Não sei se conhecem esta revistinha (afinal o 1º número é de 1956), mas foi por ela que, logo que aprendi a ler, me iniciei nas curiosidades do conhecimento.
Chamava-se Cultura - Revista Portuguesa de Educação Popular, era bimestral e a assinatura semestral custava 8$00.
O meu avô e, depois, o meu pai compraram-na até ao final, em 1975, pelo que foram mais de 100 exemplares e uma dezena de números especiais que transitaram para a minha biblioteca, mesmo se agora estão guardadas num caixote na arrecadação.
Neste número inicial começavam artigos sobre a expansão da língua portuguesa no mundo, os sistemas de administração ultramarina, o papel da Unesco na tentativa de promover o ensino de uma língua auxiliar universal (caso do Esperanto), a pedagogia infantil, Alfred Nobel e muito mais, tudo em apenas 24 páginas.
Reencontrar esta revista é reviver a parte final da minha infância, quando nada era demais quando se tratava de descobrir o mundo no sofá da sala.
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