sábado, setembro 30, 2006
É uma aposta no Progresso
O futuro está entre nós.
Só não percebo porque não usaram a Galeria Municipal de Exposições.
AV1
Lá por isso...
Este final de semana é a vez de Ernani Lopes aparecer na revista do Expresso a contar como a luta contra o cancro lhe fez ter uma epifânia e ver a vida sob outro prisma, numa história que já se vem tornando clássica em confissões de figuras públicas, que vem do tempo - nas mesmas páginas - de semelhante testemunho de Duarte Lima, aquele simpátiso satélite cavaquista que enriqueceu que nem um foguete quando veio a escorregar por uma tábua de Bragança até aos corredores de São Bento e outros parecidos.
Não é por nada mas eu já conheci diversos casos de pessoas com cancro, familiares, amigos ou meros conhecidos, a maior parte dos quais não sobreviveu, infelizmente.
E as epifânias foram sobretudo causadas pelo medo, MUITO MEDO, perante a iminência da morte e foi comum a todo(a)s, crentes ou não crentes, a uns fazendo-os descrer pela injustiça que sentiam, a outros fazendo-os acreditar como derradeira fonte de esperança.
Em quase todos os casos é verdade que ficaram diferentes, mudando algo na sua forma de ver o mundo.
Só que - e aqui é o meu cinismo a falar mais alto - se agora todas estas pessoas que desempenharam como sabemos cargos de relevância para a vida de todos nós estão muito melhores no seu âmago e de boas relações com o mundo, a Humanidade e o Cosmos, é porque antes não valeriam grande coisa.
Não digo que não passaria pelo mesmo, mas a verdade é que também não me tenho assim em tão boa conta e, como os leitores saberão, o meu mau génio só teria possibilidades de melhorar.
AV1
Conversas em Família, mais sobre o mesmo...
Um partido que foi destruido por uma uma minoria de maricas que até vão põr avisos nas garrafas de vinho, a dizer do seu perigo para a saúde... esta cambada de apaneileirados iberistas, deste governo que tem como oposição um partido igual a ele, mas que em contrapartida o seu líder nem vai correr na ponte Vasco da Gama, nem que fosse às costas de alguém, para mostrar que era homem para ganhar uma corrida ao saudável e desportista Sócrates, isto tudo num país em que não existe um homem-bomba que arrebente no congresso dos capitalistas selvagens, no Beato e em que o presidente da CMM, do PCP local, é o presidente duma confederação de sádicos, da direita mais parva do mundo, cujo passatempo é torturarem animais e se chove, já não vão ver as touradas, porque até se podem constipar, num país destes, com o nosso clima e abençoados por Deus, devido a pudermos falar uma língua própria, riquissima e sem igual na galáxia...1/4 dos seus habitantes, quer ser espanhol e falar castelhano como os palhaços e os ciganos !
Como queres tu que eu não deixe de chamar PALHAÇO a este home' e a este movimento que até agora o que fez foi dar 7 dias de licença de parto aos homens !
AV2
Faz por aí uns 15 anos...
... ainda era eu quase jovem e acho que foi apenas por um triz que não consegui um desconto do Cartão Jovem no bilhete para o espectáculo no Coliseu.
AV1
Entretanto, pelos Brasis...
... parece que apesar da escandaleira generalizada, Lula da Silva se arrisca a ganhar as eleições presidenciais logo na 1ª volta, demonstrando várias coisas ao mesmo tempo sobre a vida política em sociedades em que a democracia vale o que vale.
Depois das campanhas gongóricas contra a corrupção e clientelismo dos presidentes anteriores, incluindo o caso mais emblemático de Collor de Mello, eis que Lula e o PT se converteram ao sistema que transforma a ideologia num mero enfeite das estratégias de manutenção do poder a todo o custo.
Lula é apenas um caso mais patético do que Blair, ou antes deste Mitterrand, porque mais inepto e porque alguém ainda teria esperança que o Brasil fosse governável sem que os detentores dos recursos do Estado se mantivesse por lá sem alimentar gordas clientelas de cores variadas.
Lula é apenas mais um, pelo que nem chega a ser a desilusão que alguns esquerdistas renitentes cá do burgo agora afirmam ser.
Lula foi-se tornando um político como os outros enquanto sofria derrotas, tal como Miterrand e os Trabalhistas ingleses, cultivando o desejo incontrolável de, uma vez alcançado o poder, não o largar, mesmo que para isso fosse necessário recorrer a todas as artimanhas apontadas aos antecessores.
Nem sequer é especialmente original.
No meio disto tudo, acabo por relembrar com saudade o Bill Clinton.
Pelo menos ele mentia por causa de motivos sexuais, nomeadamente ter estagiárias viçosas e roliças ajoelhadas perante si em (ad)oração.
Essa, pelo menos, era uma razão decente para se mentir ao resto da malta.
AV1
Tudo como dantes
É o chamado onanismo jornalístico, também designado por lambe-botismo institucionalizado.
AV1
Vai em dez e sempre a contar
E depois há falta de dinheiro?
Pelos vistos a Administração Pública é numerosa, mas os serviços não têm gente competente para produzir os factos e fundamentações de que os ministros tanto parecem precisar, pelo que é preciso pagar e normalmente bem a gente de fora para fazer isso.
O que eu vou tentar perceber, visto que ainda não cavei a fundo a notícia, é se por acaso quem produz esses materiais, recebendo belíssimos pagamentos, volto a sublinhar, não serão depois opinadores encartados na praças, ou "especialistas" prontos a acorrer sempre que algum Ministro se atrapalha a explicar as suas medidas, por não perceber devidamente a sua fundamentação.
É uma daquelas dúvidas que se me assola o espírito, pois tenho cá umas ideias quanto aos protagonistas desta estória.
AV1
Um par de dúvidas
A Escola Técnica Profissional da Moita já entrou em funcionamento?
E em caso afirmativo, quem faz parte do corpo docente, onde estão os currículos dos cursos, quantas turmas tem, etc?
Era só para ver se uns certos raciocínios sempre se confirmam.
É que aqui sabe-se o mesmo que há muitos meses atrás... ou seja, nadica de nada.
Até o chamado "projecto educativo" ainda se afirma estar em construção.
Mas o ano lectivo ainda não começou?
E o Ministério será que aprovou?
Exactamente o quê?
AV1
Adenda do AV2:
1) Reparem como a integração multicultural, de que o nosso concelho é tão rico em heterogeneidade é ilustrada por esta bela foto, claro que os elementos mais escuros da nossa comunidade, foram esbranquiçados e tornadso lourinhos com o PhotoShop.
2) As instalações da escola, são amplamente detalhadas, nesta outra foto !
(A sério, não poderiam ter fotografado as instalações, ou se não as têm, apresentar uma imagem das maquetes do edifício?)
3) Os parceiros institucionais, são as juntas de freguesia e a CMM ?
(Como se compreende que num momento crítico do ensino, em que vários professores, ficaram sem colocação no concelho, a CMM e as Juntas de freguesia do concelho da Moita, sejam parceiras dum projecto privado, que vai tirar trabalho às escolas públicas? Este PCP local é mesmo original, parece o PC da China, com os seus dois sistemas, mas aqui é o capitalista a imperar!)
