segunda-feira, junho 30, 2008
domingo, junho 29, 2008
Tanto elogio à Câmara da Moita e depois nem foi convidado...
BOXE-João Lobo X Vitor Cabral = 1 a 1 (JM 26.06.2008)
BOXE-Vitor Cabral X João Lobo = 1 a 0 (JM 12.06.2008)
Inédito na História do AVP-4 dias sem postar nada
Isto dá mesmo que pensar...
terça-feira, junho 24, 2008
Última Sessão da Câmara Municipal da Moita (pública), 18.6.2008
Ao responder a um Requerimento apresentado pelo Vereador do BE – Joaquim Raminhos, com o objectivo de se esclarecerem alguns pormenores referentes ao processo de demolição da Estação de Alhos Vedros, o Vice Presidente Rui Garcia, não autorizou a audiência com os Arquitectos Carlos Matos e Jorge Bonito.
Esta atitude reflecte a prepotência e arrogância da maioria CDU que dirige o Município da Moita.” – refere um comunicado da Comissão Concelhia da Moita do Bloco de Esquerda.
Afinal de que tem medo o Sr. Vice-Presidente?
É sabido que em torno deste processo que envolve a REFER e a Câmara, existem ainda muitos aspectos que devem ser esclarecidos, e deve ser dada essa informação à população.
Enquanto a REFER emitiu um comunicado, dando a entender que a Câmara de tudo sabia, e que nunca tomou uma posição contrária, por sua vez a Câmara refere-se contra o processo de demolição das estações, e afirma que em devido tempo tinha revelado a sua preocupação sobre o assunto junto da Administração da REFER.É preciso esclarecer todo este processo, até ao fim.
A população merece uma informação adequada, para que no futuro situações destas não se voltem a repetir.Afinal de que tem medo o Sr. Vice-Presidente?” – acrescenta o comunicado do Bloco de Esquerda.
Bloco de Esquerda rejeita esta atitude prepotente e anti democrática.
O Executivo CDU ao impedir que um Vereador não contacte com os Técnicos, seja sobre este assunto ou outro assunto qualquer, não contribui para que haja transparência nos processos e não se coaduna com um regime democrático e de liberdade de expressão e comunicação entre cidadãos.O Bloco de Esquerda denuncia esta conduta, que mais parece estarmos na Madeira, do que vivermos no Concelho da Moita, terra de resistência, onde muitos munícipes se debateram pela liberdade ao longo de anos.
O Bloco de Esquerda rejeita esta atitude prepotente e anti democrática do Executivo da CDU, exigindo que seja reposta a liberdade de comunição e expressão no Município da Moita.
O Bloco de Esquerda tudo fará para que a população fique esclarecida sobre o processo de demolição das Estações da Moita e de Alhos Vedros.
Está em causa a defesa e a preservação do Património Histórico e Cultural, que tem estado à mercê da incúria e abandono, tendo parte dele já desaparecido.” – salienta a finalizar o comunicado da Concelhia da Moita do Bloco de Esquerda.
domingo, junho 22, 2008
Se calhar devíamos ter avisado...
sexta-feira, junho 20, 2008
Buraco na Via Pública
Os eleitos do partido socialista na Assembleia de freguesia de Alhos, vem a quem de direito solicitar informação escrita sobre:
Para quando:
Detecta-se no local e através da foto anexa o incomodo e o perigo para os automobilistas que utilizam o local, tal como para os transeuntes que tem que utilizar o respectivo passeio.
Atenciosamente:
José Augusto Ribeiro Moura
Moção do BE, Moita
Alhos Vedros jamais esquecerá!
A Estação de Alhos Vedros representava para a população desta vila um marco do seu desenvolvimento, que tem vindo a regredir com o encerramento e desmantelamento do seu tecido industrial tornando esta vila com cerca de 500 anos de história cada vez mais pobre.
O edifício da Estação de Alhos Vedros poderia ter sido preservado e colocado ao serviço das populações como mais um equipamento social ou cultural de que esta vila se encontra carenciada.
Em face do exposto, a Assembleia de Freguesia de Alhos Vedros reunida em Assembleia Ordinária no dia 13 de Junho de 2008 delibera o seguinte:
1. Condenar a demolição da Estação de Alhos Vedros e repudiar o acto bárbaro perpretado pela empresa pública REFER, uma vez que ignorou todos os apelos para o diálogo e os esforços desenvolvidos para a realização de reuniões, cujo objectivo era encontrar soluções entre as partes que priveligiassem a preservação daquela estrutura.
