Divulgamos agora os Prémios da Crítica da revista Música & Som para 1982:
Anglo-Americana: The River, Bruce Springsteen (tenho, é bom, embora não seja indispensável).
Nacional-Popular: Ser Solid(t)ário, José Mário Branco (muito bom, em especial a clássica faixa de protesto FMI, obrigatório para toda a esquerda do PC para lá).
Nacional-Rock: Fora de Moda, Rui Veloso (talvez o seu melhor de sempre).
Funky: The Lexicon of Love, ABC (o meu primeiro álbum comprado com dinheiro meu, por isso nada de comentários; é mesmo bom, e não quero saber se são fãs só de punk ou heavy-metal).
Latino-Americana: Castro Marin, Paco de Lucia (nunca fui muito de world-music e espanholadas, por isso passo).
Bandas Sonoras: Chariots of Fire, Vangelis (uma bosta).
Jazz: Road Game, Art Pepper (desconheço em absoluto este álbum, sou um 0,2 em jazz).
Edições Especiais: The Doors/Waiting For the Sun/The Soft Parade (lá continuava já com 15 anos de atraso a edição dos primeiros álbuns dos Doors).
Infantil: Brincando aos Clássicos, Ana Faria (!?!?!?!?!?)
Revelação Nacional: Eugénia Melo e Castro (meia bosta na época, três bostas à luz de hoje).
Revelação Internacional: Durutti Column (isto era para fazer a vontade ao Miguel Esteves Cardoso, porque embora bonitinha era a coisa mais chata da onda de Madchester).
Em suma, a Música & Som continuava com bom gosto, mesmo se com alguns deslizes. Justificavam-se os 100$00 mensais pela revista, para quem os tinha e os tempos eram (muito) difíceis.
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