Tudo vale para tapar buracos
Mais grave é o facto de receberem do Estado Central uma determinada quantia e depois contratualizarem essas actividades a instituições a que pagam muito menos, guardando para si o remanescente que sempre ajuda para cobrir outros défices.
Parece que quanto maior o buraco nas contas municipais, mais a diferença entre o recebido e o pago.
Afinal ainda há bons negócios.
AV1
sexta-feira, setembro 29, 2006
Eu é mais gatos, mas...
A Estratégia do Calimero
É a outra, a original, a de que tudo no mundo é uma grande injustiça.
Tornou-se a estratégia preferida deste governo.
Sempre que precisa de fazer uns cortes, eliminar uns direitos e agravar umas obrigações, alega que a situação anterior é que era injusta.
Aumentam-se as taxas moderadores no Sistema Nacional de Saúde?
Antes é que o valor era tão baixo que era injusto!
Reduzem-se as férias judiciais?
Antes é que o sistema era injusto!
Corta-se nas pensões de Reforma?
As pensões a 80% ou 100% é que eram injustas!
Congela-se a progressão na carreira dos professores?
Antes é que a progressão automática era injusta!
Obrigam-se os funcionários públicos a serem "móveis"?
Antes é que o "imobilismo" era injusto!
Aumentam-se as comparticipações para a ADSE, incluindo os reformados do Estado?
Antes é que as isenções eram injustas!
Ainda não consegui encontrar uma medida deste governo socrático que não tenha sido feita em nome da Justiça e dos mais altos e nobres valores.
A chatice é que até ao momento só encontrei medidas tendentes a reduzir os direitos sociais dos indivíduos ou a entrarem de forma mais abundante no bolso de cada um.
Deduzo, pois, que a noção de Justiça passe por ser equivalente a todo e qualquer direito dos cidadãos que sobressaia da mediocridade e da indigência.
Pelos vistos, o regime democrático demorou três décadas a construir um sistema de protecção social iníquo.
O que não me parece ser propriamente rigoroso, porque o que se tem passado é que um sistema formalmente correcto, tem sido pervertido por práticas não fiscalizadas devidamente pelo Estado, incapaz de fazer frente aos poderosos e assim obrigado a fazer leis com a aparência de uma justa uniformização de procedimentos.
Faz lembrar as boas e velhas derramas régias lançadas sobre a arraia-miúda para pagar os excessos da Corte e para compensar as isenções dos grandes do reino, sempre com poder suficiente para se eximirem a quaisquer obrigações.
Parecendo que avançamos cada vez mais devagar, o nque se passa realmente é que recuamos em passo acelerado.
Tudo em nome da Justiça, claro.
Não sei é se será mesma que desfunciona nos casos de corrupção e que 18 anos depois ainda se mostra ineficaz para resolver casos como os do processo UGT/Fundo Social Europeu ou o Apito Dourado ou o envelope 9.
Sei que são "justiças" de níveis diferentes.
Mas a origem do mal é comum.
Pagam os pequenos pelos grandes.
E quantos mais pequenos houver, sem capacidade de oposição ao poder discricionário dos governantes tanto melhor.
Como sempre foi e parece que sempre será.
AV1
"Portugueses" que querem ser espanhóis, façam o favor de sair da Pátria
Segundo uma sondagem, publicada no jornal, "O SOL", 1/4 dos portugueses gostariam de ser espanhóis, os factores económicos, são concerteza o factor que mais pesa nestes "portugueses", porque na sua cegueira de consumismo e endividamento, são capazes de tudo para ter os "padrões", mais altos de vida, mas sem fazer nada para que isso aconteça, nem a nível pessoal, nem a nível empresarial.
Por isso faço aqui um apelo a esses "portugueses":
Façam o favor de sair da nossa Pátria e vão todos trabalhar e viver em Espanha, que é para verem e sentirem por eles próprios a alegria de serem espanhóis. Vamos depois ver quanto tempo a sua visão idílica de Espanha vai perdurar...mas não se esqueçam de escolher bem qual a região de Espanha, para onde vão imigrar, porque se forem para a Catalunha, vão ter de aprender o Catalão e a respeitar a Nação Catalã, se forem para a Galiza, mais vale falarem em Português, porque é mais fácil de o entenderem do que se falarem em castelhano, se por acaso escolher o País Basco, então nem mencione a palavra Espanha, porque é considerado anti-patriótico.
Se quiser falar em castelhano e ser espanhol, o melhor será ir para a região de Madrid e aí pelo menos será explorado pelos castelhanos, que já estão habituados a explorar as outras nações de Espanha e a viver dos seus rendimentos, mas se gostar muito mesmo de ser espanhol, então sugiro-lhe que vá para a Andaluzia, porque mesmo sendo extremamente difícil de perceber o dialecto Andaluz, (Na TV Galiza, pôem legendas quando dá alguma reportagem ou qualquer programa nesse linguajar) aí pelo menos vai ter a oportunidade de viver no meio dum deserto e rodeado de mouros por todo o lado...
Vão-se embora seus "portugueses" e que sejam muito felizes na Espanha, ou no que dela restar, mas por favor não voltem depois a Portugal, porque aqui a malta , embora simpatize com os Galegos, os Bascos e os Catalães, não gostamos mesmo nada de espanhóis !
AV2
quinta-feira, setembro 28, 2006
Anjo em Queda?
Consta apenas...
É assim como que um rumor...
Que há quem tenha sido aconselhado a meter a viola no saco.
Pelo menos por uns tempos.
A não dar tanto nas vistas.
A não dar troco e a querer sobressair.
A não querer subir acima do nível do chinelo.
Assim se explicaria a rarefacção.
Mas são só boatos.
Aposto que da reacção.
Penso eu de que...
AV1
Da bosta nasceste, à bosta voltarás...
Com aqueles corpos gerentes o que seria de esperar?
De qualquer das formas teve a função instrumental de, qual Valentim papa-presidências, alguém dar nas vistas como se fosse importante, mesmo que fosse na Presidência do Minnistério dos Alfinetes.
Ainda bem que acabou tudo antes de cheirar muito mal.
Até o Jornal da Moita parece gozar subliminarmente com o fracasso.
Será que, afinal, haverá esperança em alguma massa crítica por essas bandas?
Rest in Peace.
AV1
O Apalpão ao Poder
Não é por nada, mas ando com uns problemas quase parecidos com os do Brocas, embora talvez de natureza mais passageira, que mal me têm deixado tempo para ver em gravação os últimos episódios do House, do 24 e do Everybody Loves Raymond.
A minha atenção à TV é tal que na 4ª feira andava à procura do jogo da lagartagem quando ele já tinha acabado.
Mas isso agora não interessa nada.
O que interessa é que a revista Sábado (pelo menos para as revistas eu guardo sempre um tempinho) deu-se ao abençoado trabalho de contabilizar as prevaricações das novas novelas do momento em matéria de SEXO, MUITO SEXO, poupando-me o tempo e esforço de ser eu a deitar mãos e olhos a tal tarefa.