2. Felicitar a população de Alhos Vedros que expontâneamente soube exercer de uma forma exemplar o seu direito de cidadania, ao criar um Movimento de Cidadãos, que tendo simplesmente como único objectivo defender o seu património e preservar a sua memória colectiva que representava a Estação de Alhos Vedros, soube, de uma forma ordeira, manter-se em vigília durante dois dias até de madrugada, em protesto e solidariedade na defesa e preservação daquela Estação.
3. Solicitar dos órgãos autárquicos uma informação mais atempada às populações sobre projectos de demolição ou alteração de equipamentos relacionados com o seu património histórico-cultural, de forma a que estas se possam pronunciar sobre a importância da sua manutenção (ou não) e contribuir participadamente na sua defesa e preservação.
Alhos Vedros, 13 de Junho de 2008
Os autarcas eleitos pelo Bloco de Esquerda
Carlos Alberto Correia Braz Vardasca
Maria Gabriela Filipe
________________________________
Nota: Na eventualidade de vir a ser aprovada, solicita-se o envio desta moção para os seguintes órgãos:
Junta de Freguesia de Alhos Vedros
Câmara Municipal da Moita
REFER (Rede Ferroviária Nacional)
Ministério dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas
Órgãos de Comunicação Social do Concelho
Assembleia da República
Novos Ataques Terroristas perpectivam-se...
quinta-feira, junho 19, 2008
Ataque terrorista ?
O Movimento declara que as acções directas vão continuar até que a Vinha das Pedras se torne uma cidade estado, em conjunto com o território insular da Ilha do Rato e todo o espaço que actualmente pertence ao porto de Lisboa, o Cais Novo de Alhos Vedros, que pertence à freguesia e futuro concelho de Alhos Vedros.
Teme-se que as pretenções deste nóvel movimento vão tornar-se problemáticas com o "Movimento para a Restauração do Concelho de Alhos Vedros", que já declarou que esses territórios são parte integrante do futuro concelho de Alhos Vedros, assim como o Lavradio e Vale da Amoreira, a Baixa da Banheira poderá passar para o concelho do Barreiro, declararam os porta vozes do MRCAV, em mensagem recebida aqui no AVP.
Ainda tudo é possível
Mas um pouco antes de acabar a primeira parte, apareceu a seguinte legenda no ecrã:
Se isto é possível, então qualquer outro milagre é possível
A UE à força.
Esta UE dos grandes países e grandes corporações, quer a todo o custo implementar este acordo de Lisboa porque os interesses económicos em jogo são demasiado altos e vão fazer que ele seja posto em prática nem que seja à força e mesmo que vá contra todas as vontades dos povos europeus.
A validação do acordo nestes 19 países, feito nos seus parlamentos não tem valor algum, pois trata-se de soberanias nacionais que estão em causa, no caso da Alemanha, França e Grã-Bretanha, isso irá significar pouco em termos de soberania, pois esses três grandes preparam-se para reinar sobre os outros restantes, acabando com as Pátrias e criando as Euro-Regiões. É dividir para reinar, até que deflagrem entre esses três grandes, conflitos insanáveis devido à vertigem da exploração dos outros membros, depois regiões da UE, e se os saques não forem divididos igualmente entre esses três grandes.
A única votação válida para este acordo até agora, foi dada pela vontade soberana do povo Irlandês, pois foi o único País que teve de fazer referendo devido à sua própria constituição.
Todos os Países que votaram favorávelmente este acordo têm de fazer referendos em cada um dos 19 países que assinaram em cruz, sabe-se lá porquê, e em todos os outros que faltam ratificar este acordo de Lisboa. Trata-se das soberanias nacionais o que está em jogo e se os povos europeus não votarem em referendo, nunca aceitarão o resultado do acordo de Lisboa. As lutas entre o poder e os povos que vivem nas Pátrias europeias, criarão um ainda maior abismo entre governantes e governados, isto aliado à crise que atravessa a Europa e especialmente Portugal, faz com que exijamos que haja referendo aqui em Portugal, como foi prometido pelo PS e PSD, partidos que mudaram depois de sentido de voto, vá-se lá a saber porquê.
quarta-feira, junho 18, 2008
Isto deve ser só para Mestres
CONVITE
Na sexta-feira, dia 20 de Junho, pelas 18h00, terá lugar no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, uma mesa-redonda a propósito da publicação do Atlas do Ambiente do Le Monde diplomatique, iniciativa para a qual lhe dirigimos este convite.A mesa-redonda contará com os seguintes intervenientes:
● Viriato Soromenho-Marques (Universidade de Lisboa) - «Política de ambiente em Portugal»
● Luísa Schmidt (ICS) - «Cidadania ambiental, entre os "interesses" e a Governança»
● João Pato (ICS) - «Políticas públicas da água em Portugal»
● Sandra Monteiro (Le Monde diplomatique - edição portuguesa) - «Cartografar análises e soluções»
Entrada livre.
