não falam individualmente porque ficaram a fiar fininho?
Mas então porque anunciaram que havia intervenção do público?
O que o Gabinete de Sua Majestade Reluzente não explica é porque divulgou no site da CMM até cerca de 48 horas antes e fez circular pela imprensa uma nota em que afirmava que essa participação era permitida.
Equívoco ou incompetência dos serviços?
Cautela e arrependimento tardio?
Falta de tino?
Não vou aventar qual a hipótese certa.
O que é certo é que no site da CMM até ao fim de semana anterior ao dia 9, no Rostos Online, etc, a reunião foi divulgada como sendo pública e com período reservado à participação dos munícipes.
Se o Gabinete de Sua Alteza Brilhante, Reluzente e Desmemoriada não se lembra, todos nós nos lembramos.
E sobre todo o episódio devemos subscrever inteiramente a resposta do director de O Rio, quando escreve:
É aproveitar
No Modelo de Alhos Vedros, hoje de manhã, estavam a dar livros a quem fizesse compras, fosse qual fosse o valor.
São restos de umas promoções de uns iogurtes, ams sempre são livros bons (Somerset Maughan, William Faulkner, etc) mesmo se com capas capazes de ferir a vista.
A mim calhou-me Os Sete Anos no Tibete, que é um bocado a atirar para a seca.
Mas a livro dado, não se olha o título.
Também temos cá na Moita algo parecido com isso
Blogue "pessoal" de Menezes é feito por assessor
Afinal não é plágio, é apenas trabalho escravo do outro.
Afinal o Meneses não copia, manda copiar, ou então manda fazer e colocar o nome dele, que é quase o mesmo.
E claro, assessor que não é burro, foge com o corpo ao trabalho.
Também conhecemos isso.
Moral da estórinha ridícula:
E o peido, digo, o erro, que aquela senhora deu, não foi ela, fui eu.
A minha cor preferida é o quê?
You excel at anything difficult or high tech. In other words, you're a total (brilliant) geek. It's difficult for you to find people worth spending time with. Which is probably why you'll take over the world with your evil robots! Your strength: Your unfailing logic Your weakness: Loving machines more than people Your power color: Tan Your power symbol: Pi Your power month: July |
Isto é que são convites!
O AVP em Férias
quarta-feira, agosto 22, 2007
AVP Memória (Didáctica)
Sinceramente não me lembrava desta do pintainho ter um episódio todo ecológico.
Sempre a mesma coisa!
Quando há uma reunião pública de câmara, a afluência ao AVP desce a pique.
Nas horas anteriores anda sempre pelas dezenas.
Chega-se ao período das 5 da tarde em diante está tudo lá dentro a falar, a impedir de falar ou apenas a "controlar".
Não é só por aqui
Agora estou preocupado!
Estou espantadíssimo!
E ainda estou mais espantado porque só demorou 5 anos a saber-se da coisa, que respeitam às contas de 2002.
Mas deve ter sido mesmo incompetência da malta do PSD nacional, porque há por aí que se gabe de conhecer contabilistas tão bons que fazem desaparecer, sem rasto, ninharias dessas.
233.000 euros de financiamento irregular a nível nacional?
Devem estar a brincar!
Isso é o que se angaria num só jantar, num qualquer convento perto de si.
O meu problema com os ecologistas e pacifistas...
Para além disso fazem quase sempre um enorme cagaçal por onde passam para serem verdadeiros defensores da harmonia, da paz e do amor.
O facto do Miguel Portas os encarar com simpatia, só vem mais em seu desfavor.
Sinto-me feliz
Aqui pelas vizinhanças também já houve disso
O weblogue do candidato à presidência do PSD, Luís Filipe Menezes, continha, até ontem ao final do dia, vários plágios de textos publicados em sites da Internet, nomeadamente na Wikipédia, sem qualquer referência à origem. Em alguns artigos assinados pelo presidente da Câmara de Gaia não há uma única linha da autoria de Menezes.