Parece pois que, numa só semana, tivemos 33 cenas de sexo em diversas posições e contextos, 22 nus (o que significa que houve muito sexo com excesso de paramentagem), 87 traições (chiça... como é isso possível só com 33 oingos-boingos? traição em pensamento não está com nada), 41 beijos (pouco mais de 1 por... ou é só tipo beijinho, beijinho?), 24 propostas sexuais (por concretizar, tipo Nuno Gomes, ou concretizadas? É que assim houve 9 trungalhunguices sem proposta prévia), 24 conversas sobre swing (e quantas sobre cha-cha-cha?), 60 diálogos picantes (o que raio quer isso dizer nos tempos que correm?) e 10 apalpões.
Ora é aqui que eu me insurjo com habitual veemência que reservo para as grandes causas, do género um neurónio para a dupla dinâmica já! ou um prontuário para a Baixa da Banheira e em força!
SÓ uma miséria de 10 APALPÕES???
Mas então em que país estamos?
Mas que raio de realidade andamos a retratar?
Uma semana com duas séries dedicadas à titilação da nossa líbido e umas simples duas mãos cheias de apalpões?
NÃO PODE SER!!!
Isto não retrata a realidade, meus amigos e amigas.
Vós o sabeis!
O APALPÃO ESTÁ NA ALMA (e na palma da mão, para não falar nos dedinhos) DO TUGA e, felizmente, cada vez mais também da Tuga.
O apalpão foi - não o neguem- a nossa primeira experiência sexual significativa, ainda antes de todo o resto, ou querem-me fazer crer que entraram logo directamente na carreira no escalão do linguadão?
E agora querem escamotear-nos tal realidade do quotidiano nacional?
Estas séries são realmente de ficção.
Mas será que não aparece ninguém nos transportes públicos na Jura e na Tempo de Viver, ou lá o que raio se chamam?
Quem nunca apalpou ou foi apalpada(o) num laranjinha da Carris ou numa carruagem de metropolitano? Ou mesmo na velha Rodoviária, para não recuar ao tempo dos Belos, aqui pelas nossas bandas?
E na bela da repartição pública ou na unidade fabril, quem não confirmou se a pópózice da colega era ou não merecedora de apreço manual?
Mmmmm????
Brincamos não?
Quero iniciar aqui já o movimento cívico do APALPÃO AO PODER.
Ou se elevam os níveis de apalpão na televisão nacional, ou faz-se um boicote total e passam-se só a ver os canais por cabo ou DVD's.
Ou há apalpão ou não há mais nada para ninguém.
Tenho apalpado, digo, tenho dito!
A(palpão)V(iciado)1
Lá isso é verdade
Ainda na Visão vem uma interessante entrevista com o bastonário da Ordem dos Engenheiros em que é dito o que todos sabemos, o que significa admitir com clareza que o mundo das obras públicas é uma endrominice pegada, em que tudo é uma mundo de fantasia desde os orçamentos apresentados a concurso até aos desvios finais dos custos, que o Estado admite logo à partida poderem chegar a 25% (!!!), não esquecendo os custos adicionais de muitas obras por causa de erros (involuntários?) clamorosos nos projectos apresnetados a concurso mesmo por empresas afamadas.
Depois, claro, de afirmar que "o Estado é uma presa fácil" e de admitir toda a tortuosidade dos processos de decisão e execução das obras públicas, com todas as suas contrapartidas para aqui e ali, seria interessante que ele explicitasse melhor que muitas vezes são os agentes do Estado (central e local) a colocarem-se a jeito para o corropio da corrupção.
Mas enfim, já se sabe que será uma entrevista que, como outras, não terá consequências exactamente por colocar o dedo na ferida.
AV1
É sonso mas não é parvo!
Percebe-se a oportunidade de tal nota e de onde terá "emanado".
Só que, e espero que esta ausência de recompensa se mantenha, na minha opinião o Estado devia era pedir-lhe uma idemnização vitalícia pelo dano que ajudou a causar na credibilidade do já debilitado Estado de Direito em que alguns ficcionistas insistem ainda existir em portugal.
AV1
A quem lhe interessar...
Quanto ao resto, tudo na mesma e um cinzentismo capaz de fazer desembarcar o D. Sebastião na ilha do Rato, por manifesta confusão com o nevoeiro que só anda pelas nossas pobres cabeças, mas incapaz de fazer-nos esgalhar um post com um mínimo de interesse.
AV1
quarta-feira, setembro 27, 2006
Penso que é algo com o seu interesse
Confesso que até tenho algum receio em imaginar o que terá exactamente acontecido para dar tal desfecho.
A verdade é que deu uma capa à Nova Gente e acredito que uns cobres para a rapariga não precisar de empenhar mais nenhuma das jóias de família que neste momento devem ser uma colecção de saquetas de silicone e de bolsinhas de colagénio.
AV1
Os Números, esses desconhecidos
E assim percebi a razão do insucesso crónico nacional em Matemática. Está-nos na massa do sangue. Acho que mesmo podendo acertar, optamos por errar só parea manter viva a chama e a nossa imagem.
É que eu nunca percebo as razões para desvios na ordem de 90-100 mil milhões de euros em cálculos feitos por "especialistas" em matérias relacionadas com a Economia e a Segurança Social.
Em especial porque somos só 10 milhões de criaturas nesta terra e é relativamente fácil calcular o que ganhamos, o que descontamos e prever, com margens de erro razoáveis, a evolução de tudo isso nos próximos anos.
Discordar nas contas em ordens de grandeza deste tipo, desculpem-se lá mas só pode ser burrice congénita ou desavergonhada desonestidade.
Desculpem-me mas não há meioo termo.
AV1
Lá vai ele
Debaixo do braço resmas de reformas "estruturais", que mais não passam do que aplicar a velha fórmula do conhecido António do Orçamento que passou a ser considerado um mago das Finanças há quase 70 anos, quando equilibrou as contas do Estado à custa do aumento de impostos (confere), enquanto reduzia os salários reais dos funcionários públicos (confere) e o seu número (está quase a conferir...).
O tempo e a história nem sempre andam em círculos, mas lá que há coisas que parecem ir dar sempre ao mesmo, lá isso parecem.
AV1
Razões para estar feliz - Parte 3
As Edições Asa já tinham feito isso desde há uns anos, a Bizâncio também, mas parece que agora há novos exemplos, a começar pelo completo dumping dos restos das colecções de BD da falecida Meribérica, com material desde os 2,9€ (quase todo o Bluberry, nas suas diferentes variações, e o Bluberry), até aos 14,9€ (os álbuns cartonados e com sobrecapa do Manara e Hugo Pratt), não esquecendo os álbuns dos anos 70 e 80 do Enki Bilal a 3,9€ ou os Blake e Mortimer originais (E. P. Jacobs) a 7,9€.
Não é por nada mas, no caso do Blueberry isto significa que os álbuns ficam mais baratinhos do que quando saíram as edições dos anos 80 que andavam pelos mil paus.
Não é das minhas séries favoritas, mas sempre dá para matar o vício.
E que dizer dos álbuns de O Ciclo de Cyan com quase 120 páginas por 4,9€?
AV1
terça-feira, setembro 26, 2006
Razões para estar feliz - Parte 2
Mas desde que feitas com jeitinho e sinceridade, para mim as réplicas são uma bela homenagem aos originais.