Luísa Schmidt
«A humanidade não se define pelo que cria,mas por aquilo escolhe não destruir.»
Atlas do Ambiente disponível a partir do dia 20 de Junho
terça-feira, junho 17, 2008
E depois nós é que somos coiso e tal?
Alguém informa o mulherio, em especial o moiteiro, que não há nada melhor que a coisa em si?
Que a malta de Alhos Vedros não se importa de também levar ao domicílio, enquanto os boieiros moiteiros vão prá esplanada amandar bocas às mulheres dos vizinhos.
Será outro Parque Temático?
Não se justifica
A malta percebe que ele não é amigo do outro à primeira.
Bom esforço, amigo Frederico, mas tenta outra vez
Na edição online de O Rio o meu estimável amigo Frederico Tavares saca de uma prosa longa sobre aquilo que ele acha ser o papel de alguns na defesa de tudo aquilo que desapareceu em Alhos Vedros nos últimos tempos.
Enumera lutas, protagonistas, momentos e alinhava alguns qualificativos acerca de várias posições tomadas sobre questões do património da região.
Não percebo como podem ser considerados Velhos do Restelo aqueles que admiram a silhueta da passagem pedonal junto ao Bairo das Palmeiras.
Mas ele lá sabe.
Agora indo ao essencial, o que o Frederico esquece é que todas as lutas em que ele diz que uns estiveram e outros não, foram todas perdidas.
Isso significa que ou os guerreiros eram fracos ou a estratégia usada foi ineficaz.
Porque se há coisa que temos por certa nesta terra é que a partir do momento em que há uma Comissão de Utentes estamos tramados porque a coisa vai fechar mesmo.
É só existir uma Comissão qualquer e lá aparecem os controleiros do costume a riur para as fotos, antigamente de O Rio e agoar só do Jornal da Moita e eficácia ZERO!
Porque essa é a triste verdade: o activismo local é de uma incompetência gritante, quando não é oura e simplesmente instrumentalizado.
Há uns tempos atrás correu abaixo-assinado destinado a promover a recuperação da Capela da Misericórdia de Alhos Vedros.
Foi só fazerem um par de reuniões e aquilo morreu de morte morrida, que ninguém conseguiu fazer nada do que prometeu.
Quanto à estação da CP de Alhos Vedros, quando apareceu uma bem intencionada Comissão já se sabia há muito nos círculos políticos locais que a estação estava condenada.
O que o Frederico poderia fazer, com ganho, em vez destas prosas - será uma pré-candidatura á Junta? - era fazer um levantamento dos sucessos destas coisas a que chamam "lutas" e que nunca dão em nada e só demonstram a pequenez dos pseudo-lutadores e de comissões fantasmas mandadas criar pelo aparelho.
Não sendo de nenhum partido local ou nacional, não me cumpre defender ninguém, mas apenas relembrar que vai para quase 35 anos que quem governa este concelho são os mesmos, só tendo mudado as gerações, mas tendo piorado gravemente a qualidade de muitos dos protagonistas.
E já fica pior que mal queixarem-se sempre do papão Poder Central.
Se é assim, para que serve o Poder Local?
Só para dar empregos a primos, conhecidos, sobrinhos e raparigas da vizinhança?
domingo, junho 15, 2008
Dossier Bilderberg 1
O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, acadêmico, midiático ou político.
Devido ao fato das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registradas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático de discussão de temas sociais aberta e publicamente) e de inúmeras teorias da conspiração.
O grupo de elite se encontra anualmente, em segredo, em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, Holanda do Sul, Países Baixos.
Propósito
A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos.
A cada ano, um "comitê executivo" recolhe uma lista com um máximo de 100 nomes com possíveis candidatos.
Os convites são enviados somente a residentes da Europa e América do Norte.
A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido.
A alegação oficial do Clube de Bilderberg é de que o sigilo previniria que os temas discutidos, e a respectiva vinculação das declarações a cada membro participante, estariam a salvo da manipulação pelos principais órgãos de imprensa e do repúdio generalizado que seria causado na população.
A teoria que mais se opõe à teoria oficial diz que o Clube Bilderberg tem o propósito de criar um governo totalitário mundial.
