António Lobo Antunes recebeu o enésimo prémio da sua carreira (Prémio Fernando Namora) e a Grã-Cruz da Ordem de Sant'Iago da Espada na tarde de terça-feira.
Aproveitou para afirmar que o prémio é incentivo a escritores "muitas vezes desdenhados".
Mas o que é que ele quer ?
É o escritor português com mais prémios no activo.
Vende livros em resmas apreciáveis.
Publica na mesma editora há três décadas sem problemas aparentes.
Tem regularmente óptimas críticas.
Lá porque não ganhou o Nobel e anda ressabiado com o Saramago há anos e anos não é razão para se armar em coitadinho marginalizado.
Eu, até ao momento, li tantos livros (completos) dele como do Saramago (um para cada), tendo gostado até mais do seu Livro de Crónicas do que do Ensaio sobre a Cegueira (deixei a meio três de cada: Os Cus de Judas, O Manual dos Inquisidores, o Fado Alexandrino, o Memorial do Convento, o Ano da Morte de Ricardo Reis e O Evangelho Segundo Jesus Cristo).
Nenhum deles merecia o Nobel.
Ponto Final.
Parágrafo.
Vá-se catar.
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