A 7 de Agosto, por exemplo, Luís Filipe Menezes quis assinalar os 62 anos da tragédia de Hiroxima e socorreu-se da maior enciclopédia online. "No 33.º dia após o aniversário dos Estados Unidos e às 8h35, do dia 6 de Agosto, o Enola Gay lançou a primeira bomba", começa o texto Hiroshima, meu amor, sublinhando mais à frente que o material "radioativo [brasileirismo não corrigido da Wikipédia]" se espalhou numa "espessa nuvem".»
Normalmente isto só acontece com gente de muito valor, muito ocupada e que precisa de "auxiliares de memória" ou de escrita.
terça-feira, agosto 21, 2007
AVP Memória
Só mesmo para aficionados do Patrique Dufe, que eu era mais dá-las à Vitória Principal.
E assim se faz um trocadilho digno do horário nobre dos telejornais nacionais.
Só lhe falta mesmo é passar pelo Cais de Alhos Vedros...
As questões do ambiente são fundamentais para a saúde e a qualidade de vida da população. As políticas a adoptar neste plano devem ser consideradas como elemento indispensável em qualquer actividade económica, com a profundidade e exigência necessárias e não como tantas vezes acontece como uma alternância entre a insensibilidade, o “fechar os olhos” e o “cruzar de braços” face a situações de grande gravidade e o desencadeamento de medidas restritivas pouco fundamentadas e operações mediáticas para português ver.»
Tem razão, sim senhor.
Escreve bem.
Pena que escreva só para um dos lados.
E conviria, já agora e em nome da coerência e pureza dos ideais, não "fechar os olhos" e "cruzar os braços" quando as asneiras, incúrias e inacções são dos camaradas.
Como é o caso deste assunto.
Porque os princípios são mais bonitos quando são para aplicar a todos por igual.
Leituras de Verão
Imaginemos
Hipotético.
Puramente em tese.
Que pessoas com responsabilidades políticas formais no concelho, ao nível do poder instituído ou das estruturas que o apoiam, fizeram os possíveis por criticar os "anónimos" dos blogues, acusando-os de lançarem calúnias.
Mas que depois andam como anónimos a comentar nesses e em outros blogues, assim como criam blogues de autoria "anónima" exactamente com o único intuito de colocar boatos em circulação.
Que essas mesmas pessoas sempre descredibilizaram o que era escrito pelos "anónimos", valorizando "quem dá a cara".
Mas que depois, mal alguém dá a cara e o nome, assumindo uma oposição frontal, assentam baterias sobre essa(s) pessoa(s), lançando sobre elas as mais descabeladas e infundadas acusações, sabendo de antemão que apenas lhe querem sujar o nome a cara.
Que essas pessoas quando dão a cara fingem respeitar as regras da civilidade, e que até defendem a posição de que tudo se faz "com regras", que a democracia não admite nada que não passse pelas "vias regulares" e pelos impressos apropriados.
Mas que são as mesmas que, quando sonham que não se sabe quem são, fazem os maiores atropelos às regras que querem impôr aos outros, mantendo-se coerentes aliás com a sua prática passada de atropelos às regras da liberdade democrática de opinião e manifestação.
Que essas pessoas afirmam acreditar que as situações irregulares devem ser denunciadas às entidades competentes e que a Justiça e os Tribunais devem funcionar.
Mas que são as mesmas que, pela calada, usam todos os truques para entravar o esclarecimento dessas situações, assim como para evitar o conhecimento de documentação que deve ser obrigatoriamente do conhecimento público, apostando no prolongamento no tempo e no arquivamento por questões processuais ou técnicas das denúncias feitas.
Que, por fim, essas pessoas afirmam prezar o debate de ideias e desprezar os ataques pessoais.
