Festas!

Não estive em Alhos Vedros por ocasião dos dias gordos das suas festividades.
Andei por fora, a retemperar algumas forças, pelo que não posso fazer um balanço ditado pela observação directa.Quanto ao recinto das festas, nos dias anteriores, não me pareceu que estivesse assim fenomenalmente melhor do que em anos anteriores.

Diz quem sabe que as largadas foram quentes e poeirentas, à estorreira do Sol da tarde.

Mas também me diz quem sabe e passou por lá, que as festas estiveram a um nível bem acima do de outros anos.
Logo no ano em que as da Baixa da Banheira estiveram em "baixa", desculpem-me o tracadalho.
E apesar de terem enfiado com o Tony Carreira no dia 27 na Paraça de Toiros da Moita (mais uma razão para me ir embora).
As explicações apresentadas são várias.
Há quem diga que a Comissão de Festas trabalhou muito bem.
Não desdigo.
Não conheço bem aqueles moços mais novos.
Mas não percebo se isso quer dizer que as Comissões de outros anos trabalharam mal.
Se calhar não é bem isso.
Há quem diga que houve mais apoios desta vez.
Ao contrário do que é habitual.
Parece que a "sociedade civil" e a "iniciativa privada" decidiram este ano dar uma abébia a Alhos Vedros.
Não tenho motivos para duvidar de quem o afirma, porque é versado na matéria.
Nem tenho motivos para duvidar da bondade do envolvimento de alguns "eleitos" na "sensibilização" para isso.
Acho até bastante interessante.
Por várias razões.
Pelo momento em que isso acontece.
Porque eu não acredito em coincidências.
Nem em bruxas.
Por se estarem subitamente a lembrar mais de Alhos Vedros do que é habitual.
Ainda é pouco.
Mas há uma ligeira diferença.
Para quem está habituado à miséria, pequenos ganhos são significativos.
Parece que alguém percebeu alguma coisa.
Há uma mensagem que foi começando a passar.
Ainda bem.
Falta mais.
Muito mais.
É apenas um começo.
Como deve calcular, cá estaremos para ir acompanhando a evolução.
E sempre que pudermos a empurrá-la.
Gostem ou não dos nossos métodos.
Mesmo que as figurinhas politicamente correctas da freguesia se incomodem com o nosso estilo.
Mas é esse incómodo que os faz mexerem-se um pouco mais do que uma múmia paralítica.
Que é o que se mexeram durante muito tempo.
Tramoços, minuins e bejecas no Ensaio não chegam.
Mesmo se for tudo acompanhado com conversa da treta.
Intelectual suburbo-chic q.b.
É preciso mais.
Muito mais.
Estamos de olho em vocês.
The big brothers are watching you...