Mais três razões para gostar da Irlanda
E não falo da música ou daquele tipo que estraga os vídeos...
Campanha da Mamografia Digital Gratuita BR
É Dever de todos nós dar um pequeno contributo temporal e não monetário das nossas potencialidades em prol da sociedade, fazendo parte de uma cultura informativa e formativa.
sábado, junho 14, 2008
Pelo Seixal
E nós ralados com isso!
«Sócrates assume "derrota pessoal"
O problema é o resto da notícia, onde se descobre qu o sentido do voto do povo só interessa quando dá jeito. E isto é igual a nível europeu, nacional ou local, porque vergonha na cara é coisa que qualquer político não tem:
Entendam-se!
sexta-feira, junho 13, 2008
Especial Irlanda 1
O PDM moiteiro em notícia no Público
Quando os Sociais-Fascistas se tornam Admnistradores
Não sei como a Zita Seabra, antiga Social-Fascista, convive com os trabalhadores das suas empresas, mas Carlos Mendes, o administrador da REGISET sabemos, devido a esta carta que Emilía Rosa Figueira da Baixa da Banheira, enviou para o Jornal da Moita de 12 de Junho de
2008 e que já mereceu comentário do director do RIO.
Comentário de Brito Apolónia:
A Mãe (*)
Li ontem no jornal da Moita (12/6/2008), a carta de uma militante comunista (daquelas que dão carácter, profundidade e dimensão à luta do PCP), uma mulher operária, devotada desde sempre à militância e à entrega (ex: Festa do Avante, Campanha das Filhós, Comissão de Utentes da Saúde, entre outras mais) e, pelo que li e conheço do caso, fiquei triste. Muito triste.
Fiquei triste pelo facto de esta camarada ter querido colocar um problema de âmbito laboral e político de que a sua filha se diz vítima, e de ter sido impedida de o fazer, por acaso, num sítio certo, um plenário de militantes do partido, pelo que ocorre perguntar: Então os militantes, por mais razões que possam ter ou invocar, nem sequer são ouvidos, ou são pura e simplesmente impedidos de falar em plenário? A que troco, afinal?
Entre camaradas, gente da mesma luta, uma trabalhadora sofre alegados vexames e prepotências e quando a mãe quer “queixar-se” de medidas e atitudes alegadamente arbitrárias ou persecutórias, conducentes a retirada de regalias/direitos adquiridos e à instauração de um processo disciplinar a sua filha (também ela com militância no currículo) e, passados tantos meses, nem sequer deixam a mãe ser ouvida, ter opinião?
Aonde é que se chegou no concelho da Moita?
Em casa de ferreiro, espeto de pau!
José de Brito Apolóniajornal@orio.pt
quinta-feira, junho 12, 2008
Vem aí borrasca...
O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu esta quinta-feira que "em alguns momentos" da paralisação das empresas de transportes sentiu "o Estado vulnerável" e garantiu que irão ser tomadas medidas.
"Todos temos que tirar lições do que aconteceu nestes três dias. Uma das lições que tirei: nalguns momentos eu senti o Estado vulnerável", disse, em resposta ao líder do BE, Francisco Louçã, durante o debate quinzenal no Parlamento.
"Vamos tomar medidas para que não o seja mais: algumas infra-estruturas não se compreende que estejam tão dependentes do abastecimento de combustível por via rodoviária", disse.»
Cuidado com esta última frase porque pode indiciar a tomada de medidas aparentemente de prevenção, mas efectivamente de repressão dos direitos dos cidadãos.
Calma
Ainda vai para a CCDRLVT e para ratificação pelo Governo.
mesmo que pareçam ser apenas formalidades, nada está em vigor antes da aprovação final.
Agora se já andam por aí a fazer tudo como se estivesse aprovado é toda uma outra conversa que eu gostaria de saber se a Oposição está a fiscalizar devidamente.
Alguém agarrou no PDM em vigor e percebeu se o que anda a ser feito está dentro da legalidade mesmo legal?
Rápido como um Relâmpago ! Eficaz como um Raio ! É um Super Herói ?
Foi o PDM que foi aprovado.
Ontem precisamente à hora que começava o jogo da selecção portuguesa e que a luta dos camionistas se desenrolava, não é que a CMM aprova a versão final do PDM, isto só visto...quero eu dizer, para quem o viu.
Declaração de Voto dos vereadores do PS
Declaração de Voto do vereador do PSD, Luís Nascimento
quarta-feira, junho 11, 2008
terça-feira, junho 10, 2008
AVP Musical Radical
Lesbians on Ecstasy, só o título do grupo (que é francês) é fabuloso.