Por isso, com o actual revivalismo alargado de quase tudo o que fez as minhas delícias há 25 anos, sinto-me nas sete quintas depois da tristeza que foi o panorama musical de final dos anos 90.
Agora, tirando mesmo o que é inimitável (Talking Heads, Madness, Specials, Police, Ian Dury e pouco mais) toda a herança do bau de final da década de 70 e início de 80 tem sido recuperada e revalorizada, pelo que eu ouço quase com tanto agrado os Radio4 como os Clash, os Arctic Monkey, os Jet, Kings of Leon e todo o white trash que por aí há como muito punk e anexos, ou os Franz Ferdinand, os Editors, os Interpol ou os Muse como o melhor da new wave do início dos anos 80, não esquecendo toda aquela reinvenção artificial neo-romântica dos Belle and Sebastian, Kings of Convenience, Camera Obscura e por aí abaixo, não esquecendo os Pink Martini e os Nouvelle Vague ou mesmo os Scissor Sisters a recuperarem o melhor do tão injustamente odiado disco, versão Bee Gees.
É verdade que nada é totalmente original, mas também é verdade que ao fim de umas décadas um tipo chateia-se de ouvir sempre as mesmas coisas e há que dar uns anos de folga para recuperar o gosto pelas antiguidades.
Daí o meu prazer em meter sempre uns videozitos de novidades leves da pop que tanto irritam os mais sérios amantes da "boa" música.
Mas se eu nem com os Beatles vou muito á bola, já devem ter percebido que sou um caso quase perdido.
Mas contentinho, apesar de tudo.
AV1
Razões para estar feliz - Parte 1
AV1 (embora preferisse que hoje tivessem empatado, pelo menos, para o fogo ser mais lento e não o despedirem antes de perder uns 15 pontos a nível interno)
A Citação do Entardecer
Ora exactissimamente.
Bem escrito.
O problema é quando o juízo é telecomandado por outros...
AV1
Trabalho Honesto e Competente
Depois taparam a trouxe-mouxe e alcatroaram em três tempos.
Choveu com alguma intensidade.
Claro que se adivinha o resultado.
A terra que não tinha sido devidamente "cilindrada" foi-se abaixo e levou o alcatrão atrás.
Agora temos uma lomba invertida do lado direito da faixa de rodagem, óptima para acumular águinha e fazer os carrinhos patinarem na travagem de aproximação à rotunda multi-usos.
Duas hipóteses se colocam: deixarem a bosta como está com os riscos inerentes nos meses de Inverno que se avizinham ou emendar a asneira.
Claro que o melhor seria terem feito a coisa como deve ser à primeira.
Mas isso seria inovar...
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AAahhhh !
Explicado desta forma, até eu já comecei a usar este produto.
E é verdade, a minha pele está muito mais macia e sedosa.
Podem dizer que estou a abichanar de forma cavalar, mas é por uma bela causa.
AV1
Alguém já viu?
Agora, sinceramente, alguém pensa ir passar a usar aquele cartão específico por causa do homem?
É que, desculpem-me os que me acham apenas despeitado, mas para além de acumular dinheiro de forma nem sempre transparente e de ter criado uma Fundação, se bem se lembram, originalmente para dar uso a parte desse dinheiro de uma forma "respeitável", o que tem o rapaz para querermos ser como ele?
Já sei!
A capacidade de endrominar o Estado e de, com um golpe de mágica, ter conseguido que o poder político lhe desse o controlo de uma das instituições culturais públicas mais importantes do país.
E ainda dizem que em Portugal a sociedade civil é fraca.
Pelo menos essa é a toeira dos nossos "gestores de sucesso".
Sim, estou mesmo a ver.
Pode ser fraca, mas está longe de ser parva.
AV1
segunda-feira, setembro 25, 2006
Garanto que me ia assustando...
Pela hora de almoço, indo no sentido da Baixa, parei rotineiramente na passadeira fronteira aos CTT para deixar passar um senhora "de uma certa idade" que se preparava para se deslocar do lado da estação para o de cá (na minha perspectiva).
Eis se não quando um Opel Corsa não muito novo, surge desembolado e faz uma tangente â senhora, apenas tendo tido tempo de ver lá dentro um motorista todo estiloso de óculos escuros e cabelo arrepiado, mais a sua acompanhante.
Por acaso, o Opel Corsa era de cor cinza e eu não reconheci o seu ocupante.
AV1
Léxico Analítico do Moiteiro Básico Encartado - Letra N
Júlio Machado Incapaz (sexólogo-generalista do AVP)
Proposta Inovadora
a) Que os alunos possam escolher livremente as disciplinas nucleares para o aceso a qualquer curso do Ensino Superior, mesmo que isso implique entrar em Matemáticas Aplicadas com a média de Geografia e Inglês.
b) A única disciplina obrigatória deve ser a de Grunhice Tuga.
Acho que com este singelo contributo estou perfeitamente enquadrado com a política de rigor e aprofundamento da qualidade do nosso Ensino Superior, em especial com tudo o que resulta da aplicação acrítica do acordo de Bolonha que transforma cursos que já eram para o fraquito, numa espécie de Estudos Secundários Avançados, frequentáveis sem qualquer tipo de regras de acesso credíveis e com estruturas curriculares tão caricatas como o bigode do ministro da tutela.
AV1
Viva a Real República!
Agora, pelo que ouvi ontem ao Marcelo Rebelo de Sousa numa nota breve, o 5 de Outubro vai ser assinalado pelo Centro Náutico Moiteiro com uma Real Regata até Vila Franca de Xira, apadrinhada pelo D. Duarte Nhunho e acredita-se que pela Isabelinhanha.
Isto realmente só enviando-os para Castela sem hipótese de devolução ao remetente.
Aguardo expectante a eventual participação das autoridades republicanas no evento, em nome da transversalidade dos regimes políticos e do ecumenismo ideológico.
Se há quem tenha visto porcos a andar de bicicleta...
AV1
domingo, setembro 24, 2006
MARTE ATACA!!!
And so on, and so on, and so on...
É (sor)rirem enquanto podem, até que o guarda-costas apareça (pois parece que está de "folga" por estes dias) em defesa da honra ultrajada.
Será desta que vamos para o Tribunal?
É que o humor quando nase não deve ser para todos, só para quem meteu o requerimento no prazo certo.
