Para aqueles que acusam Freitas do Amaral de vira-casacas, em especial em política externa, temos novidades. Parece que Adriano Moreira também anda muito esquerdista e anti-americano.
Ouvi hoje, a espaços, a entrevista que concedeu à Rádio Renascença, Dois (passa hoje à noite aí pelas onze horas) e ao Público (sai na edição de amanhã). Em quase todas as matérias subscreve posições claramente aceitáveis por qualquer partido à esquerda do PSD (critica a invasão do Iraque, defende Koffi Annan dos ataques que lhe são feitos) e faz uma análise da natureza actual da clivagem Direita/Esquerda capaz de causar inveja a qualquer pensador esquerdista, pois associa-a à oposição global entre Pobres e Ricos à escala mundial e a diferentes formas de encarar a resolução dos conflitos internacionais. Interessante ainda como analisa o desempenho dos governos do PP e do PSOE a propósito das sequelas do 11 de Março. Só na questão turca, opta por uma (o)posição conservadora quanto à sua entrada na EU.
Continua no CDS, de que foi líder, mas é outro perigoso esquerdista, este Adriano.
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