A música podia ser melhor, mas não se pode ter tudo.
Eu acho bem
«BE quer esclarecer alguns factos sobre o conhecimento antecipado do processo de demolição da Estação de Alhos Vedros»
Porque o shôr Presidente não se pode escapar sem sabermos até que ponto o poder moiteiro sabia das coisas e, à última hora perante os protestos, deu a entender que não.
Porque parece que esta táctica não foi usada pela primeira vez...
Não havia mesmo necesidade nenhuma
«Atropelamento mortal marca segundo dia de paralisação
O atropelamento mortal de um elemento de um piquete que participava no protesto promovido pela empresas de transporte de mercadorias está a marcar o segundo dia desta acção que está a decorrer em muitas zonas do país.
A morte do integrante deste piquete deu-se na região da Zibreira, em Alcanena, quando um camião tentou furar este bloqueio à porta do Minipreço local.»
Já agora, diga-se que a cobertura da SIC deste acidente no Jornal da Noite foi verdadeiramente lamentável, quase se como fossem os colegas do piquete que tivessem atropelado o colega.Podiam ser pró-Governo, mas ao menos disfarçarem um bocadinho.
segunda-feira, junho 09, 2008
A paralisação das empresas de transportes de mercadorias
Os empresários/trabalhadores são na sua grande maioria empresários em nome individual, que têm um camião ou dois, as pequenas e médias empresas têm no máximo dez camiões.
O protesto visa a necessidade premente do governo tomar medidas que impeçam a destruição destas micro, pequenas e médias empresas de transporte rodoviário, porque com a impossibilidade de pagar aos seus trabalhadores e de assegurar contratos rentáveis, devido à subida constante do gasóleo, que está imparável desde o começo do ano, aliado à crise que atravessa Portugal, faz com que os bancos recusem crédito às transportadoras por serem consideradas empresas de alto risco.
Na realidade a política deste governo visa a destruição das micro, pequenas e médias empresas, que são a base da nossa economia, para depois serem substítuidas por grandes empressaa multinacionais. Transformando assim a nossa economia nacional numa economia regional europeia, ficando os portugueses que sobreviverem, ou não emigrarem apenas serviçais de produtos turísticos também eles dimensionados por grandes empresas multinacionais.
Esta destruição de uma Pátria, no seu tecido produtivo, destributivo, não se contém aqui. Também passa por uma contínua e persistente destruição do sistema nacional de saúde e da escola pública, do interior do País e das zonas transfronteiriças, onde os portugueses se vão abastecer em Espanha de combustíveis e géneros alimentícios, pois são mais baratos do outro lado da fronteira.
A manifestação dos professores, da CGTP, que abrangeu o sector público e o sector privado e esta paralização dos camionistas é extrapolada à luta da sociedade civil e não se consigna aos sindicatos.
Estas lutas terão de ter consequências para com este governo de eurocratas que só defendem o interesse dos grandes grupos económicos.
Sem uma organização concertada de todos os portugueses que trabalham e que dia a dia vêm o seu poder económico a baixar e este País a esvanecer-se. Que vêm os ricos cada vez mais ricos e os governantes cada vez mais cegos e alienados da realidade não haverá solução para a nossa Pátria.
Sem haver uma concertação de esforços e de lutas, corre-se o risco de sectorialmente as forças se irem perdendo, fazendo assim com que este governo sobreviva a esta crise imensa que não criou própriamente, mas que aprofundou imensamente.
É por isso que uma Greve Geral Nacional urge !
Façamos uma Greve que pare todas as micro, pequenas e médias empresas e todo o funcionalismo público, com ou sem o apoio dos sindicatos.
Esta Greve Geral e Nacional é urgente e necessária e terá de durar até que este governo caía e se forme uma Frente Nacional de Salvação da Pátria.
A Luta só deverá parar quando este governo e este estado caíam, como antes cairam de podres, a monarquia, a primeira república e o nacional-corporativismo de Salazar e Marcelo.
E alguém está preocupado com isso?
domingo, junho 08, 2008
Curiosidade
Parece que é sobre transportes e parece que é a dizer que os Governos do PS, PSD e CDS-PP estiveram todos mal nos últimos 31 anos.
O que significa que estiveram bem até 1977.
Curioso.
Mais uma promessa cumprida e quase nos esquecíamos!