AV1 (ideia e texto)/AV2 (produção gráfica)
Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - Letra M
Moita - o centro do mundo e arredores. Já aqui se escreveu que para muitos moiteiros o Éden, esse primevo Paraíso Terrestre, foi erradamente descrito no Antigo Testamento, pois em boa derdade localizou-se exactamente no espaço delimitado pelo início da Avenida Teófilo Braga e na zona envolvente à chamada Caldeira, inscrevendo-se o seu centro no mesmo ponto onde milénios depois se ergueram os nobres Paços do Concelho da nossa terra. Pode parecer um exagero mas não é, bastando para provar a existência de tal crença (embora não a realidade efectiva de tal localização) o facto de qualquer criatura que ocupe um qualquer cargo de destaque na estrutura moiteira de poder, mesmo não sendo moiteiro de gema, se o tornar ou então se transformar num amoitado, categoria segunda no universo dos agentes de tal poder. Pode vir de onde vier, mas após uma permanência tão longa como 20 minutos num dos cadeirões do poder, observando os passantes pelas janelas de um qualquer gabinete, sente nascer em si uma afinidade pela Moita que só consegue traduzir tratando-a de forma preferencial em relação a todas as outras localidades do concelho, em especial no que se refere a investimentos directos em obras ou em apoio a iniciativas. E os números não deixam mentir, como bem se tem percebido nos últimos anos. Não se iludam quando começarem a falar-vos no dinheiro gasto nos parques de Alhos vedros e da Baixa da Banheira, pois esse nasceram quando na Moita já lá estava um e nem vamos comparar o enquadramento na vida da comunidade do Parque da Moita e do de Alhos Vedros. Até podem falar na Piscina Municipal de Alhos Vedros, mas olhem que essa será talvez a excepção que confirma a regra, embora pareça estar, para quem a observa do Bairro Gouveia, enterrada na vala ao lado da qual conseguiram arranjar espaço para a localizar. Mas, tirando pequenos detalhes, depois existe toda uma outra multiplicidade de sinais demonstrativos da estima particular do autarca moiteiro pela sua capital, desde a forma como foi traçado o alargamento da Estrada Nacional a partir da Fonte da Prata até ao modo foi desenhada e tem sido implementada a muito propagandeada rede de ciclovias. O último esforço em prol da "projecção da imagem" da Moita tem sido a tentativa de "colocar a Moita no mapa", o que não deixa de ser estranho, pois eu lembro-me de lá a encontrar, excepção feita aos mapas dos planaltos caucasianos. Aparentemente, esse esforço tem-se traduzido em chamar o Herman José, matar touros na Praça Daniel do Nascimento e enterrar pipas de massa num concerto do Tony Carreira. Mas, como vimos pelo post, anterior, há grandes cabeças por detrás desta estratégia.
AV1
And Wally is...
Big Potato Head
CCC - A Cabeça que Comanda a Câmara
A Cabeça por cima do Homem
Big Head is Watching You
Cebolinha é amigo do Povo
And so on, and so on...
Potencialmente infindável a inspiração que brota do meu neurónio em funcionamento a esta hora, quando já me cheira a uns lombinhos de porco afro-europeu grelhados...
AV1 (ideia e texto)/AV2 (produção gráfica)
Para mim, são boas notícias
Parece que mais de um quarto dos tugas não se importava de passar a fazer parte de uma grande unidade "nacional" ibérica, que esse novo país deveria ser uma Monarquia e ter o Juan Carlos como Rei.
Os mais patriotas poderão sentir-se horrorizados, ameaçados, eriçados, sei lá mais o quê.
No meu caso, vejo o problema de forma exactamente contrário.
A razão é elementar.
Se na mesma sondagem há 96,5% de indivíduos que consideram que tal união levaria a um maior desemvolvimento do território que conhecemos (ainda) como Portugal, isso significa que apesar de tudo há muita gente que não se importa de ser mais pobrezinha mas manter a sua identidade.
Portanto, para mim estas são boas notícias.
Quanto ao resto, quem é que disse que a castelhanice moiteira não existe em outros pontos do país?
Repito, levem a Moita ou tornem-na um enclave espanhol, devolvam-nos Olivença e só poderemos ficar a ganhar.
Quem gosta de comprar caramelos, pagar a gasolina mais barata ou ir a um Corte Inglés com preços razoáveis escusaria de ir a Badajoz e os moiteiros sempre podiam convidar o Pedrito (de Portugal?) para matar toiros sem ser necessário pagar multas.
It's a win-win situation.
AV1
Best Pop Ever
Tindersticks-Can We Start Again
O vídeo não é nenhuma maravilha, mas a música, essa sim...
AV1
sábado, setembro 23, 2006
AVP Erudito
Leitura essencial.
Então por 5 euros é de ir a correr, como se não houvessem ontens, quanto mais amanhãs.
Vamos acreditar que esta iniciativa promocional da D. Quixote, que também inclui outros autores como a Zoe Valdés e o Javier Marías, tem o dedo do alhosvedrense Manuel João.
Se é verdade, confirma, mesmo assinando como anónimo.
AV1
Farto, fartinho...
Pois, só que esse é o método, já não digo para descobrir a malta, mas principalmente para tentar amarrar a capacidade crítica de cada um, já que o interlocutor é um gajo tão simpático, dá abraços e coiso e tal.
A esperteza já rondou várias vezes esta casa, agora ronda outras, mas nem por isso deixa de ser o mesmo tipo de abordagem a rasar o que cai do rabo do cão.
AV1
O lobo entre os cordeiros
É daquelas novidades tão novas, tão novas, como o dia em que o dito Proença se ofereceu para tão espinhosa missão.
Estas revelações a posteriori são no mínimo fantabulásticas.
"Descobre-se" agora que Proença, afinal, ao ir avançando no conhecimento do processo se terá apercebido que mantinha relações pessoais com alguns dos acusados/arguidos.
Olha que grande descoberta.
Parece que, pelos vistos, ao oferecer-se de coração aberto para ajudar os queixosos, o novato e inexperiente, para além de amnésico, casuídico não saberia a identidade dos arguidos, sobre quem a comunicação social sempre manteve segredo, bem como não estaria bem ao corrente da identidade de amigos seus de há décadas.
Pelo que, só compulsando os dados dos processo e conhecendo os seus detalhes, é que lhe ocorreu que aquele Fulano de Tal era exactamente o Fulano de Tal com quem teria jogado a canasta com alguma frequência ou que o Sicrano da Silva era o mesmo Sicrano da Silva que conhecia desde os tempos da Faculdade.
E foi só então - perante tal desmesurada e inesperada revelação - que Proença de Carvalho, sempre um modelo de ética neste tipo de assuntos, que aliás conhecemos desde os seus tempos na RTP, decidiu afastar-se do caso.
Isto não sem que tivesse trocado uns telefonemas com algumas pessoas, pelos vistos suas amigas ou conhecidas, com o cuidado de o fazer pedindo números que pudessem estar afastados de escutas.
O que vale é que, amnésico como parece ser, não há perigo que Proença de Carvalho se tenha descuidado no carreamento de conhecimentos obtidos nos poucos meses em que teve acesso aos dados do processo para ambientes exteriores ao mesmo.
É o que vale.
Porque, como se percebe, Proença de Carvalho sempre teve a melhor das intenções e queria genuinamente ajudar as crianças da Casa Pia.
O que falhou foi a sua memória para nomes e caras, pecha que é proverbial e de todos conhecida.
Porque se ele se tivesse lembrado de quem eram os seus amigos ou tivesse conseguido reconhecer as suas caras quando (não) apareceram (todos os dias) nos jornais e televisões, por certo que não teria perdido o seu precioso, valioso e normalmente bem pago tempo.
Pois.
AV1 (esfuziante depois de uma refeição de cogumelos, daqueles parecidos com os das histórias do Estrumpfes, com umas bolinhas vermelhas)
(Boa) Música para as Massas
O Drama do Trabalho Precário
Não pode ser negado.
