quinta-feira, novembro 30, 2006

A Dura Luta das Palavras

Eu já coloco a hipótese de ser uma malapata qualquer dos programas de edição de texto ou mesmo de quem faz a transcrição dos escritos e ditos de João Faim.
Mas a verdade é que as declarações atribuídas ao presidente da Junta de Freguesia moiteira são sempre uma maravilha de desconcordância com as regras de articulação de um discurso em Língua Portuguesa. Ou mesmo em qualquer outra que não dialecto moiteiro cerrado.
Hoje no Jornal da Moita, há vários exemplos de frases que começam e não acabam ou de ideias que a meio se perdem em outras e todas vão dar a lado nenhum.
Mas leiamos:

«Nesta altura, decorrido um ano de mandato apesar de todas as dificuldades, nós também tivemos uma campanha eleitoral com muito realismo, daquilo que nós referimos e nos propusemos fazer a esta distância e a três anos do fim do madato não vislumbro situações que nós não possamos cumprir.»

Pelos vistos o ano decorreu apesar das dificuldades. E se a partir daí perceberem alguma coisa, expliquem-me que eu não vislumbro o que significa cumprir uma situação.
Mas há muito mais:

«É uma situação que e preocupa e deixa-me de certa forma indignado, porque vejo que a propósito de uma fobia que o governo tem que é no combate ao défice, cada vez mais tudo o que são direitos e direitos constitucionais dos cidadãos são renegados.»

O governo tem fobia ao défice? Ao combate ao défice? Ãnnnhhhh???
Importa-se de, de uma forma indignada e não com fobia, vislumbrar uma repetição do suponhamos que disse?

AV1

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