O AVP está com o AVG na denúncia desta Fraude Anti-Virótica
sábado, junho 07, 2008
sexta-feira, junho 06, 2008
O Acordo Ortográfico
quinta-feira, junho 05, 2008
AVP - TV
Também às 4ªs feiras, mas neste caso à noite e na RTP2, uma série pateta que nos faz rir um bocadinho no meio de tantas tristezas.
AVP - BD
quarta-feira, junho 04, 2008
Que chatice, carago!
«FC Porto suspenso por um ano das competições europeias»
Cá se fazem, cá (às vezes) se pagam.
Até a Barraca Abana !
terça-feira, junho 03, 2008
O que restou na caixa de pandora...2
O que restou na caixa de pandora...1
segunda-feira, junho 02, 2008
O Histórico da Luta contra a destruição das Estação de Alhos Vedros, pelo Carlos (Brocas).
Resenha histórica de um movimento popular.
De modo a que fique registado, também aqui no http://berbequim.wordpress.com, a seguir seguem algumas linhas do que vivi nesta ultima semana na tentativa (frustrada) de defesa da preservação da Estação de Alhos Vedros.
No dia 26/05/2008 sensivelmente pelas 22H00, um grupo de cidadãos de Alhos Vedros, reuniu-se na Praça da Republica de Alhos Vedros, na esplanada do Café Ensaio (felizmente com um oleado por cima da estrutura pois chovia bastante), tendo sido tomadas algumas decisões relativas à posição a tomar e criado o Movimento de Cidadãos Para a Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros. Inicialmente pensou-se convocar a população para uma reunião a realizar na cave da SFRUA - Velhinha no dia seguinte contudo, chegou-se à conclusão de que seria preferível, e de modo a conseguir-se uma maior mobilização, efectuar essa reunião na Quarta-Feira dia 28/05/2008. Para a mesma foram convocados, não só alguma comunicação social, como também os órgãos autárquicos e a REFER.
Relativamente aos órgãos autárquicos, a única pessoa a aparecer foi a Presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, que afirmou desconhecer completamente que se encontrava previsto ser derrubado o edifício da Estação.
A reunião realizada no dia 28/05/2008 onde compareceram para cima de 100 pessoas, foi bastante participada em termos de intervenções do publico presente. Para evitar repetições de textos (e não alongar muito este que já o irá ser) poderá ser consultado um resumo da mesma no Jornal On-line O Rio aqui: http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2402, que apesar de não transcrever todas as intervenções (as mais inflamadas por exemplo) transmite com fiabilidade (e outra coisa não seria de esperar do Sr. Brito Apolónia) o que se passou na mesma.
Às páginas tantas, “alguém” informa a mesa de que tinha acabado de receber uma mensagem no seu telemóvel, informando que nesse preciso momento, penso que seria por voltas das 23H30, a Estação já se encontrava completamente vazia, e que os Empreiteiros contratados se preparavam para dar inicio ao derrube do Edifício. Nesse preciso momento um dos participantes encontrava-se a efectuar uma proposta à mesa com 6 pontos, em que no ultimo propunha que, quando se desse por terminada a reunião, os presentes deslocarem-se para o largo da Estação de modo a manifestarem também ali a sua indignação. Claro que, mediante a informação que se pensou ser fidedigna, todos os presentes se deslocaram de imediato para o local.
Veio então, já no local, a constatar-se que a informação era falsa. Além dos “manifestantes” não se encontrava ninguém da REFER ou do Consorcio que se encontra a proceder às Obras no local. Independentemente do resto, a única coisa para que serviu essa informação foi para destabilizar, ou seja, para terminar ali mesmo a reunião.
Contudo, e dado que a vontade dos presentes pela preservação do Edifico era grande, logo ali se estabeleceram inúmeros contactos com meios de comunicação social na tentativa de dar a conhecer ao Pais a nossa revolta.
Conseguiu-se falar com a TSF, veio um repórter da LUSA, e uma equipa de reportagem da SIC. A 29/05/2008, Portugal teve conhecimento do que se passava em Alhos Vedros através da SIC Noticias, da TSF e de diversos Jornais (ver um dos post’s anteriores). Já de madrugada, e dado que nada previa que a Estação fosse derrubada nesse dia, foi convocada uma nova vigília para o dia seguinte, dia 29/05/2008 pelas 22H30, tendo novamente sido convocada a Comunicação Social, os Órgãos Autárquicos (que relativamente à Câmara Municipal da Moita apareceram em peso).
Nesse dia sim, encontravam-se presentes funcionários do Consorcio, a GNR e mais tarde, perto da 01H00, uma carrinha do Corpo de Intervenção.