Um contrato de seis meses e tudo acaba.
Ou uma pessoa consegue amealhar enquanto dura ou fica sem saber o que o futuro lhe reserva.
Triste.
Pungente.
Casos de vida.
Exemplos para recordar.
Para quando a intervenção da CGTP?
AV1
sexta-feira, setembro 22, 2006
O Mensageiro
Mas eu até compreendo os argumentos aduzidos pelo PS.
O meu problema é com o mensageiro, o deputado Ricardo Rodrigues, emérito parlamentar de origem açoriana que veio despachado para o Continente nas últimas legislativas para fazer esquecer o seu aparente envolvimento num outro famigerado caso da Justiça nacional, o do Farfalha.
Provavelmente já ninguém se lembra que quando a coisa estoirou, este senhor se demitiu muito rapidamente do executivo de Carlos César.
Agora aparece como a voz da avaliação do PS sobre o desempenho do PGR.
Alvo do boatos maliciosos ou não, a vida política tem destas coisas.
A memória é curta e Lisboa e o Largo do Rato lavam mais branco.
AV1
Publicidade Institucional
Eu sou um parasita com um coração de pedra, mas não quer dizer que vocês o sejam.
Mais informações por aqui.
AV1 (post com imagem são 3 quilos de marmelo quando estiverem no ponto, ou então de romãs)
Pinhal Novo a Concelho
AV1
Ano III
Compromisso Capital
Estes descendentes sem escrúpulos da falhada escola de yuppies de Chicago pretendem assim acabar com o estado e substitui-lo por uma gestão mega-capitalista de empresas que iriam experimentar todo o tipo de "clusters" em Portugal.
A privatização de toda a segurança social e de da caixa de aposentações seria o primeiro passo para estes capitalistas selvagens, destruirem a base de todo o sistema arquista-social actual em que temos vivido desde meados de 1970.
O mais cómico é que estes gestores e empresários portugueses, organizados em torno do "Compromisso Capital", são considerados pelos empresários nacionais de sucesso e também pelos seus parceiros estrangeiros, como sendo o de que mais mediocre na Europa e no Mundo
Imaginem 200 000 ex-funcionários públicos, a trabalhar nas depois privatizadas áreas do ensino, saúde ou ambiente, geridas por empresários que nem qualificação têm para se dimensionarem na Península Ibérica ou nos Palops.
O sistema "anarquista" que propõem estes capitalistas selvagens, será seguramente mais fácil de destruir, do que o estado arquista-corporativiata actual (mesmo assim, pensando bem, quanto mais o Estado estiver confinado a um ou dois líderes, mais fácil é acabar com ele...)
Mas os estragos que o processo de desmoronamento social, especificamente das classes mais baixas, é muito assustador, porque a miséria é total, com a fome a o aumento generalizado do crime e a entrada do crime organizado em Portugal, é ainda mais alarmante do que o modelo corporativista, super-vigilante da União-Nacional-Socialista.
O que traria de positivo este modelo "capitalista selvagem" seria a reacção da classe média, quando repentinamente se visse destruída, como na Argentina, mas esse processo já está em curso, de maneira gradual e lenta, duma maneira quase imperceptível, que dá mais tempo aos arquistas da UNS para abrir o caminho aos "anarquistas" do "capitalismo selvagem".
O verdadeiro anarquista deve, por isso, lutar primeiro contra estes capitalistas selvagens e só depois contra os corporativistas, para dar mais tempo para que se organize a resistência e a preparação para a guerra civil na Europa e na América do Norte que, inevitavelmente, acontecerá.
AV2
Mas há esperança!
Quiçá estejamos cansados e, lá para os idos de Outubro, fechemos a chafarica e tudo volte ao antigamente. E as almas voltariam ao repouso.
Vendo bem...
AV1
Wally
Pedi ao AV2 para desmascarar o Wally da foto de uns posts abaixo, mas confesso que estou a tiritar - novamente - perante as implícitas ameças que não há nada que me abrigue quando a União Local decidir liquidar-me por termos ultrapassado a linha do atrevimento virtual para os aferidores locais do bom senso e bom gosto.
Ou como me diria alguém há uns tempos, "é só terem a certeza e todos eles lhes fazem a folha, o que vocês chamam moiteiros mas também os que gostam de vos elogiar".
É pá e eu acredito na vox populi.
Porque o povo é soberano.
AV1
quinta-feira, setembro 21, 2006
Não haverá outro assunto de conversa?
Chegou-me mail amigo voltando a aflorar a questão da minha identidade, o mistério de Polichinelo mais mal guardado da história alhosvedrense, história essa marcada por uma quase completa ausência de privacidade, onde tudo se sabe e comenta, desde amores a desamores e onde todos contam à socapa o último segredo ouvido graças a promessas de confidencialidade máxima.
Eu já sei que é assim, por isso... só mantenho ainda o nick porque o AV1 se tornou uma segunda pele e sem ela eu depois ficava com frio no Outono que se aproxima.
Agora ao fim de quase 3 anos - só falta um mês - de AVP, ainda andarem pelas mesas dos cafés a discutir o assunto, quando já estão mortos de saber quem eu sou, já deve ser falta de conversa.
É que já foram tantas as sugestões, que por certo já acertaram no alvo.
Pronto, e que tal discutirem assuntos sérios, tipo quando é que vocês fazem qualquer coisa para mudar isto?
Ou afinal eu é que estou a ver mal e isto está tudo munta bêm?
Eu sei que só escrevo e nada mais, mas pelo menos mais o AV2 temos contribuído para que o assunto de conversa não se esgote tão depressa como os minuins e os tremoiços.
Mas se é assim, aí fico eu já de braços abertos para melhor fazerem a minha crucificação, em efígie se possível que ao vivo dava-me um certo incómodo, aliando-se moiteiros, amoitados e bem-pensantes incomodados com a alacridade da minha verborreia.
AV1 (entretanto continua o desfile de cabeçudos no Alhos Vedros Visual com fotos do L. Guerreiro, um apóstata que não se importa de dar o nome ou a cara ou o que ele quiser neste blog tão incomodativo e sarnento)
Quem é o Wally?
Eu estava quase a escrever um texto...
É que parece que à boa e velha moda tuga da falta de vergonha, tão bem demonstrada pelo clássico exemplo do artigo plagiado por Clara Pinto Correia de uma revista amercicana "de referência", os prevaricadores são recompensados com maior exposição mediática.
Por isso, vou guardar para mim as constatações, apenas afirmando que este seria um caso tipo carambola às três tabelas.
É que para o peditório desta situação particular de miséria já dei mais do que o suficiente.
AV1
Clássico Eterno
O meu Marreta favorito, como é natural, pela singeleza e clareza do seu discurso.
AV1
Compromisso Portugal
Até têm razão, só que têm muito pouca autoridade moral sobre o assunto, pois muitos passaram por esse mesmo Estado ou então construíram a sua prosperidade e "respeitabilidade" na sombra do dito, cuja mão generosa agora mordem, mas claro que mordendo de forma suave e construtiva para que não se percam os bons negócios que por lá passam.