Mas que são as primeiras a enveredar pelas ameaças soezes sobre quem não alinha pela sua cartilha e que, de cara destapada ou recorrendo a idiotas úteis, procuram atrair os "anónimos" para "darem a cara" só com o objectivo com que se mandam os cães de caça espantar as lebres.
A nós não nos enganam.
Mas pode ainda haver quem se deixe enganar.
Tudo hipoteticamente, claro.
E sem qualquer relação com a nossa realidade local.
Que é límpida e transparente.
E em que quem dá a cara às segundas, quartas e sextas não anda embuçado pelos telhados às terças, quintas e sábados.
Coisa mais transparente e límpida não há
Juntem esta peça já conhecida com esta mais recente e depois procurem outras pecinhas espalhadas por aí.
Por enquanto guardamos outras para nós.
Castigo exemplar para os activistas...
O Judge Dread já decidiu, a sentença será a plantação de um hectare de canabis transgénica e o seu tratamento por parte destes activistas, sendo ainda obrigados a fumarem apenas as plantas machos e enviar as plantas fêmeas para o AV2, por correio expresso para o Café Ensaio, onde se encontra frequentemente a beber umas cervejolas e a dizer mal do poder moiteiro, com os outros drogados...
Sim porque só os drogados é que falam mal deste perfeito governo moiteiro!
Recordamos aos cidadãos, que Portugal é um Estado de Direita, quer dizer de Direito e não mais se vão admitir estas ilegalidades para com a propriedade privada.
AVP Jurídico
segunda-feira, agosto 20, 2007
Sexo amoitado
Desde que fiquem felizes...
Mas olhem que pelo vosso ar, andam a precisar de mais do que de unhas afiadas.
Quem tem telhados de vidro, não deveria atirar pedras.
O ataque ao poder moiteiro - A estratégia, parte 2
É altura, portanto, de passar à parte 2 da estratégia de acção, neste caso não tanto defensiva como mais pró-activa.
Provavelmente será a parte mais impopular desta minha reflexão porque no fundo destina-se a tentar fazer perceber que os aparelhos partidários e as ambições pessoais devem ser colocados para trás se é que querem ter sucesso.
A coisa é assim.
Existindo um candidato que preencha as condições já antes descritas - e já disse que os nomes em que penso talvez não sejam os mais óbvias, se bem que o amigo Brocas acertou à primeira cavadela ao contrário dos jericos comentaristas da tertúlia amoitada - e lançando a sua candidatura de forma independente, devem os aparelhos partidários da oposição local guardar o devido recato e não querer aparecer em bicos de pés ou com o braço logo sobre os ombros da dita personalidade.
Porque isso seria, por um lado, uma inutil e negativa instrumentalização e, por outro, um método rápido de afunilar a base de apoio de tal candidatura, abrindo-lhe o flanco ao contra-ataque das linhas recuadas do Partido do Colectivo.
A candidatura deve ser, até pelo novo modelo que se projecta para os executivos autárquicos, inicialmente um projecto independente das estruturas partidárias convencionais, a que podem - posteriormente - as forças da oposição local juntar-se, aliando-se no apoio.
De certa forma fazendo aquilo que não foi feito com Manuel Alegre, assim viabilizando a vitória de Cavaco Silva à primeira volta.
Se a miopia dos aparelhos partidários, na soberba dos "seus" candidatos" tivesse sido substituída por uma visão menos tacanha, poderíamos ter outro panorama em Belém...
Por isso, a ideia deve ser sempre a de deixar lançar a candidatura e depois - se é que são mulheres e homens para isso - as forças da oposição local unirem-se em seu redor, deixando para depois as mesquinhezas das lutas pelos lugares.
Aliás, mesmo no cenário actual, a oposição tem quatro vereadores, o que dá para satisfazer pelo menos todas as forças em presença numa possível futura aliança.
E por isso a equipa deve ser formada num segundo momento, de negociação do apoio à lista unificadora da oposição.
Claro que esta é uma estratégia difícil, com algumas fragilidades e pouco popular para muitas das figurinhas e dos figurões locais mais ambiciosa(o)s.