Encontravam-se também presentes certos “artistas” que mais não queriam que era praticar desacatos, talvez pela bebedeira ou por coisas mais duras mas, conseguiu-se levar a melhor e não existiram qualquer tipo de conflitos.
De frisar que, nessa segunda vigília, pensa-se terem estado presentes qualquer coisa como 250 pessoas.
Como referi acima, desde o Presidente da Câmara a quem foi dada a palavra, mas isso é assunto para mais à frente, passando por vereadores e assessores da força politica (PCP/CDU) que se encontra à frente dos destinos da Edilidade, estava tudo em peso na vigília, inclusivamente um Deputado da Assembleia da Republica, O Sr. Bruno Dias do PCP (claro).
A vontade de lavar a cara foi impressionante.
Após a intervenção de um dos elementos do Movimento, foi dada a palavra ao Presidente da Câmara, Eng. João Lobo que se manifestou contra a falta de informação aos Órgãos Autárquicos por parte da REFER e propôs que, dado que existia uma vedação em terrenos públicos, a mesma fosse por todos retirada dado que não existia, por parte da Autarquia, autorização para esse facto. Assim aconteceu e tudo teria corrido bem, não fosse os acima referidos “artistas” terem mexido no que não deviam, ou seja as vedações dentro da própria Estação, dando origem a que, membros do movimento, sujeitos às “bocas” dessa cambada de energúmenos, tivessem de andar a repor a referida vedação, auxiliados inclusivamente pelo Vereador do PSD Sr. Luís Nascimento.
Veio a saber-se depois, já a situação se encontrava reposta, que os funcionários que lá se encontravam, deram conhecimento à GNR de que, tal (o desmanchar das vedações dentro da Estação) estava a acontecer. Só que, quando, e ai se mostra o civismo com que a situação foi tratada por parte do movimento, a GNR veio tirar satisfações nada havia a reclamar.
A Estação não foi derrubada nessa noite mas sim a na Sexta-Feira dia 30 a partir das 10H00.
O Movimento de Cidadãos Para a Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros falhou o seu objectivo mas, demonstrou-se que em Alhos Vedros existe gente interessada na preservação do seu Património.
Foi uma excelente demonstração de Cidadania.
Há contudo, na minha perspectiva, que apurar responsabilidades, pois, independentemente do que se diz, do que se tenta demonstrar em publico, há eleitos que, ou por incúria, ou por “esquecimento”, ou mesmo por outras razões que para tentar ser politicamente correcto não as vou escrever, faltam à verdade.
Senão vejamos, será que o comunicado da REFER em http://www.refer.pt/pt/noticia.php?id=426 não é suficientemente elucidativo?
Será que, e contrariando o comunicado da Câmara Municipal da Moita e as palavras do Sr. Presidente João Lobo, a carta recebida pela Câmara, à atenção do Presidente, e assinada pelo Presidente do Conselho de Administração da REFER não o será?
É com toda a certeza elucidativa de quem, têm a maior fatia de responsabilidade na destruição do Edifico da Velha Estação de Alhos Vedros.
A REFER peca pela falta de dialogo (que até se entende por ser em cima do acontecimento depois de mais de 2 anos de “negociações” com a Edilidade) e por se borrifar para o Património construído. É bem mais fácil (e económico) deitar abaixo e fazer de novo, do que ter despesas de conservação com um Edifício que, apesar das transformações ao longo do tempo, remonta(va) ao ano de 1861.
Contudo, o Edifício em causa foi colocado à disposição dos Órgãos autárquicos no inicio do processo e, foi pela Câmara Municipal considerado que, devido ao facto de a Plataforma de embarque de passageiros ter de ser elevada relativamente à cota a que se encontra, o Edifício ficaria sem utilidade, além da despesa que a manutenção do mesmo traria.
Esqueceram-se que, o Edifício tinha 3 entradas pela frente e que, poderiam eventualmente efectuar um protocolo com uma qualquer colectividade ou associação, de modo a que a mesma assegura-se a ocupação e manutenção do mesmo.
De frisar que, Alhos Vedros é das Freguesias culturalmente mais activas do Concelho e, apesar de já existir um pólo cultural, o Moinho de Maré, o mesmo não é suficiente para a capacidade de realização existente na Freguesia.
Falta de visão.
Falta de atenção às raízes históricas da Freguesia que já foi sede de Concelho, e que, com toda a industria que teve durante décadas, foi uma grande impulsionadora da economia concelhia, pelo emprego gerado através das Fabricas de Cortiça e Têxteis entre outras.