Vejam as caras, recordem o passado e perceberão que se o Estado é o que é e se a sociedade civil é fraca, estes são alguns dos senhores que já estiveram dos dois lados ora a fazerem de fortes, ora de fracos.
AV1
Um sistema, duas vantagens
Graças a um sistema sofisticado, certamente controlado de forma informática com sensores e células fotoeléctricas, são lançadas para o ar múltiplas tampas metálicas que desta forma avisam os cidadãos mais distraídos e/ou interesssados em relação aos níveis de pluviosidade.
E esta, einh???
AV1
Entretanto por cá...
AV1
quarta-feira, setembro 20, 2006
A paciência anda curta...
Só que nem sempre há tempo para esperar que o Blogger esteja numa de colocar imagens ou de editar textos, assim como próprio Phlog onde está alojado o Alhos Vedros Visual tem tido umas quebras a que não estávamos habituados.
Mas a emissão seguirá logo que possível nas melhores condições.
Entretanto fiquem-se lá com o best-seller (inter)nacional que está prestes a sair sobre a morte de João Paulo I. O site é fraquinho, mas enfim, a editora também é a modos que espanholada.
AV1
A União e a Concórdia...
Parece que a CACAV e a SFRUA deram as mãos assim de forma mais apertada e só agora é que eu dei por isso.
Ando distraído é o que é.
Muito tempo agarrado ao PC e ao rato, pois é.
Até o bom e velho amigo Tó Manel reactivou o mítico grupo de Teatro da Velhinha.
As coisas que eu vou perdendo.
Mas fica aqui uma sugestão: há dramaturgia alhosvedrense inédita por encenar há décadas.
Perguntem lá para os lados da Assembleia Geral.
Eu li umaas partes e só fiquei sem saber se era do estilo Comédia ou Tragédia.
Ou as duas em conjunto.
AV1
As obras na muralha do PDO do Rosário
O Posto de Depuração de Ostras do Rosário, está em fase de reconstrução da muralha que ruiu, gostaria de saber se foi o Porto de Lisboa ou a CMM, ou ambos, que iniciaram esse processo de louvar, porque é um equipamento que poderia voltar a funcionar, para incentivar a cultura e recolha de bivalves, assim o permitam a nova ETAR e a desactivação do desmantelamento de barcos no Cais Novo de Alhos Vedros.
AV2
Não havia necessidade
No Diário de Notícias de hoje, na longa matéria sobre os efectivos da Função Pública, caracteriza-se o perfil do funcionário como sendo "mulher, quarentona, bem qualificada e lisboeta".
Nem vou fazer considerações sobre o pior ou melhor gosto da classificação etária.
Já sobre a foto que acompanha e ilustra a matéria levanto a seguinte questão, que considero pertinente:
Não seria de acrescentar ao perfil que as ditas quarentonas lisboetas têm um traseiro visivelmente bem fornido de carnes?
Pelo menos é o que é dado a entender pela imagem.
Eu não inventei nada.
AV1
Os Cabeçudos na Moita
Grandioso especial sobre os gigantones em construção no Alhos Vedros Visual, assim o Phlog o permita (pois tal como o Blogger anda a falhar e não é pouco) graças à reportagem de um alhosvedrense emigrado nas Moitas em parte do dia e pelos vistos interessado nos festejos da terra no passado Domingo.
É o Luís Guerreiro, que aqui suportamos porque me ofereceu pessoalmente um valioso livro sobre a A Guerra dos Gibis (quem não sabe o que é um gibi é um caso perdido na nossa opinião) no seu regresso de Brasília, pois sei de fonte segura que ultimamente foi visto em companhias muito ligadas ao poder moiteiro, o que por aqui chega a raiar as franjas do crime de lesa-AVP.
AV1 (com foto do Luís Guerreiro)
O ódio às árvores !
O concelho da Moita, tem um núcleo de moiteiros, cujo ódio às árvores é fatal, além do arquitecto urbanista da CMM, também o Rosário teve um ataque desta corja de destruidores de árvores, desta vez duma maneira canalha, ardendo-a por dentro.
Este eucalipto, está condenado, porque algum ou alguns, inimigos das árvores, lhe arderam o interior, revolta ver tanta canalhice num concelho tão pequeno.
Tomara que quem fez isto morra, ardendo em lume brando, durante muito tempo.
AV2
terça-feira, setembro 19, 2006
É prá amanhã...
Quem será que ele conseguiu "apanhar"?
AV1
Formas de pagamento
Agora estamos mais civilizados e a coisa resolve-se com um pouco de tinta a duas ou três colunas.
AV1
Um Político Honesto
Quem diz a verdade, não deve ser castigado...
Já quem insiste na mentira...
AV1
E o que pensas fazer acerca disso?
Ficar à espera?
Fazer um requerimento a pedir esclarecimentos, que nunca é respondido no prazo, sem que haja consequências?
Quando é que te convences que não chega ser bom rapaz?
Lá por seres das mesmas idades de monsieur le Président, olha que ele não se inibe de te passar a perna e enfiar-te o barrete do sorriso condescendente, enquanto vai mandando dizer por outros que até és um bom vereador, que vais aprendendo, e entretanto faz o que quer e bem entende, como enterrar 10.000 contos no Tony Carreira, apoesar do tal "agravamento da dívida".
E até quando vais ter o "complexo de Esquerda" de sentir que, ao exerceres o teu direito legítimo à Oposição, "estás a fazer o jogo da Direita", que a malta do poder moiteiro tão bem sabe explorar?
Não me digas que ainda vais nessa conversa!
Quando uma posição é certa, é certa.
AV1
Hoje é dia de Raminhos
Estou apenas a ler a entrevista dada ao jornal O Rio e a reflectir de forma tão madura sobre o assunto, que acabei de cair da cadeira.
Todos sabem que, apesar de me se eriçarem os pelos da nuca só de ouvir falar em alguns líderes nacionais do BE, tenho uma razoável consideração por alguns ex-udpistas locais que passaram em massa para o Bloco e em particular pelo Raminhos, em quem votei para Plesidente da Câmara, tendo acabado por ficar como vereador o que não é nada mau.
Só que o Raminhos é o Raminhos.
Rapaz calmo, ponderado, cheio de civilidade e ansioso por gerar consensos.
Felizmente continua com as mesmas ideias de há 20 anos o que, quando são boas, é um bom indicador.
Mas o problema também passa por aí, o que significa que 20 anos depois o discurso continua o mesmo, só que a realidade cada vez piorou mais, em especial nas matérias ambientais em que sempre estivemos quase completamente de acordo.
E em 2009 quando se acabar o mandato, estarão na mesma como estão.
É a chamada inacção ou, em alternativa, a falta de uma acção capaz de induzir uma mudança.
E depois há aquela maneira construtiva de dialogar com os poderes, perguntando e esperando pelas respostas que nunca surgem e que quando surgem parece que são como que favores que são feitos.
Enfim, no dia que o Raminhos der um murro a sério numa mesa, eu visto um kilt e vou tocar gaita de foles para o Coreto.
AV1
Estava a pensar partir umas costelitas e um braço...
No Fórum da TSF discute-se a introdução de taxas moderadores nas pequenas cirurgias e nos internamentos, para "valorizar os serviços" e "moderar o acesso dos utentes", de acordo com o Ministro da Saúde.
