domingo, janeiro 30, 2005

Sobrevivente


Fonte da Prata

Durante boa parte do século XX, Alhos Vedros dependeu da indústria corticeira como fonte de empregos para a sua mão-de-obra. Antes das grandes indústrias que se instalaram no distrito (Siderurgia, Lisnave, Setnave, que nos anos 60 se juntaram à CUF) e do surto da indústria têxtil na freguesia (anos 70), foram os fabricos de cortiça a empregar a maior parte da população activa alhosvedrense, mesmo sem em condições precárias.
Embora sem uma grande produção própria de cortiça, que se comparasse ao sector da transformação, Alhos Vedros apresentava em redor algumas manchas de montado. Agora sobrevivem alguns espécimes de sobreiros (Quercus suber) meio desirmanados pela freguesia, a maior parte dos quais na zona da Quinta da Fonte da Prata, para sul da Estrada Nacional.
Este ficou perdido a sul da nova urbanização da Fonte da Prata, meio perdido sem saber o que o espera.

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