E é arriscada.
Claro que é.
Antes de mais porque envereda por uma nova estratégia de oposição, usando o frentismo real contra o frentismo retórico do Partido do Colectivo.
É uma estratégia de tudo ou nada, com pitadinhas de maniqueísmo, prestando-se a críticas óbvias como "eles juntaram-se todos contra nós".
Mas também é a única possibilidade de fazer virar o cadeirão.
Repartida em três facções, a oposição nunca ganhará as eleições, conseguindo quanto muito acabar com a maioria absoluta.
Mas mesmo conseguindo essa vitória relativa, só teria consequências se conseguissem todos entender-se a posteriori.
Nesse caso, porque não o fazerem a priori, deixcando tudo claro?
E esse tipo de aposta poderia fazer despertar uma imensa minoria de eleitores que têm optado pela abstenção, por não acreditarem em nenhuma das propostas de alternativa que ao longo de décadas se foram apresentando contra o poder moiteiro.
Umas por manifesta falta de qualidade.
Algumas por mera vaidade pessoal e ânsia de protagonismo.
Outras por manifesta atitude de "picar o ponto".
Por isso muita gente foi ficando em casa.
Não é verdade que a diversidade de alternativas seja, nestas paragens, motivo para aumentar as probabilidades de voto, porque o factor essencial é que, com uma oposição fragmentada, já se sabe quem ganha, apenas restando saber se é é mais ou menos à tangente, se é por goleada.
Em 2005 foi quase por goleada, quando nem os próprios esperariam.
Alguém aprendeu com os repetidos erros do passado?
Quando se pensaria que Marques Mendes não conseguiria descer mais...
Perante isto, até Luís Filipe Menezes parece elista, sulista e liberal.
Estou inconsolável
Não há direito.
A margem de progressão para a demonstração da incompetência do "engenheiro do penta" ainda era grande, pois mal fez dois jogos oficiais.
A época passada não conta.
Se contasse, tinham-no despedido em Junho, como fez o Sporting há uns anos e muito bem.
Mas agora após uma semana de temporada?
Com uma vitória num jogo "europeu" (está bem era o Copenhaga, mas os tempos estão escassos, mesmo que fosse o Jeunesse D'Esch) e um empate na Liga, fora de casa, usando aquele equipamento rísivel, o balanço nem ia mal.
E, repito, o empate foi a jogar com um equipamento que alguns gays que consultei acham que até dá má fama à classe.
Pelo menos o Leixões jogou de vermelho.
O Nuno Gomes quando disse que o problema do Benfica era "mais profundo" deveria querer dizer o contrário: o problema está é em cima da pele, à superfície e é bem visível.
Só o Petit é insensível à quilo porque o Petit, enfim, é o Petit.
Eu acho que a grunhice é tal que ainda hoje não percebeu que anda a jogar de cor de rosa.
Mas voltemos ao Fernando Santos.
O homem como treinador é fraquinho, fraquinho.
Conseguiu não ser campeão com o Jardel na equipa nos seus bons tempos.
Se até o Boloni conseguiu isso, qualquer treinador conseguiria.
Pelo menos deveriam ter-lhe dado mais dois meses para demonstrar a incompetência de forma mais flagrante.
Não foi ele que vendeu o Simão.
Não foi ele que deixou escapar o Manuel Fernandes.
Não foi ele que não conseguiu guardar o Miccoli.
Agora querem o Camacho, o tipo mais frenético do futebol a seguir ao Maradona depois de uma dose tripla de coca.
Aquilo é que vai ser um saltar e estrebuchar vilanagem.
E o Vieira ainda lhe promte três novos reforços.
Se não forem três marrecos, ex-Sporting, como o Luís Filipe, e a avaliar pelos últimos três, devem ser o Di Madalena, o Burgessio e o Babalu.
Ou o Zé Colmeia e o Peninha.
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