Portanto, malta, quem estava a pensar fazer umas fracturas expostas para poder ser internado e fazer uma cirurgiazita, pense melhor, porque agora é a pagantes.
Até esse pequeno prazer nos querem tirar.
AV1
Secção "As coisas que eu li quando era puto"
segunda-feira, setembro 18, 2006
Se o que te falta é uma pedra...
Como se descobre...
... se um texto é original ou cópia na concorrência?
Se tiver erros no vocabulário específico do tema que trata e misturar os assuntos é porque é produção original.
Se estiver formalmente correcto, mesmo sendo baseado em teses duvidosas, é porque é cópia.
AV1 (recordando velhas leituras, que a malta semos eruditos em várias matérias, pré e pós-graduadas)
Maravilhas mil
Já não vai ser 1%, mas 1,2%, quiçá 1,5%.
Uma pessoa ouve e pensa, é desta que estes gajos arrancam com isto e vamos recuperar desta miséria tristonha.
Qual quê!
Lêem-se os números da OCDE e as previsões de crescimento para a zona-Euro são de 2,7%, para a Grã-Bretanha de 2,8%, só para a Itália se fica pelos 1,8%.
Ou seja, crescemos sim, mas sempre menos do que os outros.
Como por cá, os ricos enriquecem, os pobres não desempobrecem.
Tudo como dantes no quartel de Abrantes.
AV1
Memórias ribeirinhas
Corria o ano de 1987.
Ainda quase ninguém que agora é alguém no Poder Local passava de zé-ninguém.
Mas já havia quem se chateasse com as coisas do Tejo e colaborasse com quem fazia algo em sua defesa.
A Quercus e a Geota tinham acabado de nascer formalmente.
Bons tempos.
Ainda se ia a tempo de fazer qualquer coisa, mas há sempre outros valores que se alevantam e a malta desmobiliza.
Mas há quem se tenha governado e ainda governe à conta dos ambientalismos.
Alguns basta dizerem que o são e fazerem ZERO.
AV1
Léxico Analítico do Moiteiro Básico Encartado - Letra M
Vitorino Alfarrobeira Mendonça (etnógrafo, etnólogo e enólogo sempre que pode)
domingo, setembro 17, 2006
Às mãos-cheias
Penso mesmo que deve ter sido necessário mobilizar carteiros reservistas para levarem tal volume de cartas e em termos de mails, foi prái 1 Gb de disco só para guardar a informação.
AV1
Em Movimento (para 2009)
Não me digam que fizeram a promessa há um ano de construir a Piscina e só agora é que concluíram o estudo prévio do projecto!
É o equivalente a pensar de véspera que amanhã convinha tomar cereais ao pequeno-almoço, se tudo correr bem.
Não pode ser, certamente que é gralha. Deve ser o estudo final, claro.
AV1
! Especial Tony !
Especial Tony !
Ora bem !
Com a colaboração do intrépido fotógrafo, paineleiro, Luís Guerreiro, temos a honra de apresentar agora em directo e a cores a reportagem fotográfica em cima do acontecimento; as fotos foram enviadas agora e foram tiradas há menos de meia-hora, às 18 h, pelo nosso amigo.
Vejam agora e em exclusivo a multidão que espera o concerto do Tony Carreira, desde a manhã pelo que sabemos, talvez mesmo desde a manhã de anteontem pelo ar engelhado de algumas assistentes.
Foram, bem empregues os 30 ou 50 000 €, ou não foram...
AV1, obrigado Luís, sem ti, não há feta !
Concidadãos, têm inovado?
Muito, pouco ou nada?
Ou estais todos à espera do exemplo da nossa mui nobre e audaz Presidenta?
É que já lá vão 11 meses e parece-me que não vi nenhuma audácia por aí à solta.
E inovações só a taxa dos RSU, sem a qual eu passava muito bem, embora a culpa seja dos moiteiros assumidos, eu sei.
Mas, camarada Presidenta, brinde-nos lá com uma inovação audaz ou quiçá mesmo uma audácia inovadora.
Ou versa-vice.
AV1 (tão audaz, tão audaz, que estou quase capaz de me dedicar à bricolage... ou à renda de bilros...)
Dúvida vespertina
Agora que já saiu a revisão da lei da REN, o que acham do profundo silêncio dos contendores em torno da questão a nível local?
A coisa é boa, má, talvez, porventura ou nem percebi aquilo?
Ou estão à espera do primeiro que se mexer, para atirar à galinhola?
Olhem, eu fico aqui sentadinho à espera, de fisga preparada.
Tá ókêi?
AV1
Singela homenagem...
Ele diz que ouvia Ramones e Sex Pistols, mas a verdade era outra.
E quem achar que isto hoje anda muito em circuito fechado, pode sempre abrir uma janela e arejar.
Ou ir ver o Tony Carreira.
AV1
O verdadeiro feminismo
Música Revolucionária, do MLB (Movimento de Libertação da Buceta), mais uma proposta Puta-Sindical, para a legalização da prostituição em Portugal e no Brasil !
AV2
Música de Domingo
Camera Obscura - Lloyd I'm Ready To Be Heartbroken
Já sei que este é o tipo de música e vídeo que o núcleo duro do AVP (o AV2) e alguns indefectíveis consideram absolutamente incompatível com o espírito iconoclasta, incoerente, imbecil e incontinente deste blog.
Eu acho o contrário.
E como este post é meu, aguentem-se.
Isto é uma sublime homenagem a vários níveis musicais dos anos 80, desde o título que responde a uma questão clássica do Lloyd Cole ao visual da vocalista, que lembra uma versão um pouco retocada da Tracey Thorn dos Everything but the Girl, não esquecendo ainda o próprio vídeo, tão popezinho como os dos ABC e outros neo-românticos que até vai arrepanhar os mais sisudos.
É música claramente de Primavera, mas vista pelo prisma certo esta tarde de pré-Outono até pode passar por primaveril.
AV1
Tony, Tony, Tony
«Arranca-me este bodi vermelho arrendado e faz-me mulher que o Quim Zé já só olha para a Vanessa Tatiana, a filha da Mariete e do Fanã, que está com 15 anos e ele diz que já era altura de saber o que é bom.»
Vamos lá com calma que o homem não pode gastar todas as energias antes do espectáculo e óspois já está debilitado.
Dêem-lhe espaço, deixem-no respirar.
Eu, ao contrário do Oliude, acho que o investimento feito pela CMM é justificadíssimo e até é benéfico para a economia local, pois poupará umas caixitas de antidepressivos a muita moiteira carente (a partir dos 20 e tantos são aquase todas) e umas consultas a especialistas do foro psico-psiquiátrico para desabafarem as mágoas, bem como o concerto será tema de conversa nas repartições autárquicas e cafés seleccionados em toda a semana, assim como para as viagens nos transportes públicos para quem vá trabalhar para Lisboa.
Então quando o pai se faz acompanhar do jovem mancebo Michael, é o pleno absoluto para o público feminil moiteiro e amoitado, a estridência completa, o orgasmo colectivo no seu máximo paroxismo de fruição.
AV1 (de olhos na pópózuda do 3º direito, que rebola, se rebola)