«Contribuintes deixam de declarar 'manifestações de fortuna' no IRS
Rudolfo Rebêlo
O Governo deixou cair as "manifestações de fortunas" na declaração de IRS deste ano, até agora visto como um instrumento fundamental para o combate à fuga e fraude fiscal. É que, ao contrário do exigido em 2006, os impressos do IRS para 2007 não obrigam à declaração de compra de bens imóveis ou viaturas acima dos 250 mil euros e 50 mil euros, respectivamente».
O Governo deixou cair as "manifestações de fortunas" na declaração de IRS deste ano, até agora visto como um instrumento fundamental para o combate à fuga e fraude fiscal. É que, ao contrário do exigido em 2006, os impressos do IRS para 2007 não obrigam à declaração de compra de bens imóveis ou viaturas acima dos 250 mil euros e 50 mil euros, respectivamente».
3 comentários:
Acho que se devia aproveitar o facto do senhor DGI ser supranumerário para o colocar sem demora no regime de mobilidade especial.É que são umas atrás das outras! Livra!
O homem da DGCI não faz as regras mas sim o Governo e, no mínimo, o Ministro.
Compreendo até que alguns não o gramem por ganhar o que ganha, por vir donde vem, por ser católico convicto, e até por ser feio como o caraças... mas a verdade é que se o Estado recebe mais hoje dos que nunca pagavam -- e que a Lei já obrigava a pagar -- em grande parte é graças ao trabalho de gestão desse senhor.
É o mesmo com a TAP -- que graças a um homem e à sua equipa (todos ganham como o caraças e também não são lá muito bonitos) -- que saiu em poucos anos da falência técnica, dum calote monumental dado pela SwissAir e da eminência do despedimento colectivo; para uma situação tão confortável que até lhe ia quase permitindo adquirir a Varig.
Se tivessemos mais gente desta qualidade na nossa Função Pública se calhar ela não funcionava mal nem era necessário despedir resmas de sulbalternos para justificar os erros de administração e de políticas contínuos de todos esses apaniguados que a enxameiam.
Eu não sou nada contra que se pague régiamente a quem demonstra capacidade e trabalho. Eu sou é contra os milhares de chulos que polulam por toda a nossa Função Pública e pelas empresas participadas em cargos de alta Direcção e a ganhar principescamente para não fazerem nada ou então fazerem mal, muito mal.
Tudo o resto é comunismo primário e retrógado.
Até mais.
Ó Mário, não me diga que acredita que os dirigentes máximos dos serviços de níveis hierárquicos nos quais o principal critério de nomeação é A Confiança Política não têm nada a ver com a definição das políticas por cuja execução são responsáveis. Você sabe mais que isso e o seu trabalho demonstra-o.O que me parece criticável é o modo como é gerida a sua actuação – pelo próprio – e acredite que dificilmente encontrará alguém que seja maior defensor do pagamento de salários elevados aos titulares de altos cargos da administração pública do que eu. Para que quem mexa no mel não lamba os dedos. Mas tudo devidamente regulamentado, claro e transparente – provavelmente como complemento do salário base, esse sim, obrigatoriamente inferior, não ao do PM mas sim ao do membro do Governo perante o qual ele reporta, para que haja, pelo menos, a ilusão da existência de uma hierarquia com graus diferentes de responsabilidades – e iguais para todos e nada melhor do que exigir às pessoas nessas condições aquilo que elas já exigem aos seus subalternos: o cumprimento de objectivos previamente estabelecidos. De resto, nada contra a estampa física do Tipo nem contra outro qualquer detalhe intelectual do mesmo que não o já referido acima. Simplesmente, acho que foi o próprio que se pôs a jeito com a conversa da missa. Finalmente, não divida o Mundo em Comunistas Primários e o seu Simétrico ou o seu Oposto pois há cambiantes que podem ser interessantes quando relacionadas com a circunstância de cada um no seu meio. Os Ávêpistas que o digam…
Cumprimentos
Keep up …
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