Em 24 de Abril de 2008, um mês antes do despoletar desta situação, o Sr. Nuno Cavaco, Vogal na Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, e assessor na Câmara Municipal da Moita, responde da seguinte forma a um Post do seu camarada Bloguista João Figueiredo em http://banheirense.blogspot.com/2008/04/quando-era-mido-assistia-ao-desfile-de.html#c9201696722770808648 :
At 3:02 PM, Abril 24, 2008, nunocavaco said…
Caro João no projecto da REFER o elevador apresenta medidas de 1,60m por 1,85m, com uma diagonal de 2,15m, portanto penso que se poderá transportar uma bicicleta.
O que nos transmite a ideia (errada????) que existe conhecimento aprofundado das alterações que vão ser executadas nas estações e apeadeiros do Concelho da Moita tanto a nível Camarário como ao nível da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira.
Resumindo, os culpados do derrube da Velha Estação de Alhos Vedros, é a minha ilação, é nem mais nem menos do que a Câmara Municipal da Moita que, pelas razões já acima expostas, e apesar de ter conhecimento desde (e não referindo a reunião do 4º. trimestre de 2005) que foi apresentado o anteprojecto no 1º. trimestre de 2006, nada fez para evitar a situação, não informou a população e, quando numa demonstração de Cidadania a população se eleva contra o facto, vêm com lágrimas de Crocodilo, descartar-se de culpas, colar-se ao Movimento Popular, e emitir comunicados, onde a verdade dos factos é de algum modo deturpada.
A REFER, ao dar conhecimento às Autarquias, está a dar conhecimento aos Cidadãos, contudo isto só seria verdade se existisse uma democracia participativa, em que a população fosse convidada a participar nos destinos da Autarquia, mas não, por cá quanto menos a população souber melhor, e o termo participação, terá com certeza outro significado.
Penso que, a frase de João Lobo quando da ultima reunião sobre o PDM da Moita “O povo nos julgou o povo nos julgará” deverá, em 2009 ser levada a sério.
O Povo deve julgar esta força politica que, à frente dos destinos do Concelho, nos últimos 10/12 anos mais não têm feito do que lapidar o Património da nossa localidade, seja ele arquitectónico ou natural, como por exemplo o caso da Velha Cadeia que nem aos vestígios encontrados deram importância, como deixar a FADESA assorear parte dos sapais à esquerda da Urbanização da Fonte da Prata e por ai fora.
De frisar também que, na noite de 29, e independentemente do que acontecesse, a população ficou convocada para uma nova reunião do Movimento, novamente na Cave da SFRUA -Velhinha. A adesão nesse dia foi fraca e ninguém das Autarquias compareceu (a comunicação social não esteve presente, eu sei).
O Movimento de Cidadãos Para a Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros deve continuar de pé, e penso que, desta vez perdeu-se a batalha mas nunca se sabe se mais tarde, e por outra qualquer razão, e na defesa de outra coisa, não conseguiremos ganhar a Guerra.
As imagens documentam o que era a Estação, e no monte de destroços que se tornou.
A carta do Presidente da REFER retirada do Blogue do Vereador Vítor Cabral, já acima referida, fica também aqui para memória futura."
Desde que não seja só para coisas de bois...
Vocês são sempre muito civilizados
Se é verdade que a REFER é a principal responsável, não é menos verdade que o pdoer local sabia disto há muito.
Por isso quando se afirma, como aqui, que:
É bo mesmo que se retirem as devidas consequ~encias e não seja esquecida a dita incúria.
O cinismo
«REFER de costas viradas para população e autarquias
Perante os últimos acontecimentos, a Câmara Municipal da Moita reforçou a sua posição junto da administração da empresa, reafirmando que seria possível proceder à relocalização da nova estação, quer do ponto de vista técnico quer funcional. Na missiva enviada, a autarquia solicita ainda uma reunião com carácter de máxima urgência ao Presidente do Conselho de Administração da REFER.»
Se há criaturas que mais detetsto do que políticos locais (ou nacionais) medíocres são políticos locais (ou nacionais) medíocres sem corahgem para ssumir os seus erros e omissões.
A CMM sabia de tudo e fez pouco mais do que nada.
Agora quer encobrir isso.
Mas já todos sabemos a verdade.
Em vão
Mas percebe-se, como não têm mais, não se importam que os outros também não tenham.
E para além disso o Colectivo está ocupadíssimo com as questões locais: entre todos conseguiram fazer sete posts em duas semanas.
É obra.
(para demolir)